Élcio Mário Pinto: “CASCATA BRANCA – Cachos de Água Doce“
Então, sobre estas importantes datas: 11 de novembro de 1886 – 11 de novembro de 2016 = 130 anos (4ª visita de Dom Pedro II, Dona Teresa Cristina, a Imperatriz, e toda a comitiva imperial à Cachoeira da Chave, Votorantim/SP, apresento este texto, inédito, que estará na futura publicação em homenagem à cidade.
Eis o título e o subtítulo do livro em homenagem à cidade escolhida pelo Imperador: “CASCATA BRANCA – Cachos de Água Doce“.
E o texto, aqui:
“E se pudéssemos voltar no tempo, exatamente para aquele momento, naquele lugar e com aquela pessoa?
É o que propõe o autor, numa combinação de fatos históricos e imaginação, acrescendo novidades a este conto-fábula com uma conversa entre Dom Pedro II e um jovem de 13 anos aos “pés” da Cachoeira da Chave, a “Cascata Branca”, de Votorantim/SP, na penúltima década do século XIX.
Assim aconteceu…
Em 11 de novembro de 1886, Dom Pedro II estava com 60 anos completos. Em 02 de dezembro, faria 61. Era uma quinta-feira(*), pela manhã. Já passava das 10h00, porque às 9h45min, o Imperador, sua esposa e Imperatriz Dona Teresa Cristina, e toda a comitiva, deixavam o centro de Sorocaba para visitar, pela quarta vez, a famosa cachoeira que tinha aspecto de um nariz.
A vila, que era parte do município de Sorocaba, encantava D. Pedro pelas águas claras que, em queda, criavam espuma e névoa.
Por felicidade, muito mais minha que do 2º Imperador do Brasil, lá estava eu, transportado no Tempo, por algum presente da Natureza, para conversar com Sua Majestade Imperial:
– Gostas muito destas terras, não?
O homem virou-se e com olhar compenetrado, bem ao seu costume de ser, e postura de amorosidade, respondeu-me:
– Verdadeiramente, mais das águas!
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(*) Disponível em: <http://www.profcardy.com/calculadoras/aplicativos.php?calc=4>. Acesso em: 11 março 2016.”
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.