outubro 18, 2024
Os bichos que destruíram o reino
Supere a dor
O céu toca o mar
Caminho de pedras
O gato e o velho
Aldravia (7)
A professora Drica
Últimas Notícias
Os bichos que destruíram o reino Supere a dor O céu toca o mar Caminho de pedras O gato e o velho Aldravia (7) A professora Drica

Celso Ricardo de Almeida entrevista o jornalista Helio Rubens de Arruda e Miranda, Pai e Editor-Mor do Jornal ROL!

Hoje (14 de abril de 2021), o Jornal ROL completa 27 anos e, na programação de aniversário, o colunista Celso Ricardo entrevista  Helio Rubens de Arruda e Miranda, o jornalista que anteviu o futuro!

Inicialmente conhecido como Jornal ROL – Região On Line, cujo objetivo era veicular notícias exclusivamente da cidade de Itapetininga e Região, atualmente o Jornal Cultural ROL expandiu sua fronteira jornalística e  abrange o Brasil e o mundo, por meio de um time de 48 colaboradores, entre editores, editores setoriais, colunistas e correspondentes nacionais e internacionais.

Jornal Cultural ROL, fruto da visão futurística do jornalista paulistano radicado em Itapetininga, Helio Rubens de Arruda e Miranda, há mais de um quarto de século veiculando gratuitamente notícias de cunho cultural.

Dentro da programação de aniversário, o colunista Celso Ricardo de Almeida entrevista o jornalista Helio Rubens de Arruda e Miranda, a quem, carinhosamente, denominamos ‘Pai do ROL‘ e ‘Editor-Mor‘!

(Sergio Diniz – Editor)

Abaixo, a entrevista na íntegra:

Helio Rubens de A. Miranda

Para início de nossa conversa, considero salutar demonstrar para nossos leitores uma biografia sua, no entanto, nesta feita gostaria de fazer diferente, gostaria de pedir que faça uma autodescrição para demonstrar como você se define. Portanto, quem é Helio Rubens?

 Helio Rubens é, sobretudo, um idealista. Que acredita na Lei da Evolução e, portanto, acha que tudo que acontece – inclusive o que achamos ‘ruim’ – é uma peça de evolução. Não é religioso, mas tem fé em que estamos às vésperas de viver em um ‘novo mundo’, onde o valor maior não vai ser o dinheiro, a fama ou o poder e sim, onde vai vigorar em sua plenitude a fraternidade, o amor e a cultura. Que acredita que nessa Nova Era o planeta Terra será um país só, habitado por um povo que será identificado como humano, sem fronteiras físicas ou monetárias e gerido por um poder central que, em nome de todos os terráqueos, poderá dialogar com seres extraterrestres. Que é um ser humano feliz com a riqueza que tem; esposa, filhos, netos, bisneto, amigos e parentes maravilhosos e que acredita piamente que depois da morte restará apenas os exemplos dados em vida.

 

A pandemia afetou de alguma forma a sua produção intelectual e cultural?

Sim, para melhor. Aumentou meu tempo disponível para novas leituras, filmes e comentários culturais. Nesse aspecto, acho que ela foi contributiva para com a humanidade. Há quem garanta que a cada cem anos ela reaparece para mostrar a todos que não existe poder maior que o dela e que os ricos, os poderosos, os cultos e ignorantes, os nascidos aqui ou ali, os com cores de pele diferenciada, os sexuados, assexuados ou idosos ou crianças são tratados da mesma forma. A pandemia nos mostrou também que ela é minúscula, invisível aos olhos humanos, mas mais poderosa que os arsenais nucleares e as mais sofisticadas tecnologias. E que é poderosa o suficiente para matar milhões de pessoas e não ser punida por isso. Foi graças a ela, ainda, que as famílias se uniram mais, os pais tiveram mais tempo para conversar com seus filhos e o trabalho pode ser desenvolvido em casa, sem necessidade de locomoção, o que beneficiou até o meio ambiente, com a redução do consumo de combustíveis. E mais: ela nos mostrou também como é importante a vida em sociedade, os amigos, os abraços, os apertos de mão, os jantares em comum, as reuniões familiares.

 

EEPG ‘Fernão Dias Paes’

Podemos considerar que sua experiência como jornalista remonta ao seu tempo de criança, quando editou e publicou o jornal ‘O Fernão Dias Pais’ no colégio onde estudava. Você considera que esse já era um prelúdio que estava por vir? E quais recordações você tem dessa época?

