Café brasileiro
Quando as pedras preciosas
Desenganaram as bandeiras,
Ouro verde rubro, ocupaste
Tu as prolíficas capoeiras.
Café, nosso de cada dia,
Tu nos foste resgatar,
Mais ouro que nos levaram,
Nos mercados de além-mar.
Oh, meu samba cafeinado!
Com a fragrância dos jasmins,
Ateias a mente idealista,
E inspiras os poetas e afins.
Não há jardins de madressilvas
Em que o olor rescenda tanto
Qual este ébano tesouro
De fragor de tanto encanto.
Tu requentas as amizades
Em bistrôs no mundo inteiro,
E em bate-papos com fluência
Presente és, café brasileiro.
Antônio Fernandes do Rêgo
aferego@yahoo.com
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