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José Coutinho de Oliveira: Nobilistica

Essência no catolicismo

 foto-jose-coutinhoNesse longos anos de pesquisa e autodidatismo descobrimos quatro características do catolicismo. Descobrimos então que a Igreja católica é a favor da união com o Estado, o chamado Estado confessional como era no império. Leão XIII e São Pio X publicaram encíclicas defendendo aquela união. Hoje vemos que no Estado laico, de leigo, o que existe é a prática do relativismo, a equiparação das opiniões. A Igreja católica é contra esse relativismo pois crê que suas propostas estão baseadas a começar pela lei mosaica. O relativismo quer iludir-se de que a verdade não está ao ao nosso alcance, o que não deixa de ser um agnosticismo, um agnosticismo que leva a considerar a fé como descartável. Outro princípio defendido pela Igreja católica é o da “subsidiariedade do Estado”, eu chamo de “coadjuvância do Estado”, ou seja, o Estado não deve proibir a livre iniciativa; tem, isto sim, que apoiar o cidadão no exercício mercantil, liberal e industrial. Podemos confirmar essa informação na encíclica “Quadragesimo anno” (quadragésimo aniversário) de 15/5/1931) do Papa Pio XI. Essa encíclica comemora os 40 anos da encíclica “Rerum Novarum”, de Leão XIII, carta magna da doutrina social da igreja católica. Vemos então que a Igreja católica é a favor do liberalismo econômico, opção que vemos hoje, levará a diminuir no mundo a distância entre os países mais ricos e os mais pobres. Ela é portanto, por causa dessa preferência, a favor também da igualdade. Esse regime levará ao aumento do número dos chamados “remediados”, da classe média. A terceira característica a é a defesa da necessidade da seleção para a ocupação dos cargos, ou seja, a igreja crê que alguns nascem mais aptos a funções mais complexas. Baseia-se ela então nesse ponto em Sto. Tomás que afirma na Suma Teológica I, q. 47, a.2: ” Nos seres naturais vemos que as espécies são gradativamente ordenadas; assim, os compostos são mais perfeitos do que os elementos, as plantas do que os minerais, os animais do que as plantas e os homens do que os outros animais; e em cada uma dessas classes encontram-se espécies mais perfeitas do que as outras. Sendo, pois a divina sabedoria a causa da distinção das coisas para a perfeição do universo, também será causa da sua desigualdade. Pois não seria perfeito o universo se nas coisas só se encontrasse um grau de bondade.” A quarta e última característica é a de que o crente, por causa do princípio da prevalência da fé, sabe que as perguntas se tornam inúteis quando nos deparamos com o mistério. Tal princípio foi lançado pelo Pe. Clemente de Alexandria, falecido em 225 que defendeu que a filosofia é a “ancilla fidei”, serva da fé. O mistério, como diz 2 Cor 12,4, é inefável, inexprimível.
José Coutinho de Oliveira

jocodeol@gmail.com

Helio Rubens
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