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Celio Pezza inicia uma série de artigos sobre 'O Grito dos Inocentes' (animais e seres humanos que sofrem nas mãos do homem)

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Colunista do ROL
Celio Pezza

Célio Pezza – Crônica # 305 – O grito dos inocentes

A partir da próxima semana, estaremos escrevendo sobre o grito dos inocentes.

Serão quatro episódios onde mostraremos que o mesmo homem considerado culto e detentor de alta tecnologia, faz um tremendo crime contra todos os animais, inocentes vítimas, que vivem no planeta Terra e contra o próprio Homem.

No primeiro episódio falaremos sobre os inocentes que habitam as águas; no segundo, falaremos sobre os que habitam as terras; no terceiro, falaremos sobre o ser humano e no último episódio, discutiremos os motivos para tanto mal que o Homem causa a todos em sua volta e ao planeta Terra.

Essas crônicas já saíram em 2010, mas está na hora de publicá-las novamente, com as adaptações necessárias.

Precisamos reforçar que não há um inimigo oculto e que somos o Bem e o Mal, a Luz e a Sombra e fazemos escolhas.

Precisamos saber que existem grandes venenos do mundo, como a Ignorância, o Medo, a Raiva e a Ganância.

Ignorância quando sem conhecer, nos deixamos guiar por outros. Temos medo do que não conhecemos. Temos medo da morte, medo de pecar, medo de decidir por nós mesmos. O medo está ligado à ignorância e quando sentimos raiva, deixamos de perdoar, seguimos os instintos de vingança e a Lei do Talião, contrária a lei do Amor Universal. Também a raiva está ligada a ignorância, pois quando entendemos um pouco mais sobre toda esta interligação, ela diminui.

Quanto à ganância, ela nos remete a constantes conflitos.

O dinheiro que era para ser um meio aperfeiçoado de trocas, se transformou num objetivo maior e passou a ser um fim.

O capital nasceu para servir ao homem e não para ser servido por ele.

A própria especulação financeira onde dinheiro gera dinheiro sem produzir nada, condena o homem a uma situação injusta e perigosa.

O mal não é o dinheiro em si, mas o amor e a obsessão ao dinheiro com todas as suas implicações.

Enquanto não ocorrerem essas mudanças, os inocentes continuarão a sofrer pelas mãos do Homem.

Se a paz não começar dentro de mim, não começará; se eu não ouvir os gritos dos inocentes, esta matança nunca diminuirá; se eu não buscar o conhecimento, continuarei na ignorância; se eu não ouvir a minha voz interior, continuarei surdo, por mais que ouça as vozes alheias.

Existem momentos críticos que são propícios a uma mudança de consciência.

Nós estamos vivendo um destes momentos e agora é a hora do despertar da humanidade.

 

Célio Pezza

Março, 2016

Helio Rubens
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