Legislativo criou ofício para avaliar a validade do reajuste no município.
Transporte de vans também foi debatido na sessão de segunda-feira (29).
A Câmara de Itapetininga (SP) criou um ofício, durante a sessão de segunda-feira (29), para apurar se o aumento na tarifa do transporte coletivo da cidade é correto segundo contrato da prefeitura e empresa responsável pelo serviço, a Rosa Turismo. A cobrança da taxa de ônibus está prevista para passar de R$ 1,90 para R$ 3, uma alta de 58%.
Conforme anuncio da prefeitura na sexta-feira (26), o valor da tarifa de ônibus no perímetro urbano subirá para R$ 3. A mudança começará a valer a partir de 1° de julho. O preço dos táxis rotativos também sofrerá reajuste: de R$ 2 para R$ 3,50. O Executivo alega que, como não houve reajuste desde 2013, o valor está defasado. Afirma também que o aumento é necessário para superar a inflação (aumento no combustível), e cobrir o reajuste salarial dos funcionários da empresa responsável pelo serviço. Sobre os táxis, afirma que é um pedido dos trabalhadores e devido ao próprio aumento do ônibus. (Muitos usuários desaprovaram a mudança e fazem as contas do aumento – veja reportagem ao lado)
Durante a sessão, a padronização do transporte escolar feito por vans foi outro ponto discutido. Um projeto de lei que tramita na Casa impediria que veículos com menos de 45 lugares realizasse o serviço. Muitos empresários do ramo e motoristas compareceram ao plenário. Para o representante da classe Ricardo Jau de Siqueira, a padronização é irregular. “Eles dizem que os micro-ônibus têm acessibilidade para deficientes, elevador, eu concordo. No entanto, as vans também contam com isso”, aponta.
O uso da cadeirinha, que passará a ser obrigatório a partir do dia 1º de fevereiro de 2016, também gerou reclamação por parte dos motoristas. “Nossa preocupação é com a segurança e o custo-benefício que isso vai gerar para os pais das crianças. Porém, teremos que dobrar o valor que hoje é de aproximadamente R$ 120”, relata Siqueira.
Ainda durante a reunião, a emenda sobre o ensino religioso previsto no Novo Plano de Educação voltou a ser debatida. De acordo com o Legislativo, o texto é inconstitucional. “Eu penso que a orientação religiosa cabe aos pais e as igrejas, não aos educadores. Por isso voltaremos ao debate com as pessoas que elaboraram o plano para tentarmos chegar a um consenso”, esclarece o vereador Mauri de Jesus Morais (PDT).
Câmara averiguará aumento no transporte público em Itapetininga (Foto: Reprodução/TV TEM)
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.