ISABEL, A PRINCESA DAS CAMÉLIAS será um Tributo memorial poético literário à Imortal Princesa Imperial, nos 100 anos de sua morte (1921-2021)
A Princesa Imperial do Brasil, Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon (1848-1921), sancionou em 13 de maio de 1888, a Lei Imperial n. 3.353, (Lei Áurea)i . A data passou a ser motivo de celebrações anuais pelo fim do cativeiro e marcos de luta em prol da mobilidade social dos negros no país.
Ao longo da história, foram muitas as disputas por reconhecimentos em torno da memória da abolição.
Exercendo as funções de chefe de Estado no lugar de seu pai, o Imperador D. Pedro II, a Regente do Império consolidou a libertação de um povo e, politicamente, a vitória dos diversos grupos abolicionistas que haviam se formado no país, principalmente, na segunda metade do Séc. XIX, formados por jornalistas, escritores ii, políticos, poetas, advogados e nobres (como a própria Princesa Isabel iii) que abriram o caminho para outras subsequentes lutas, que repousam, continuamente, sobre os nossos ombros, por uma sociedade mais justa e igualitária.
Após a abolição, e mesmo com a popularidade conquistada com seu ato, na terceira e última vez que substituiu o Pai, no comando do poder monárquico nacional, Isabel sofreu forte oposição contra sua sucessão ao trono. A emancipação dos escravos gerou descontentamento entre ricos fazendeiros e as alegações contra seu governo foram diversas, entre as quais estavam o fato de ser mulher e o de ter-se casado com um estrangeiro…
ISABEL, A PRINCESA DAS CAMÉLIAS iv será expressivo Tributo memorial poético literário à Imortal Princesa Imperial, nos 100 anos de sua morte (1921-2021); e espaço oportuno para que se traga à pauta a importância dessa grande conquista que foi a abolição da escravatura no país e seus desdobramentos, bem como dar-se destaque à participação feminina na política nacional e suas contribuições Histórico-Sociais.
PERÍODO DE INSCRIÇÕES
As Inscrições estão abertas no período de 12/05/2021 a 20 de junho, podendo o mesmo ser prorrogado.
QUEM PODE PARTICIPAR
Podem participar brasileiros e estrangeiros, maiores de 18 anos
COMO PARTICIPAR: Os interessados devem preencher e enviar o formulário eletrônico disponível no link https://forms.gle/Ym3KxmKAHZsEkErR6
Enviar seus poemas/ textos em português para o e-mail antologias.mundocultural@gmail.com ASSUNTO
ISABEL, configurados em até três páginas de tamanho A5 com fonte Arial 12 e espaçamento normal, incluindo Biografia (de no máximo de 5 linhas); e foto conforme instrui o formulário de Inscrição.
Os textos, em versos ou em prosa dedicados à obra, devem ser inéditos e assim devem também permanecer, preferencialmente, até a publicação da Antologia.
A obra em tamanho 14x21cm terá capa colorida com orelhas padrão e miolo p&b, com o mínimo de 100
paginas em papel de boa qualidade, de acordo com a disponibilidade do mercado gráfico, evitando atrasos
em sua confecção. A publicação está agendada para novembro de 2021.
O Pagamento dos valores será feito em moeda nacional após a seleção dos trabalhos pela Editora, cujos resultados serão enviados por e-mail e divulgados, a priori, nos dias 20 e 30 de maio e 10 e 20 de junho.
A Antologia Poética tem a Produção Editorial e Organização da Escritora, poeta e jornalista Élle Marques, produtora
editorial Mundo Cultural World, selo da publicação.
Mais informações pelo Fone/zap: 47 99118-0363
Siga-nos no Instagram @mundoculturalworld
Notas
i A publicação da Lei Áurea estabeleceu, embora que tardiamente, a abolição do trabalho escravo no Brasil. Foi o mais importante acontecimento político do período monárquico nacional. Desde o século XVI, o tráfico negreiro existia no país. Em meados no século XIX, já na década de 1820, os ingleses pressionaram para que o Brasil assumisse o
compromisso de proibi-lo. Apesar da Lei Feijó, de 1831, o tráfico continuava. Em plena expansão industrial inglesa, a campanha ganhou força popular pressionando o Império para dar fim à instituição da escravatura. As Celebrações da data a partir de então foram marcos das transformações almejadas com o fim do cativeiro.
ii Na foto da Missa campal celebrada em ação de graças pela Abolição da Escravatura no Brasil. Detalhe da foto, em 17 de maio 1988, é possível ver Princesa Isabel, Conde D’Eu e Machado de Assis.
iii A princesa Isabel nasceu no Rio de Janeiro em 1848, onde cresceu com estudos rigorosos sobre astronomia, línguas, artes e música. Com a Proclamação da República, em 1889, ela foi forçada a exilar-se com o marido, Conde D’eu, na França, onde faleceu em 14 de novembro de 1921, deprimida e com saudades de sua pátria mãe, Brasil.
iv As Camélias haviam se tornado “flores subversivas” e a Princesa costumava usá-las em suas roupas e chapéus. Na época, quem colocasse uma camélia na lapela, ou a cultivasse no jardim da casa, estaria fazendo confissão da causa abolicionista.
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024