Janelas
Nas janelas do destino
Vi crueldade e desatino
Vi fúria, dor e morte
Mas meus olhos repeliram
Vi pelas janelas da alma
Cores que me animam
Amores verdadeiros que ensinam
Como viver o amanhã
Com sorte, arte ou vontade
Eis que vi sinceridade
Em todos os caminhos
Que ainda posso trilhar
Vendo as almas que acreditam
Na longa grandeza da vida
Por sonhar e realizar
Esperando que neste mundo
A gratidão possa estar
Escancarando as janelas
Só para o amor entrar.
Ivete Rosa de Souza
iveterosad@gmail.com
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Natural de Santo André (SP) e ex-policial militar, é uma devoradora de livros. Por ser leitora voraz, para ela, escrever é um ato natural, tendo desenvolvido o hábito da escrita desde menina, uma vez que a família a incentivava e os livros eram o seu presente preferido. Leu, praticamente, todos os autores clássicos brasileiros. Na escola, incentivada por professores, participou de vários concursos, sendo premiada – com todos os volumes de Enciclopédia Barsa – por poesias sobre a Independência do Brasil e a Apollo 11. E chegou, inclusive, a participar de peças escolares ajudando na construção de textos. Na fase adulta, seus primeiros trabalhos foram participações em antologias de contos, pela Editora Constelação. Posteriormente, começou a escrever na plataforma online Sweek a qual promovia concursos de mini contos com temas variados, sendo que em alguns deles ficou entre os dez melhores selecionados, o que a levou à publicação do primeiro livro, Coração Adormecido (poesias), pela Editora Alarde (SP). Em 2022, lançou Ainda dá Tempo, o segundo livro de poesias, pela mesma editora.