Das trompas de Eustáquio
Pensei numa trova,
Pensei num haicai,
Pensei numa nova
Estrofe ao meu pai.
Daí refletindo
Memórias de infante,
Fui eu regredindo
A um tempo distante…
A um tempo de zelo,
De aconchego em casa,
Daquele tempero
Da sopa na brasa.
Da sopa que o pai
Fazia para os filhos,
E para os demais
Dos nobres Castilhos.
E neste hoje ainda
Faz pai mil proezas,
Surpresas infindas
No prato da mesa.
Pois pai na cozinha
De sempre, fez mágica.
Fritando a galinha
De forma acrobática.
Temperando o peixe
Qual um alquimista,
Regando em azeite
Qual fosse florista
Convida a família
Num só alvoroço,
E faz maravilhas
Para nós no almoço.
*Para meu pai José Eustáquio de Castilho
Márcio Castilho
marciocastilho74@outlook.com
Últimos posts por Claudia Lundgren (exibir todos)
- Florão da América - 18 de maio de 2024
- Eliana Hoenhe Pereira: 'No silêncio da rua' - 16 de maio de 2023
- Márcia Nàscimento: 'O cérebro e sua interação com o sistema mental' - 25 de abril de 2023