Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTO NÚMERO 905
Caro Dolivar, boa tarde.
Em resposta ao seu pedido anexo os arquivos :
GONÇALVES ( em Word )……. 28 páginas e mais 5 brasões no arquivo e mais 4 em separado para confecção de quadros
que ficam muito bem expostos em suas paredes ou mesas.
Com esse material tem condições de fazer uma bela pesquisa e encontrar, assim espero, nomes relacionados aos seus GONÇALVES.
Um bom domingo para você.
Abaixo, no corpo da mensagem, alguns resumos extraídos do arquivo principal.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br
Rol-Região On Line
“Estas informações estão sendo fornecidades gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal ROL – Região
On Line(www.jornalrol.com.br).A não concordância com essa
publicação deve ser informada imediatamente “.
Gonçalves
sobrenome de origem portuguesa. Apelido patronímico (filhos de Gonçalo) que deu origem certamente a múltiplas famílias sem qualquer parentesco entre si.
Antes do séc. XVI, a um Antão Gonçalves foram concedidas armas que já figuram no Livro do Armeiro-Mor.
Da baixa latinidade Gundisalvici (de Gundissalbici): Gundisalbiz [897], Gundisaluiz [928],Gundissalbici [1026], Gunsaluizi [1077], Gunzaluiz. Gonçalo: do germânico composto degundi, batalha, luta, no ant. alto al., e o segundo elemento, salo, escuro em ant. alto al. –cego pela luta (Antenor Nascentes, II, 127). Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. Brasil: Há várias famílias com estesobrenome em diversas partes do Brasil, de origem portuguesa, colombiana, espanhola. paraguaia, argentina, uruguaia, etc. No Rio de Janeiro, entre as quase 200 famílias com estesobrenome, nos séculos XVI e XVII, registram-se: I – várias, documentadas em 1567, 1570, 1587, 1589, 1594, etc.; II – a de Manuel Gonçalves [1537], sapateiro, fal. depois de 1575; III – a de Pedro Gonçalves [1587], «o galego»; IV – as famílias Gonçalves de Andrade; Gonçalves de Azevedo; Gonçalves da Costa; Gonçalves da Cruz; Gonçalves da Cunha, Gonçalves Ferrão, Gonçalves da Fonseca, Gonçalves Lessa, Gonçalves Machado, Gonçalves Neto, Gonçalves da Silva,etc. (Rheingantz, II, 283-321). Sobrenome de muitas famílias, estabelecidas no Rio de Janeiro, para onde passaram no decorrer dos quinhentos anos de história do Brasil. Entre elas: I – deorigem portuguesa, proveniente de Braga, a de Antônio Gonçalves Neves, natural de São Gonçalo de Vilasboas, arcebispado de Braga, Portugal, filho de Francisco Gonçalves e de Domingas Álvares (?). Casado, a 16.04.1712, na Fazenda de Joari, do padre Francisco Dias Duarte, Rio de Janeiro, com Luzia de Albuquerque [c.1689, Rio de Janeiro, RJ -], neta de Antônio de Abreu e de Luzia de Távora, citados no verbete da Família Abreu (v.s.), do Rio de Janeiro. Com geração citada emRheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I; II – de origem portuguesa, proveniente de Lisboa, a de Pedro Gonçalves, casado por volta de 1668, com Ana Gomes.
Linha Indígena:
Sobrenome também adotado por famílias de origem indígena. No Rio de Janeiro, registra-se a de Antônio Gonçalves, «liberto, do gentio da terra», que deixou geração, em 1694, com Jerônima, «liberta, do gentio da terra» (Rheingantz, II, 285). Em São Paulo, há a de Braz Gonçalves, o velho, que foi um dos primeiros portugueses que iniciaram o povoamento de Santo André e de São Paulo. Deixou vasta descendência de seu cas., no séc. XVI, com uma filhado cacique de Virapoeiras, por volta de São Paulo, a qual tomou no batismo o nome de Margarida Fernandes.
Linha Africana: Sobrenome também adotado por famílias de origem africana. No Rio Grandedo Sul, entre outras, registra-se a família de Joaquim Silveira, «pardo forro», casado a 25.02.1805, no Rio Grande, RS, com Mariana Gonçalves, «parda forra». No Rio de Janeiro, entre outras, encontra-se a de Lázaro Gonçalves, que deixou geração, em 1673, com Sebastiana, «preta escrava» (Rheingantz, II, 297). Sobrenome de uma família de origem africana, estabelecida em São Paulo, a qual pertence Antônio Gonçalves, pardo, nascido cerca de 1740, casado, soldado da Companhia de Ordenanças do Bairro de Santa Ana, Cidade de São Paulo – 7.º Esquadrão [1768].
