julho 07, 2024
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Tereza Du'Zai, colunista do ROL, tem poesias selecionadas em concurso literário e importantes revistas literárias

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A poetisa Tereza Du’Zai teve poesias selecionadas no Prêmio Poesia Agora – Verão 2018, na Philos – Revista de Literatura da União Latina e na Revista Agora 

 

A poetisa e colunista do ROL, Tereza Du’Zai tem poesias selecionadas em importante concurso literário, bem como em Revistas Literárias.

Prêmio Poesia Agora – Verão 2018. Foram mais de 2.000 inscritos de todo o Brasil, entre 11 de setembro e 10 de dezembro de 2017 e mais de 200 textos selecionados.

A poesia selecionada tem por título ‘Poemas’:

 

Poemas

Não gosto de poemas de amor, nunca gostei.

Poemas devem ferir, excitar, provocar fugas, mudança de página;

Poemas devem ser escritos não para serem lidos, ou suportados, até o final,

Mas para serem sentidos, admirados ou repudiados, desde o início.

Gosto de poemas hemorrágicos, catastróficos, assassinos, incendiários;

Gosto de poemas malcheirosos, estúpidos, invasivos;

Aqueles que denunciam, provocam, ofendem;

Aqueles que desenterram cadáveres esquecidos

E com eles dançam um bom twist sobre mármores e flores artificiais.

Gosto, sobretudo, da poesia que denuncia os significados

das insignificâncias do mundo.

 

Seleção para a Philos – Revista de Literatura da União Latina. Foram mais de 750 inscritos somente nos primeiros 20 dias de inscrição para edição de número 26, de 28 de fevereiro de 2018.

 

Chamada para publicação da Revista Agora – fevereiro 2018. Foram mais de 1.400 inscritos e 20 poemas classificados.

E a poesia selecionada tem por título ‘Condor’:

 

Condor

A noite se encheu de estrelas mortas,

estrelas de sombra,

filhas, netas, bisnetas de meus antepassados;

esposas de Deus, amantes de Maria,

penetradas e lambidas.

Invejei-as,

clamei pelo sêmen divino.

Desnudei-me, santifiquei-me.

Um minuto de silêncio, um sussurro débil,

e renasci como um poema oculto no ventre de uma casa vazia,

presa à sombra de um verso nu.

Um dia, talvez, Deus haverá de me comer.

 

Sergio Diniz da Costa
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