O silêncio e seus contraditórios: às vezes alivia, outras vezes sufoca
Os conceitos são formulações fáceis, o silêncio não.
O silêncio pode acalmar, ferir, amparar, violentar.
Em algumas ocasiões pode trazer paz em outras tempestades.
O silêncio também pode corresponder à reflexão, há um turbilhão de pensamentos pulsando dentro de nós.
Às vezes, silêncio é solidão, vazio, dor e tristeza.
O silêncio também é sinal de devoção, contemplação.
O silêncio é um convite a ter ‘espaço mental’, ou seja, a revelação de que temos um espaço interno que, na maioria das vezes, não é acessado.
Estamos tão desconectados com esse espaço interno que ficamos desconfortáveis com a ausência de barulho.
Temos medo de descobrir emoções, impulsos, desejos e insatisfações que o barulho do cotidiano esconde de nós.
Descobrir o que o silêncio quer dizer requer uma minuciosa observação.
O silêncio é um instrumento de autoconhecimento. Ele nos obriga a ser continente das coisas que estão dentro de nós.
É preciso reservar um tempo para desacelerar e se conectar a você mesmo.
Faz sentido pra você?
Grazielle Sabino
graziellesabino@yahoo.com.br
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Escritora, poeta, cronista, artista plástica. Sócia proprietária da Loja Cult Vip (100% Artesanal). Possui qualificação Life Coaching, capacitações em Mediação/ Gestão de Conflitos e Facilitadora de Processos pelo Gotland Inst. Cult. Ed. e Artes. Bacharelanda em Direitos Humanos com ênfase em Ciências Sociais pela OMDDH. Acadêmica fundadora e vice-presidente da Academia de Ciências, Letras e Artes de Minas Gerais – ACLA/MG (sede Manhuaçu/MG). Sócia-Correspondente da Academia de Letras, Ciências e Artes de Ponte Nova (ALEPON). Dama Comendadora de Justiça, Embaixadora da Paz, dentre outros. Recebeu Menção Honrosa em sua participação no Concurso Literário Interno de 2019 – Prêmio Prof Kleber Rocha, realizado pela ALEPON com o projeto de seu livro SYNTOMAS – Mixtura Degradé (em vias de publicação). Condecorada com a Estrela do Mérito Humanitário pela Academia Brasileira para Preservação dos Valores Cívicos e Culturais e Associação Caritativa e Humanitária das Ordens de Cavalaria da França. Premiada com o Selo de Prata no Prêmio Poético-Literário Pena Dourada. Integrou a 2ª Antologia Essências da Região dos Lagos e participou da Coletânea Maravilhosas Mulheres em Versos e Prosa e da IV Seletiva para a IV Coletânea Século XXI, tendo duas poesias selecionadas e publicadas e do livro Destaques da Poesia.