Sim, sim, eu costumo me autodefinir como já tendo “nascido jornalista” pois desde os primeiros anos de estudo no Colégio Estadual e Escola Normal Fernão Dias, em São Paulo, eu já me preocupava em colher e transmitir informações, o que me fez me dedicar mais ao estudo da nossa língua pátria e dos meios de comunicação existentes. Nessa escola, a propósito, fui, aos 15 anos, o primeiro presidente do Grêmio Estudantil local e, juntamente com meu primo-irmão Claudio Bloch, já escrevíamos para o jornal do bairro chamado ‘Gazeta de Pinheiros’, na capital de São Paulo. Devido a esse jornal da escola, aprendi a ser ‘tudo’ em um jornal: pauteiro, repórter, redator, paginador, diagramador, revisor, diretor de arte, revisor etc. e aprendi até a arte da impressão em mimeógrafo. Aprendi também a conhecer técnicas de distribuição (como fazer o jornal chegar às mãos dos colegas); políticas de comercialização (como angariar anunciantes para pagar os custos) e a enfrentar a censura do poder estabelecido pelo diretor da escola, pois não aceitei submeter o jornal a ele e, como consequência, tiver que passar a entregar os exemplares na rua, à saída dos estudantes…).

 

Você já trabalhou em diversos meios de comunicação, como em revistas, jornais, rádio e TV, inclusive em uma filial da Rede Globo. Com qual desses o agradou mais e por quê?

 Na verdade sempre gostei de tudo mesmo, sem uma preferência especial, porque gosto de escrever (as mídias impressas exigem isso) e a me comunicar verbalmente (desenvolvi essa habilidade no rádio e depois na TV). Talvez seja por essa razão que profissionalmente enveredei pelos caminhos da comunicação desde cedo (publicidade e propaganda, marketing etc.)

 

Credito: Arquivo CB/D.A Press. Pessoas leem o o Diario da Noite.

Hoje existem muitos críticos aos veículos de comunicação, sendo que uns ressaltam que eles perderão a credibilidade. Você, como jornalista e que atravessou vários momentos políticos, sociais e culturais do Brasil, que avaliação faz do sistema jornalístico brasileiro atualmente?

Acho que a mídia, de um modo geral, melhorou muito. Deixou de ser ‘uma brincadeira’ ou uma ‘aventura’ para se tornar um negócio importante e com muito dinheiro envolvido. Desde quando trabalhei nos Diários Associados (Diário da Noite, Diário de São Paulo, TV, Rádio e TV Tupi etc.), percebi como o jornalismo radiofônico, impresso e televisivo era praticado de forma amadora, comparado com o de hoje. E assim fui aprendendo e desenvolvendo técnicas até quando trabalhei na Rede Globo (na afiliada TV TEM) e na revista Top de Cidade, ambas tecnologicamente avançadas e, atualmente, na internet. Não acredito que a mídia perdeu credibilidade. Ao contrário, nunca a comunicação foi tão necessária no mundo. O que ocorreu foi a ‘democratização’ dos meios de comunicação, com a internet interligando os países e permitindo que todos os humanos passassem a ter vez e voz na comunicação. O jornalismo brasileiro integra esse contexto mundial e se destaca pela qualidade das matérias publicadas. Só os menos dotados intelectualmente desprezam o jornalismo.

 

Você, atualmente, se dedica, entre outras coisas, a um projeto literário que recebe o título de O Golpe de 1930 – À Procura da Verdade Histórica’, onde procura mostrar que o Brasil, a partir de 1930, teve um retrocesso e não um avanço, como muitos pensam. Em que fase da produção está este livro? Você teria uma data pré-agendada para o seu lançamento? E o que você poderia adiantar sobre o seu conteúdo?

Sim, sim, esse será meu terceiro livro. O primeiro foi o Diário de um Combatente, baseado nas anotações que um ‘pracinha da FEB’ (assim são chamados os expedicionários que participaram da 2ª Guerra Mundial) foi anotando durante todo o período em que prestou serviços militares ao Brasil, chamado Victório Nalesso.

O segundo – escrito em parceria com um médico – foi como uma grande reportagem, onde contei o que vi, ouvi e registrei nas atividades do médico Arturantonio Chagas Monteiro. Chama-se O Flúor e Outros Vilões da Humanidade e que mostra os malefícios do flúor para a vida humana.

