Museu Afro Brasil Emanoel Araujo inaugura a exposição ‘As Vidas da Natureza-Morta’
Na maior mostra do gênero no país, o curador Claudinei Roberto da Silva observa a sensível eloquência de objetos inanimados
O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, inaugurou, no último sábado, 13 de abril, a exposição “As Vidas da Natureza-Morta”.
O evento de abertura contou com a participação do curador da exposição, Claudinei Roberto da Silva, do Diretor Artístico do Museu, Hélio Menezes, da secretária de Cultura, Economia e Indústria Criativas, Marília Marton, além de talentos que participam da mostra e outras personalidades. A exposição aborda diversas referências de natureza-morta, considerando a produção de artistas brasileiros e estrangeiros do século XIX até a atualidade.
O curador Claudinei Roberto da Silva partiu do acervo da instituição, contando com obras de outras instituições culturais do país, além de contribuições de artistas e colecionadores. Durante a cerimônia de abertura, ele destacou a relevância do trabalho dos artistas e do Museu.
“Tornar possível uma exposição que tem 62 artistas e mais de 300 obras, é uma coisa difícil de imaginar quando nós vemos a mostra pronta. O que vocês vão ver é uma ínfima parte da produção artística brasileira. E reitero que a manutenção dos espaços de cultura e museais depende do público, depende de vocês. A gente precisa prestigiar as instituições museais e se apropriar desse patrimônio que é nosso”, pontuou Claudinei.
Hélio, o novo Diretor Artístico da instituição, falou sobre a experiência de abrir a primeira exposição desde o início de sua gestão. “Depois de tantos anos em que me dediquei a estudar o Museu e o Emanoel, estar aqui é uma honra. Eu falo sem qualquer modéstia que esse é o museu mais importante do Brasil e brasileiro. É uma alegria poder abrir a primeira exposição.”
Já a secretária, Marília Marton, elogiou o trabalho realizado. “Essa mostra, que é a maior do gênero no país, nos convida a uma extensa e profunda reflexão por meio da sensibilidade da natureza morta, buscando conhecer quais são suas persistências, seus motivos, comportamentos e reivindicações enquanto objetos contemporâneos”, finaliza.
A exposição é composta por 62 artistas acadêmicos, populares, modernos e contemporâneos. Dentre eles, cabe mencionar o artista negro Estevão Silva, que morreu no Rio de Janeiro em 1891 e conferiu expressão ao gênero. Também estão presentes nas obras os artistas Aldemir Martins, Alina Okinaka, Ana Luiza Dias Batista, Anita Malfatti, Antonio Pulquério, Carlos Scliar, Yêdamaria, Juniara Alburquerque e Mariana Martins.
Sobre o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo
O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo administrada pela Associação Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura. Inaugurado em 2004, a partir da coleção particular do seu diretor curador, Emanoel Araujo (1940-2022), o museu é um espaço de história, memória e arte.
Localizado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, dentro do mais famoso parque de São Paulo, o Parque Ibirapuera, o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo conserva, em cerca de 12 mil m2, um acervo museológico com mais de 8 mil obras, apresentando diversos aspectos dos universos culturais africanos e afro-brasileiro e abordando temas como religiosidade, arte e história, a partir das contribuições da população negra para a construção da sociedade brasileira e da cultura nacional. O museu exibe parte deste acervo na exposição de longa duração e realiza exposições temporárias.
SERVIÇO:
EXPOSIÇÃO – As Vidas da Natureza-Morta
Endereço: Parque Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, portão 10, São Paulo – SP
Funcionamento: terça a domingo, 10h às 17h (permanência até às 18h)
Ingresso: R$15 (meia entrada, R$7,50)
Grátis às quartasEstacionamento (Parque Ibirapuera)Horário: das 5h à 0h
Acessos: Portões 3 e 7
Assessoria de Imprensa do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo – Si Comunicação
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024