Ativistas culturais: os porta-vozes da arte
Ontem participamos do último evento online promovido pela FEBACLA, e quem não pôde por algum motivo participar, deixou de vivenciar grandes emoções. Foi o dia em que muitos foram agraciados, mediante minuciosa avaliação de seus currículos, com a Comenda Ativista da Cultura Nacional, honraria que eu também tive o grande prazer de receber pessoalmente das mãos do nosso querido Presidente Dom Alexandre em um evento presencial na minha cidade. Fui pega de surpresa; além de linda, essa Comenda guarda em si um especial significado e por isso penso que todo ativista cultural deveria ter tê-la.
O ativista cultural não levanta a bandeira de instituições, ele levanta a bandeira da arte. Ele incentiva outras pessoas a se engajarem na produção literária ou em qualquer outra ramificação cultural; seu interesse não é competir com nenhum outro artista, porque ele sabe que cada um é capaz de conquistar o seu lugar ao Sol; ao contrário: alegra-se com o crescimento do outro.
Sempre existe alguém que deseja começar e não sabe por onde; aí entra o ativista para lhe dar direção. Ele faz as coisas acontecerem; é canal, é ponte. É a mão que conduz.
Muitos ativistas defendem suas categorias com unhas e dentes, expondo suas razões para tal. Nós, como ativistas culturais, temos a grande honra de sermos porta-vozes da arte. O mundo necessita dela, dom divino e extremamente positivo, que estimula nos homens a criatividade, mexe com a imaginação e faz a mente efervescer. Produzir arte aumenta nossa autoestima, pois percebemos que somos capazes de produzir algo de valor; é instrumento de cura para nossa memória e auxilia os que possuem dificuldades de concentração.
Em meio a tantas bandeiras existentes eu escolho levantar e tremular a bandeira da arte, e parabenizo a todos os que escolheram este caminho.
Claudia Lundgren
tiaclaudia05@hotmail.com
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Natural de Teresópolis (RJ), é poetisa, escritora e Educadora Infantil. É Acadêmica da ACILBRAS, da AIL e da FEBACLA; é Acadêmica Correspondente da Academia Caxambuense de Letras e da Academia de Letras de Teófilo Otoni, e Membro Efetivo da Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas (SBPA). Também pertence à ALB e a ABC, ambas virtuais. Recebeu Menção Honrosa no I Concurso de Poesia Junina e obteve o 9º lugar no XXXIV Concurso de Poesia Brasil dos Reis, (Ateneu Angrense de Letras e Artes). Foi homenageada com a Comenda Acadêmica Láurea Qualidade Ouro, a mais alta comenda da FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes e com o Prêmio Cidade São Pedro de Aldeia de Literatura. Participou de dezenas de Antologias Poéticas. No início de 2019 lançou seu primeiro livro solo, ‘Alma de Poeta’ (Editora Areia Dourada), que recebeu o Troféu Monteiro Lobato como o melhor livro de poesia, no evento ‘Melhores do ano 2019’ (LITERARTE), e recentemente, lançou seu segundo , ‘Simplesmente Poemas’, com o selo AIL.