Depois desse veio esse ao qual V. se referiu – cujo nome final ficou sendo ‘O que o Brasil perdeu – à procura da verdade histórica’. Escrito em parceria com meu filho Fabio Arruda Miranda, recontamos e reinterpretamos os episódios ocorridos no Brasil nos anos 1929 e 1930 e oferecemos uma nova versão para os fatos ocorridos nesses anos, contrapondo-se, portanto, ao que ainda é contado e que tem como base a ‘versão getulista’ dos episódios. Nele mostramos que realmente houve um enorme retrocesso institucional no Brasil e que impediu a continuidade de um tipo de governo moderno e evolucionista, como o de Washington Luis e que teria continuidade com Julio Prestes, eleito por maioria absoluta de votos, mas que foi abruptamente interrompido por um golpe de Estado que impediu a posse do candidato vencedor e colocou na presidência da República um caudilho populista que implantou um modelo governamental baseado no populismo e no clientelismo, cujos efeitos  foram tão nocivos que até hoje sentimos seus efeitos deletérios.

Esse livro será lançado muito brevemente – talvez no início de maio – em versão virtual (pdf), com acesso permitido a quem quiser conhecê-lo. Fora esses livros, estou elaborando mais três outros: um sobre o modo de falar típico dos itapetininganos (quase pronto); outro sobre a vida e a obra do magnífico pensador, o filósofo Jacob Bazarian, e um terceiro sobre uma proposta ideológica baseada na descentralização administrativa como forma ideal de governar.

 

Você viveu vários momentos do jornalismo, desde quando o jornal era impresso e você tinha que correr literalmente atrás das notícias até os dias de hoje, quando há a possibilidade de se realizar entrevistas remotas, como é o nosso caso, e até jornais que não são impressos, como o Internet Jornal e o próprio Jornal Cultural ROL. Que avaliação você faz disso tudo e você conseguiu acompanhar essa evolução com facilidade e desenvoltura?

 Sinto um enorme prazer em lembrar que os primeiros jornais comerciais que tive a oportunidade de editar eram ainda compostos ‘letra-a-letra’ e impressos numa máquina antiquíssima… e que depois permitiu uma ‘grande evolução tecnológica’ com o jornal podendo passar a ser composto em uma máquina chamada de linotipo, que facilitava muito porque permitia composição do jornal por linhas e não por letra. Desde então, acompanhei todas as fases de modernização da mídia impressa, radiofônica e televisiva e hoje me satisfaço com os infinitos recursos oferecidos pela mídia virtual.

 

Por volta do ano de 2019 você publicou uma matéria sobre um movimento, com o apoio de diversas entidades culturais, e que ganhou vulto nacional, onde pleiteava-se a colocação do retrato de Júlio Prestes na galeria dos ex-presidentes da República, no Palácio do Planalto. Cito essa matéria, mas verificamos que você sempre foi muito aguerrido aos movimentos sociais, ambientais, culturais e políticos. Pode-se dizer que essa é uma marca registrada do Helio Rubens? Há essa preocupação? E sobre o movimento citado acima, sabe informar se conquistou o objetivo?

Agradeço muito essa oportunidade que V. me dá para dizer que em minha formação algumas marcas foram constantes. Entre elas a principal: a luta pela liberdade de expressão, mantida mesmo durante o difícil período que ficou conhecido como ‘anos de chumbo’, onde a ditadura militar impedia a livre manifestação e proibia que as torturas nos porões do governo, as falcatruas e os abusos de autoridade fossem publicados. Tenho outras ‘bandeiras de luta’ pelas quais propugno diuturnamente.

A colocação do retrato de Julio Prestes de Albuquerque na Galeria dos Ex-Presidentes da República no Palácio do Planalto é uma dessas bandeiras. Ele foi eleito, declarado vencedor, viajou para o Exterior à busca de investimentos no Brasil, mas não tomou posse devido a um golpe de Estado. Mas como foi legalmente eleito, tem todo o direito de fazer parte dessa galeria, assim como está o retrato de Tancredo Neves que, também eleito, não tomou posse no cargo.

 

Você tem uma experiência muito grande com propaganda, vendas ou comunicação de uma forma geral junto a algumas empresas multinacionais e nacionais de grande porte. O que essas experiências lhe renderam de positivo e negativo?

