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Rogério Sardella: 'Fim de ano apresentou nada de novo e o próximo promete se repetir'

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Foto close Rogerio SardellaRogério Sardella: ‘Fim de ano apresentou nada de novo e o próximo promete se repetir’

 

2016 terminou. O telespectador já sabia o que lhe esperava na programação de dezembro das emissoras, principalmente a TV Globo, com o tradicional Especial Roberto Carlos, o elenco em confraternização ao som daquela canção cuja letra já conhecemos de cor, além da final do The Voice Brasil, com os mesmos jurados e a promessa da voz revelação, que após o final do programa, já caiu no esquecimento.

Ainda em 2016, após mais de duas décadas no ar, Jô Soares sai de cena com seu talk-show, uma vez que já usava o formato no SBT. Ao voltar para a Globo, manteve, mudando apenas o título da atração. Muitos criticaram o fim, enquanto outros comemoraram.

Para a passagem do ano a Globo anunciava o Show da Virada ‘na sua casa’. Ainda bem que existe o controle remoto!

Musicalmente falando tivemos um ano pobre, principalmente com a invasão do sertanejo universitário, com ‘sucessos’ recheados de composições de duplo sentido, histórias de adultério e por aí vai.

Como falou o amigo e jornalista Hélio Rubens de Arruda e Miranda, o Brasil é rico em talentos e não pode se resumir ao eixo Rio-Bahia, com suas Ivetes, Claudias, Carlinhos e outros. E acrescento Goiânia, fábrica da maioria dos sertanejos universitários.

Para janeiro, na mesma emissora, o anúncio de mais uma edição do terrível Big Brother Brasil, além de alguma minissérie em poucos capítulos.

Itapetininga terá mais uma Expo-Agro, cujas atrações musicais tem como ponto forte justamente o sertanejo universitário. A população não é consultada sobre o que gostaria de ver na feira, mas como a grande massa da nova geração curte e absorve o que toca nas rádios, nem precisa ser adivinho para descobrir quais ‘estrelas’ estarão na programação. Verdade seja dita: o ano que passou foi do sertanejo universitário.

Praias de todo o Brasil receberam toneladas de oferendas em rituais para atrair coisas boas para 2017. Cada um com suas crendices, mas por mais que tudo isso se repita, ao final de cada ano percebemos que pouca coisa ou quase nada mudou.

Pobre dos animais, maiores vítimas da queima de fogos, um verdadeiro desperdício de dinheiro e poluição, principalmente nas grandes Capitais.

Desde a primeira semana de janeiro temos novos nomes nas câmaras e prefeituras do Brasil.

Ninguém fará milagre, mas o voto de confiança foi dado e acreditar é preciso.

 

Helio Rubens
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