Crianças e jovens com deficiência visual carecem de importante equipamento para alfabetização e inclusão escolar em todo país
A máquina de escrever em Braille é considerada a principal ferramenta para alfabetização de pessoas com deficiência visual. Mesmo tão importante, mais de 16,5 mil alunos nessas condições, matriculados em escolas públicas e instituições de diversas regiões do Brasil, estão sem acesso ao equipamento por falta de recurso.
Para aprender a ler, escrever e ter domínio do método Braille, a pessoa com deficiência visual precisa desembolsar um valor alto, cerca de R$ 5.000,00, por um produto importado. No entanto, existe no mercado nacional de tecnologia assistiva uma opção mais acessível fabricada pelaLaramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual, por meio de uma parceria com escolas SENAI, que pode ser encontrada por uma diferença de até 50%.
A solução para os estudantes que não têm condições financeiras para comprar a Máquina Braille é se cadastrar em um banco de dados da instituição, onde aguardam numa fila de espera para adquirir o equipamento gratuitamente, distribuído por meio de projetos sociais, campanhas e parcerias. Para ter uma ideia, desde 2004, quando o equipamento começou a ser produzido no Brasil pela associação, mais de 7.000 crianças e jovens com deficiência visual já foram beneficiados.
“A Laramara é uma associação sem fins lucrativos, fundada há mais de duas décadas, que conhece os desafios dessa importante parcela da população. Como muitas dessas pessoas são de baixa renda, a parceria com os órgãos públicos e o patrocínio das empresas e pessoas físicas é primordial para viabilizar as doações de recursos e permitir o acesso à educação, facilitando a inclusão”, explica Cristiano Gomes, gestor de projetos e parcerias na Laramara.
Sobre a Laramara:
A LARAMARA é uma das mais atuantes instituições especializadas em deficiência visual e um centro de referência na América Latina no desenvolvimento e na pesquisa na área da deficiência visual. Fundada em 1991, realiza atendimento especializado nas áreas socioassistencial e socioeducativa com ações complementares e atividades específicas essenciais à aprendizagem e ao desenvolvimento das pessoas com deficiência visual e com deficiências associadas. As atividades são realizadas em grupos e os usuários dispõem ainda de atendimentos específicos de Braille, Soroban, Desenvolvimento da Eficiência Visual (Baixa Visão) e Orientação e Mobilidade. Disponibiliza recursos humanos para apoio à inclusão social, colabora para o aperfeiçoamento e a capacitação de profissionais e divulga suas experiências e aquisições para todo o Brasil, por meio de recursos instrucionais produzidos por sua equipe, como livros, manuais e DVDs. LARAMARA trouxe para o Brasil a fabricação da máquina Braille e da bengala longa, indispensáveis para a educação e a autonomia da pessoa cega. Buscando a inclusão profissional de jovens e adultos com deficiência visual, ampliou seu projeto socioeducativo em 1996 realizando atendimento a essa população.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.