Aprendi importantes técnicas de comunicação, venda e marketing nos muitos cursos dos quais participei aqui e no Exterior, mas foi nos postos que ocupei nas grandes empresas nacionais e internacionais que me deram a possibilidade de colocar os estudos realizados, em prática. E até hoje ainda me utilizo desses conhecimentos para orientar minhas atividades e para apoiar as dos meus amigos e familiares, sempre que tenho oportunidade para isso. Não constato nada de ‘negativo’ nessas experiências realizadas. Ao contrário, graças a elas viajei pelo Brasil inteiro e para vários países europeus, o que me possibilitou uma visão de mundo mais abrangente.

 

Você criou o Jornal Cultural ROL por volta do ano de 1994. A internet chegou ao Brasil em 1981 por meio da Bitnet, uma rede de universidades fundada em 1981 e que ligava a Universidade da Cidade de Nova York (CUNY) à Universidade Yale, em Connecticut, portanto era restrita aos meios acadêmicos. Todavia, ela começou muito lentamente a se popularizar por volta do ano de 1988. Se analisarmos esses acontecimentos, o Jornal ROL foi um dos pioneiros no Brasil em veiculações de notícias pela Internet. A nossa indagação é: qual foi a sua intenção ao criar o Jornal ROL? E hoje, você considera que essa intenção foi/ou está sendo realizada? E você tem essa confirmação oficial de que o ROL foi realmente o pioneiro na Internet?

Seria pretencioso e vaidoso afirmar que o ROL (que nasceu com o nome de ROL – Região On Line) foi o primeiro jornal da internet no Brasil, mas acredito que posso afirmar que, sem dúvida, foi um dos primeiros e talvez realmente o primeiro a se dedicar exclusivamente a assuntos culturais e sem qualquer finalidade lucrativa. Os princípios editoriais do ROL – agora magnificamente continuado pelo editor Sergio Diniz da Costa – continuam exatamente os mesmos, com uma equipe de colaboradores excepcional e com alcance muito maior, que ultrapassa os limites do Brasil e tem leitores e colaboradores em muitos países. Sem dúvida, o Jornal Cultural ROL me dá muito orgulho e me satisfaz plenamente.

 

Atualmente, quando vemos o Jornal ROL funcionando, parece tudo muito fácil, mas na realidade sabemos que não é assim. Até porque ele não tem patrocinador. Você já pensou em parar com o Jornal ROL?

 Não. Nem eu nem o Sergio desanimamos nem um minuto. Apesar do trabalho que o jornal nos dá e das preocupações com a sua edição e distribuição, temos um grande prazer em realizar o ROL, um jornal que cresce em importância como veículo de comunicação e como poderoso influenciador cultural. Isso é tudo que pretendíamos e ainda pouco pelo que ainda queremos… Como ‘novidade’ (como ‘nasci’ repórter, não resisto e vou dar um ‘furo de reportagem’ a você, em agradecimento a seu interesse pelo nosso jornal): estamos pensando sim em transformar o ROL em uma grande plataforma cultural virtual, mas isso ainda está em estudo…. rs

 

Por gentileza descreva-nos como funciona o Jornal ROL, qual sua equipe em números e qual a sua dinâmica?

 Nossa estrutura é simples; eu (em Itapetininga/SP) e o Sergio (em Sorocaba/SP) somos os editores (eu, mais dedicado ao Internet Jornal e ele mais ao ROL). Contamos com a colaboração de uma editoria setorial comandada pela pesquisadora cultural Claudia Lundgren, que mora em Teresópolis/RJ e temos um quadro de 43 colaboradores que moram em várias cidades do Brasil e em alguns países da Europa.

 

Você é um dos coordenadores da ‘Antologia Roliana’, que reúne colunistas que são de várias partes do Brasil. Qual é a importância deste livro para o cenário lítero-cultural brasileiro?

Essa foi uma grande conquista: conseguimos reunir alguns dos mais talentosos membros da Equipe ROL em uma única publicação que denominamos de ANTOLOGIA ROLIANA. Ficou uma publicação cultural de altíssimo nível, digna da importância do nosso jornal. Com o tempo, outras publicações semelhantes serão publicadas.

 

O Jornal Cultural Rol completará agora em abril deste ano 27 anos de trabalho. Como se realizará essa comemoração?

