Afrânio Mello: ATENDIMENTOS NÚMEROS 736 E 737
Prezado Jefferson.
Eu também sou descendente de Corrêa Franco, meu tataravô Francisco Corrêa Franco, meu bisavô João Corrêa Franco, meu avô Francisco Correa Franco e minha mãe, Amélia Corrêa Franco. Estou escrevendo um livro “ Eu e os Meus – Corrêa Franco e Meira “. Não tenho nenhuma referência nos meus arquivos do seu avô materno: Hermógenes Corrêa Franco. Informe de onde você e seu avô são, que vou procurar referências. Envio para seu estudo e pesquisa os arquivos desses sobrenomes. CORRÊA/CORREIA ………………… 3O páginas e 8 brasões ; CORRÊA ESPANHOL………………. 01 página e sem brasão ; FRANCO……………………………….. 24 páginas e 2 brasões e FRANCO ESPANHOL………………. 1/2 página e sem brasão.
Abaixo um resumo de cada arquivo enviado. Bom trabalho e boa noite. Abraços Afrânio Franco de Oliveira Mello
Correia ou Corrêagrande e ilustre linhagem portuguesa, a sua genealogia pode traçar-se documentalmente desde épocas bastante remotas. A ela pertenceu Dom Frei Paio Peres Correia, que foi mestre da Calatrava. É de admitir que o seu nome nascesse das armas que se sabe que usavam desde pelo menos a segunda metade do século XIII. O ramo dos Correias que conservou o senhorio do couto de Farelães – e que, pôr isso mesmo, eram designados pôr Correias de Farelães – aliou-se à linhagem dos Aguiares e comemorou tal ligação heraldicamente, tendo passado a usar outras armas. Outro ramo (Belas) veio ligar-se com os Atouguias pelo casamento e, desse modo, a herdar o senhorio de Belas, pelo que passou a usar as armas daquela linhagem, com o timbre da sua. Antônio Correia, a quem fazem derivar dos Correias de Farelães, distinguiu-se muito na Índia, durante o governo de Diogo Lopes de Sequeira e foi capitão-mor de uma frota contra o Rei de Bahrem ou Bérem, a quem venceu. Pôr tal razão lhe deu o Rei Dom João III pôr carta de 14 de Janeiro de 1540 um «acrescentamento» honroso de armas. Este Antônio Correia deixou progênie, tanto em Portugal como na Índia, tendo o primeiro ramo adotado a designação de Correia de Barém. O segundo, talvez proveniente de uma filha natural, permaneceu no reino de Ormuz, ai dando origem a uma ilustre família que readaptou a religião maometana e se mestiçou com uma família principesca dos Emirados Árabes Unidos, que não esqueceu as origens portuguesas, usando à européia as armas daquele seu antecessor. Subsistem na atualidade algumas famílias que mantêm o uso da grafia antiga, Corrêa. Na impossibilidade de sabermos em rigor quem assim assina ou está registado, pôr uma questão de uniformização adotamos aqui a grafia moderna, isto é , Correia. De correia, subst. com. Leite Vasconcelos, considera de origem geográfica (Antenor Nascentes, II,81). Portugal: Sobre a origem genealógica desta família, escreveu o dicionarista português Pinho Leal, em sua obra Portugal Antigo e Moderno – Diccionario, datado de 1874: Principia em D. Payo Ramires, rico-homem de D. Affonso VI, de Castella, cavalleiro portuguez, do qual foi filho D. Sancho Paes Correia, casado com D. Urraca Hueres, dos quaes foi filho D. Payo Soares Correia que casou com D. Gontinha Godins, de cujo matrimôniohouve dois filhos. Por morte de sua mulher, casou D. Payo Soares com D. Maria Gomes da Silva, de quem teve Pedro Paes Correia, que casou com D. Dordia Paes de Aguiar, e ao inclyto D. Payo Peres Correia (cognominado o Josué Portuguez, por fazer parar o sol, em uma batalha contra os mouros algarvios) mestre da Ordem de S. Thiago, valoroso general portuguez e fronteiro-mor do Algarve [Pinho Leal – Diccionário, II, 163]. Em Portugal, procede de Paio Ramiro, cavaleiro português, rico-homem, que passou àquele país com o conde D. Henrique em 1089. Entre os seus descendentes, registra-se seu terceiro neto D. Paio Corrêa, mestre da ordem de Santiago em toda a Espanha (Sanches Baena, II,52). Espanha: Família originária da vila de Salceda, comarca de Túy, prov. de Pontevedra, na Galiza, Espanha(Anuário Genealógico Latino, I, 36; Carrafa, XXVII, 196). Ilha da Graciosa: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Graciosa, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VII –Das Ilhas de S. Jorge, e Graciosa, Capítulo VIII – Da nobreza, & qualidade dos primeiros Donatarios, Sodrès, Barretos, Correas, Cunhas, Perestrellos, Furtados, Mendonças, & outros Povoadores da Ilha Graciosa [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro VII, Ilha da Graciosa]. Ilha