Linha de Degredo: Registra-se, no Auto-de-fé celebrado em Lisboa, a 17.09.1662, a condenação de três (3) anos de degredo para o Brasil, de Margarida Gonçalves, mulher de Paulo da Cunha, fragateiro, natural do lugar de Santo Antônio do Tojal, termo de Lisboa, e nesta cidade moradora. Condenada por casar segunda vez, sendo vivo o primeiro marido (bigamia).
Linha Natural: Em Ubá (Minas Gerais), por exemplo, registram-se os irmãos Antônio Miguel Gonçalves [30 anos, em 1844], e Manuel Gonçalves Botelho [28 anos, em 1844], filhos naturais de Maria Clara. Antônio e Manuel, casaram, em 1844, respectivamente, com Maria Inês de Jesus [14 anos, em 1844] e com Luzia Lemos da Silva [16 anos, em 1844], ambas integrante da FamíliaLemos da Silva, de Ubá (Barata, Famílias de Ubá).
Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497 (Wolff, Dic., I, 86). Família de origem judaico-sefardita expulsa da Península Ibérica em fins do século XV, migrada para o Marrocos, norte da África, de onde passou, no século XIX, para a Amazônia [Brasil] (Abrahyam Ramiro Bentes, 159). Heráldica: Antão Gonçalves: escudo em campo verde, uma banda de prata carregada de 2 leões vermelhos, lampassados de azul. Timbre: um dos leões (Sanches Baena, II, 80). Século XV: Gabriel Gonçalves – Brasão de Armas datado de 11.10.1475. Armas Novas: escudo em campo azul, com uma águia de ouro, de 2 cabeças, pousada sobre uma cabeça de mouro, barbada de ouro; e um cordão de S. Francisco do mesmo posto em orla (Armaria Portuguesa, 231).
Associação do sobrenome GONÇALVES com diversos outros sobrenomes de Família importantes no cenário político do Brasil.
No arquivo principal e anexado tem o histórico dessas famílias.
Gonçalves Barata
Gonçalves Barroso
Gonçalves Branco
Gonçalves Campos
Gonçalves Carneiro
Gonçalves Chaves
Gonçalves Correia
Gonçalves Cruz
Gonçalves da Costa
Gonçalves da Penha
Gonçalves da Silva
Gonçalves de Aguiar
Gonçalves de Araújo
Gonçalves de Magalhães
Gonçalves de Menezes
Gonçalves de Moraes
Gonçalves Dias
Gonçalves Ferreira
Gonçalves Fraga
Gonçalves Ledo
Gonçalves Lima
Gonçalves Marinho
Gonçalves Martins
Gonçalves Nunes
Gonçalves Portugal
Gonçalves Roque
Armas
De verde, uma banda de parta, carregada de dois leopardos passantes de púrpura, armados e lampassados de vermelho.
Timbre: um leão de púrpura, sainte, armado e lampassado de vermelho.
Títulos, Morgados e Senhorios em Portugal
Barões de Gondoriz Barões de Paço de Sousa
Barões de Pereira Gonçalves Barões de Rio Tinto
Condes da Ribeira Grande Condes de Sabrosa
Marqueses da Ribeira Grande Senhores da Azambuja
Senhores da Maia Senhores de Assequins
Viscondes da Falcarreira Viscondes de Gonçalves de Freitas
Viscondes de Gonçalves Pinto Viscondes de Miragaia
Viscondes de Rio Vez Viscondes de Santo Albino
Viscondes de Sistelo Viscondes de Tourinho
A Nobreza Medieval Portuguesa.
Surgimento de ramos de alguns sobrenomes: Guterres, Gonçalves, Mendes,
Muniz, Maia, Soares, Barbosa, Barreto, Fernandes, Martins, Nunes, Coelho,
Alvarenga, Sousa e Vasconcelos.
From: dolivar gonçalves junior
Sent: Saturday, October 28, 2017 12:04 AM
To: afraniomello@itapetininga.com.br
Subject: Informações família Gonçalves da Cruz
Prezado Afrânio,
Primeiramente, parabenizo pelo trabalho desenvolvido.
Gostaria de saber se tem como você disponibilizar o documento em word da família Gonçalves.
Desde já, agradeço.
Atte,
Dolivar Gonçalves Junior
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.