Engano
Imagino que sou a mulher perfeita,
A mais querida e a mais amada
Imagino que por ti fui eleita,
Paro e vejo que não sou nada.
Sorrio contente e sempre feliz
Sem aos outros dar o que saber
Cuido das feridas, cautelosa…
Sem mostrar onde está a doer.
E agora, amor, que te encontrei
Guardo este amor e nada digo
Faço de conta que não sei o que sei!
Faço de conta que estou sempre contigo…
Neste instante, que te amo tanto…
Que deixaste minha alma dilacerada
Guardaste este silêncio, e eu, em pranto…
Paro e vejo que para ti, continuo sendo nada.
Virgínia Assunção
mavifeitosa@gmail.com
Últimos posts por Virginia Assuncao (exibir todos)
- Foi-se - 9 de setembro de 2024
- Soneto para Paulo - 30 de agosto de 2024
- A narcisista ingênua - 15 de junho de 2024