da São Miguel: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha de São Miguel, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro V – Da fatal Ilha de S. Miguel, Capítulo XVII – De alguns homes famosos, & familias que vierão povoar a Ilha de São Miguel; Título III – Dos Gagos, Raposos, Pontes, Bicudos, Correas, Pachecos[Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro V, Ilha de São Miguel]. O genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo XVI –Dos Furtados e Correas, Nobres Fidalgos, Tambem Povoadores d´esta Ilha de Sam Miguel [Gaspar Fructuoso- Saudades da Terra, 138]. ========================================================================================================================================================= CORRÊA ESPANHOL
============================================================================================================================================================ Francosobrenome de origem latina, existem famílias na Itália, Espanha e Portugal. Nome de raízes muito provavelmente toponímicas, de igual modo os genealogistas pretendem dar à família que o adoptou por apelido remotas e nobilíssimas origens, fazendo-a derivar de Roberto de La Corne e portanto, um ramo dos Autoguias, o que em termos heráldicos, não parece muito verosímil. Em Portugal há versão de origem toponímica, ou seja, de origem geográfica, vem do germânico Frank, nome do povo germânico os Francos, isto é “o povo que usa de franchos” (venábulo, lança) provavelmente para conquistarem sua liberdade. Desta denominação surgiu também a palavra Franco “livre, independente, sincero”. Existem historiadores que também ligam o nome como sendo um sinônimo de francês. Outros Francos usam armas muitos semelhantes às dos Franquis, o que é bem demonstrativo de que os próprios não sabem ao certo as suas origens. Acima o brasão espanhol e abaixo o brasão português.
Do adjetivo franco (Antenor Nascentes, I, 350; II, 116). Procede esta família de França, em tempos remotos (Anuário Genealógico Latino, I, 45; Carrafa, XXXV, 256). Felgueiras Gayo principia esta família em D. João Roberto de La Corne, «O Franco», assim chamado por ser seu pai, D. Roberto de La Corne, natural da França. Depois registra mais 10 ramos, posteriores ao primeiro, que principiam no séc. XVI (Gayo, Francos, Tomo IV, Título, 75). Do germ. Frank – franco, do povo dos francos que era de etnia germânica; como adj. significa corajoso, audaz, livre, isento de tributos e de plenos direitos; latinizado em francus, foi assumido também como nome próprio e, neste caso, o sobrenome é um patronímco que se fixa com a expressão med. figlio de Sr. Franco – fº. do Sr. Franco [Ciro Mioranza, Dic. de Sobrenomes Italianos, vol. I]. Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel[Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo XVII – Dos Cayados, leados com os Albarnazes; e dos Mezas e Francos, leados com os Teves, Camellos, Velhos e Lobos [Gaspar Frctuoso- Saudades da Terra, 147]. Ilha Terceira: sobre esta família, escreveu Eduardo de Campos de Castro de Azevedo Soares, em seu Nobiliário da Ilha Terceira: Descendem de João Franco, o Velho, que nasceu nos meiados do século XVI e petencia à geração e linhagem dos Francos, que no reino eram fidalgos de cota de armas, como consta da carta de brasão de armas passada a seu bisneto, Thomas Franco da Costa. Foi casado comMaria Cardoso, com a qual instituiu um vínculo, na Ilha Terceira, em 07.12.1634. Entre os descendentes do casal, registra-se o bisneto, Thomas Franco da Costa, nasc. a 03.08.1671. Fidalgo da Casa Real [Alv. 06.12.1719]. Capitão de Infantaria do castelo de S. João Batista, de Angra. Governador do mesmo castelo e superintendente das fortificações de toda a ilha Terceira. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas – citada adiante [Azevedo Soares – Nobiliário da Ilha Terceira, Título XLIII]. Galiza: o genealogista, frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família [Pozo – Linajes de Galicia]. Brasil: Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, procedente de Genova. Chegou ao Brasil, a 02.04.1885, a bordo do vapor Graf-Bismark, Gio Batta Franco, natural da Itália, 51 anos de idade, com destino a Vallinhos, SP. ========================================================================================================================================================= FRANCO ESPANHOL.
