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Fuga

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Sergio Diniz da Costa: Poema ‘Fuga’

Sergio Diniz
Sergio Diniz
Imagem gerada com IA do Bing - 19 de outubro de 2024
 às 11:37 AM
Imagem gerada com IA do Bing – 19 de outubro de 2024
às 11:37 AM

Quisera, ao sol do dia,
Esconder minha presença
Em profundo poço.
Dormir o sono longo
Dos justos, dos cansados.

Quisera, ao sol do dia,
Ser apenas uma pedra
Numa gruta distante.

Quisera, ao sol do dia,
Ser apenas uma folha
Num livro com folhas
Sem fim.

Quisera viver somente à noite:
Hora mágica do dia!
Que ventura ao espírito!
Quão liberta e suave
A vida noturna,
Em que a alma se despoja
Dos grilhões da rotina diária
Em que nossos sentimentos se abrandam
Ao contato de outros seres.

Hora mágica,
Dos cantores de poesia
Dos suspiros românticos
Dos aromas de mel
Da lua irradiando saudades!

Triste dia que chega
Ao canto do arauto emplumado!
Triste vida luminosa
E, também, escura
Que clareia o inimigo
Que, à noite, era irmão!


Sergio Diniz da Costa


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3 thoughts on “Fuga

  1. Meu nobre amigo Sérgio Diniz, a sensibilidade, expressa através do seu poema, poreja a luz e a beleza do teu espírito.
    Um abraço de luz.

  2. Meu digno amigo Sérgio Diniz, Nossa fragilidade se esconde e desaparece mas a resiliência nos impele ao porvir, assim como ‘ Um dia faz, declaração a outro dia e uma noite mostra sabedoria a outra noite’
    Seu poema magistral intriga mas liberta!
    Bravo!

    1. Ella, seu comentário evoca o mergulho nas profundezas oceânicas, onde se descobre as coisas ainda intocadas, e que somente poucos poderão tocar, porque, para tocá-las, há de se ter mãos etéreas!

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