‘O Três Porquinhos’ (16 – domingo, 16h00) e ‘A hora da Estrela’ (16 – domingo – 20h)
Domingo – 16h00
OS TRÊS PORQUINHOS
O conto Os Três Porquinhos pertencia ao folclore inglês e fora transmitido oralmente até ganhar a famosa versão escrita por Joseph Jacobs. Um clássico da literatura infantil, a história dos três porquinhos vive no nosso imaginário coletivo e nos ensina o valor do trabalho e da perseverança. A moralidade do conto é o valor do trabalho e um libelo contra a preguiça.
Mario Persico, que adaptou e dirige a montagem fez uma releitura quase fiel do clássico infantil OS TRÊS PORQUINHOS; digo quase, não fosse a revolta final do lobo que, vendo que será impossível derrubar uma casa de tijolos e cimento, pois foi construída dentro dos padrões de segurança e conforto, tem um desabafo para a plateia, onde chama à consciência ecológica de sua importância dentro da cadeia alimentar animal e pede um julgamento da sua questão. Imediatamente é convocado um tribunal animal, onde advogado(leão), promotor (serpente) e juiz (gato), e plateia (júri) testemunhas são chamadas, de defesa e acusação, entre elas Chapeuzinho Vermelho, a vovó, os caçadores.
Após julgamento o elenco encerra com o final decidido, e desse modo ampliamos a oportunidade de refletir sobre a moralidade do conto.
Um espetáculo infantil para agradar a todos.
Serviço:
Os Três Porquinhos
Teatro Escola Mario Persico
Rua da Penha, 823 – Centro
Dia 16 de setembro (domingo) – 16h00
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00
Domingo – 20h00
A HORA DA ESTRELA
A Hora da Estrela é o canto do cisne de uma autora que escrevia sabendo ser aquela sua última obra, que escrevia sabendo que estava morrendo. O livro foi publicado em setembro de 1977 e Clarice faleceu em dezembro do mesmo ano, vítima de um câncer que a consumia.
A Hora da Estrela conta a vida de uma pobre coitada, nordestina, órfã, pobre, sem amigo, sem homem, uma moça que se alimentava de suas próprias entranhas, como poeticamente nos define Clarice.
A única coisa que ela sabia de si mesma é que era datilografa e virgem e gostava de Coca Cola.
Comia cachorro quente todo dia, ou pão com mortadela porque era o mais barato que podia pagar.
Aos domingos como distração ia até o cais ver os navios saindo. Mas tinha um sonho, queria ser estrela de cinema. Queria ser a Marilyn Monroe. Um dia teve um rápido namorado. Mas ele a dispensou dizendo que ela era um cabelo na sopa.
A Hora da Estrela conta a vida desgraçada dessa nordestina chamada Macabéa. Uma vida tão miserável, mas tão miserável que chega a até ser risível.
A Cia Clássica estreou o espetáculo em 2002 e o remonta agora com novo elenco para esta apresentação aberta ao público no Teatro Escola Mario Persico.
Serviço:
A Hora da Estrela
Clarice Lispector
Teatro Escola Mario Persico
16/09/2018 (Domingo) – 20h00
Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024