Sem tradução.
Los orígenes de este apellido no han podido ser establecidos con absoluta fijeza. Se sabe que se trata de un linaje muy noble y existe cierta versión que lo hacía originario de Francia de donde pasó a España en tiempos muy remotos para extenderse por toda la península e islas Canarias. Muy posiblemente, la anterior argumentación puede basarse en el hecho de que a los habitantes de la cercana Francia se les llamaba “francos” y de ahí la creencia de que un caballero de dicho, país, al pasar a España fuera conocido como el “franco” acabando tal denominación en apellido. De todos modos, quede constancia de que la opinión más generalizada entre los genealogistas es la expuesta: Que se trata de un apellido originario de Francia. Sea como sea, lo cierto es que desde muy antiguo este apellido se hizo notar por su nobleza y el valor de los caballeros que lo llevaban que se destacaron en numerosos hechos de armas por lo que fueron ampliamente recompensados por los reyes. Aunque admitiendo que su origen sea francés, la cuestión estriba en saber en que lugar de Francia se estableció la primera casa del apellido Franco. Nunca se ha podido establecer si todas las casas de este apellido parten de un mismo solar o por el contrario, lo tienen distinto. Los antecedentes más fiables hacen al apellido Franco establecido en Galicia, basándose en el hecho de que numerosas familias nobles gallegas lo llevaron. Por citar un sólo ejemplo, Juan Franco, vecino de Ribadeo, que en 1.544 probó su hidalguía en la Real Chancillería de Valladolid, así como Alonso y Pedro Franco también vecinos de Ribadeo. Más tarde, en el año 1.719, Jerónimo Franco obtuvo real provisión de Hidalguía, también en Valladolid, siendo él natural de Villa Vicencia, en tierra vallisoletana. Quiere esto decir que ya, por aquella época, el apellido Franco acaso difundiéndose desde Galicia, se había extendido por toda la península, asi como en las islas Canarias ya que existe constancia de varias familias de este apellido establecidas en el archipiélago. ARMAS:
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From: Jeferson Correia soares Sent: Monday, May 23, 2016 3:34 PM To: afraniomello@itapetininga.com.br Subject: Pesquisas de sobre meus antepassados….Corrêa Franco!!
Boa tarde, venho humildemente se possível, solicitar algumas informações sobre meus antepassados. Me chamo Jeferson Correia Soares, meu sobre nome **Correia no registro de nascimento veio com erro de ortografia** pois verifiquei em meu registro de nascimento que meu avós maternos se chamam: Hemogenes Corrêa Franco Olinda Pereira Garcia Filha: Lucia Pereira Correia (Minha Mãe) Avós paterno se chamam: Antonio Domingos Soares Adalia Maria de Jesus Pai: Sevirino Domingos Soares (Meu Pai) Verifiquei que seu blog possui ótimas pesquisas sobre ancestrais – árvore genealógica!!!! Da parte de minha mãe não sei nada a respeito de descendência, gostaria de iniciar uma pesquisa com meu avô materno. Se acaso estiver ao seu alcance ficarei muito grato e Feliz pelas informações prestadas. Atensiosamente,
Jeferson Correia Soares
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.