
E o homem viu que, então, pecou
Hoje é Sexta-feira Santa e eu, Poetisa, Escritora e Compositora Sandra Albuquerque, trago em memória a esta data uma de minhas composições em forma de poesia, intitulada ‘O Homem viu que, então, pecou‘, com a qual fui premiada na época em 2º Lugar, num concurso de Música Gospel’, pois eu sou Evangélica
Certo dia, algo aconteceu
O que havia de se esperar
O que foi profetizado
Nada pode ser mudado
Deus jamais pode falhar.
Sendo assim, nasceu o Salvador
Sendo um príncipe, sem glória e esplendor cresceu
Mesmo operando milagres
E pregando em toda parte um homem não o quis aceitar.
E logo o crucificou
Como um viu traidor
Não procuro entender
As razões do seu viver
Cristo não se defendeu para não comprometer
Ao quem o quis crucificar
Quanto mais o fazia sofrer sentia em si grande prazer em poder crucificar
O que vivia a pregar dizendo que era a vida
E naquela imensa hora estava prestes a morrer.
Cristo nem sequer momento algum
Blasfemou contra o Senhor, seu pai
Só pediu que dele afastasse, se possível, aquele cálice
De suas doídas mãos
Quão amargo para o Pai em ver
O seu filho tão amado a perecer
Mas Ele não o impediu
Para a palavra se cumprir Deus sabe tudo que faz
Eu continuou sofrendo amarguras parecendo ali, pois muitos não aceitavam que o Messias estava ali não lhe dedicaram amor só maldade ódio e rancor
O qual calado tudo suportou
A natureza sentiu
Quando Cristo expirou
Teve por ele amor
Que a terra estremeceu
E o sol se recolheu
E o homem entendeu
Pois ele viu que, então, pecou.
Autora: Poetisa Sandra Albuquerque
Rio de Janeiro, 02/04/1980.
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Natural de Duque de Caxias (RJ). Professora, escritora e poetisa. Acadêmica Benemérita e Efetiva da FEBACLA, da qual recebeu, dentre outras honrarias, Comendadora Guanabara, Dra. h. c. em Literatura, Direitos Sociais e Humanitários e Comunicação, Acadêmica Correspondente e Internacional, Grande Prêmio Internacional de Literatura Machado de Assis, Comenda Príncipe dos Poetas, em homenagem ao escritor Olavo Bilac e Comenda Imperador Dom Pedro ll. Pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmatianos, o título Benfeitora das Ciências, Letras e Artes; Título da Real Ordem dos Cavaleiros e Damas do Rei Ramiro Il de Leão; Embaixadora da Paz e Comendadora da Justiça de Paz; pela Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos -OMDDH, Comenda lnternacional Diplomata Rui Barbosa- ‘O Águia de Haia’. Membro da Academia Caxambuense de Letras-ACL e da Academia Internacional de Literatura e Artes Poetas Além do Tempo. Colunista do Jornal Cultural ROL. Coautora em várias Antologias, dentre elas, Florbela ll , Rasgando a Mordaça, Collectânea Sonata Poética da Liberdade, Semeando Versos e Sarau Integração Cultural pela ACL. Participação na V FLAVIR e Destaque Social Personalidade 2020 e 2021.

