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Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo: 'A felicidade de uma Mulher não pode ser atacada '

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Diamantino Lourenço R. de Bártolo

A felicidade de uma Mulher não pode ser atacada

Hoje é o dia que o mundo dedica à Mulher, mas todos os dias deveriam ser consagrados a este ser maravilhoso Ser, que nem sempre o homem sabe estimar, valorizar e amar incondicional e autenticamente, seja qual for esse amor: conjugal, filial, parental, amigo genuíno, entre outros possíveis, no limite amar a Mulher no seu sentido mais sublime, nobre, respeitável, agora e sempre, não apenas hoje.

É claro que à mulher também lhe cabem idênticas responsabilidades e sentimentos, assumindo as posturas e comportamentos que a dignifiquem e que sejam respeitadores dos seus entes queridos, reveladores de um amor impoluto, sincero, integral que sente, por exemplo e desde logo, pelo seu marido, companheiro ou, por que não, pelo seu “apaixonado”, enfim, atitudes que não venham a estigmatizar, humilhar e envergonhar os seus filhos e demais familiares.

Neste dia mundial dedicado à Mulher, tal como em todos os dias do ano, a responsabilidade da Mulher, enquanto arquétipo de bons exemplos, na sociedade e na família, é muito grande, por isso ela deve rodear-se sempre das melhores companhias, fazer-se acompanhar das pessoas que sabe que, em todos os contextos, a respeitam, a dignificam e que não se aproveitarão de eventuais fragilidades, para tentarem quaisquer “benefícios” que a venham a magoar.

E se por um lado, pertence à família defender, intransigentemente, a respetiva progenitora, também a esta compete precaver-se, para não dar azo à divulgação de “juízos de valor” por parte de uma determinada sociedade por vezes, aparentemente, bem informada, porque quando uma Mulher se envolve com certos indivíduos, cujo caráter deixa muito a desejar, que se tem conhecimento da vida que eles levam, de dia e de noite, de um passado duvidoso, que continua no presente e se projeta para um futuro de excessos de vária ordem: do álcool, passando pela prostituição até à droga, de uma vida parasitária ou quase, de uma situação de negação de quaisquer compromissos familiares, a Mulher que pactua, convive, relaciona-se, mais ou menos estreitamente, com tais criaturas, corre sérios riscos de vir a ser desvirtuada, toda a sua honestidade, reputação e bom nome, caem, irremediavelmente, na “lama”, porque: “À mulher de César não lhe basta ser séria; também tem de o parecer”.

Nesta sociedade tão conturbada, onde os princípios, valores, sentimentos e emoções, parece que são cada vez mais “falsificados”, resta-nos a esperança de recebermos o apoio, os bons conselhos, os excelentes exemplos da Mulher Imaculada, seja ela a nossa mãe, a nossa esposa, a nossa namorada, a nossa amiga verdadeira, enfim, aquela Mulher que nós sabemos que nos quer bem, que nós amamos, respeitamos e também, quando necessário, protegemos.

Os olhos da sociedade, para o bem e para o mal, estão colocados na Mulher. Por isso, e nesse sentido, se apela à nossa outra “Alma Gêmea” em particular, e à Mulher em geral, para que cada vez mais dignifique a sua condição feminina, que honre o seu superior estatuto de mulher, esposa, mãe, filha, amiga. A Felicidade das pessoas, da família e da sociedade gira à volta da Mulher, este Ser magnífico que tanto nos pode orgulhar e ajudar a vencer as dificuldades da vida, como nos derrotar para todo o sempre.

Fica aqui, também, uma palavra para os homens que se consideram amigos fidedignos de senhoras e/ou que têm amigas verdadeiras: nunca permitam, na medida do possível, e no que de vós depender, que algum outro indivíduo, por qualquer processo, por qualquer posição mais privilegiada, por ascendentes que possa ter, que comprometa a idoneidade de uma Mulher honesta, porque há por aí muitos sujeitos, que gostam imenso de se exibir, de mostrar a sua alegada virilidade.

A felicidade de uma Mulher, quando ela tem a sua família constituída, que ama o seu marido e filhos, não pode ser atacada por quem quer que seja, deve, isso sim, ser protegida, a não ser que ela dê sinais em contrário e, em cado momento da sua vida, esteja a caminhar para uma rutura, todavia, ainda assim, nós, homens, educados, amigos verdadeiros e incondicionais de tais mulheres, devemos tudo fazer para que elas mantenham a sua respeitabilidade, dignidade, reputação e bom nome, até para salvaguarda da nobreza dos seus restantes familiares. Não deveremos ser oportunistas da fragilidade ou infelicidade de uma amiga, se realmente somos amigos dessa Mulher.

 

Venade/Caminha – Portugal, 2021

Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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Diamantino Bartolo
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