Em anos passados, por ocasião do aniversário do ROL, programamos almoços com a presença de grande número de colaboradores, o que permita, além da confraternização, uma gostosíssima troca de conhecimentos, mas, infelizmente, no ano passado e neste, devido à pandemia, nossas comemorações têm sido apenas virtuais. Neste ano de 2021 marcamos uma laive para comemorar o 27º aniversário do ROL e aproveitaremos para fazer o lançamento oficial da Antologia ROLiana.

 

Analisando sua biografia percebemos que você sempre foi muito empreendedor, foi proprietário e editor de vários Jornais, como por exemplo, o Jornal Aparecida do Sul, de Itapetininga, o Nossa Terra e O Popular de Itapetininga, entre outros e o último foi o Internet Jornal. O que te motiva a estar sempre criando jornais e trabalhando com comunicação? Essas atividades são rentáveis ou são simplesmente movidas por amor?

Reconheço que o dinheiro é importante, até porque as publicações implicam em gastos, mas na verdade eu e o Sergio assumimos como meta a missão de levar cultura e boa informação ao maior número de pessoas possível. O dinheiro, o lucro, não é o principal. Assim trabalhamos para um mundo melhor, mais solidário e mais evolucionista.

 

O editor Sergio Diniz diz que você é um ‘Baú de ideias’. Dentre elas, por meio do Jornal ROL, foi realizada a enquete Melhores do Ano em Itapetininga, Sorocaba e Porto Feliz. Qual era o objetivo? Como se desenvolveu esse trabalho e quais foram os resultados?

Foi o seguinte. Nós percebemos, em certo momento, que a prática da Cultura envolvia um grande número de pessoas e que elas eram pouco ou nada conhecidas do grande público. Então tivemos a ideia de realizar uma votação pela internet para destacar todos os setores e pessoas envolvidos. Na primeira fase pedimos a indicação de nomes para cada uma das funções culturais, o que permitiu a elaboração de uma ‘chapa’ eleitoral. Na segunda fase, o público cultural da internet fez a escolha dos vencedores, ou seja, dos mais votados. Dessa forma conseguimos nosso intento: mostrar o ‘tamanho’ da cultura e os nomes dos que a fazem. O resultado, nas três oportunidades, foi altamente compensador: milhares de participantes e reuniões festivas com a presença de artistas notáveis nas festividades de diplomação dos vencedores.

 

Jorge Paunovic declamou uma poesia em sérvio – língua de seus pais – e sua esposa Walquiria foi lendo a tradução.

Ainda saindo de seu Baú de ideias, em 2018 o ROL promoveu o projeto ‘Rodízio Literário’. Em que consistia o projeto e quais foram os resultados?

Foi mais de um evento que tinham como objetivo valorizar a cultura e colaborar com a sociedade. Reunimos nessas ocasiões artistas, jornalistas e grande público em eventos que tinham triplas finalidades: favoreciam entidades beneficentes; eram grandes saraus culturais e permitiam ampla confraternização. Todas essas experiências foram muito bem sucedidas, felizmente.

 

Há aproximadamente 2 anos você criou o Inter-NET Jornal. Em que ele se distingue do Jornal Cultural ROL? E qual tem sido a repercussão dele?

São duas as principais diferenciais entre o ROL e o Internet Jornal: a parte editorial e o conteúdo. O ROL é editorialmente dedicado exclusivamente a assuntos culturais e o I.J. é um jornal editorialmente aberto, como qualquer jornal comercial, abordando assuntos os mais diversos.  É do tipo mídia-dirigida, ou seja, não está localizado em um saite ou portal: é enviado gratuitamente por e-meio ou pelo WhatsApp e Telegram e tem seus linques postados em todas as redes sociais o que lhe garante uma enorme e diversificada audiência.

 

Para uma pessoa que começou a trabalhar aos 14 anos, foi gerente de grandes empresas nacionais e internacionais, foi o criador e o editor de diversos jornais e trabalhou para os jornais mais prestigiados do Brasil, e tem todo esse trabalho social e cultural que você realiza, o que mais tem a fazer? Quais os seus próximos planos?

Apenas continuar “por muito tempo” a fazer o que mais gosto: um jornalismo construtivo, desvinculado de interesses comerciais ou políticos e baseado na pluralidade editorial, onde o leitor possa decidir sobre o que é certo ou errado e não o veículo de comunicação.

 

 

 

 

 

 

Celso Ricardo Almeida
Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial
Pular para o conteúdo