A dança da virose
mudou a história da sociedade.
Afinal, um ser invisível, um inimigo horrível e
Aterrorizante.
Assintomático ou não, como um tsunami, um vulcão,
um terremoto ou um maremoto, sem dó, nem piedade, foi tragando a todos que encontrava pela frente.
Uma verdadeira catástrofe humana;
e nada se podia fazer.
Então, surgiu a ideia:
usar máscaras, álcool gel e desaglomerar, é preciso!
Trabalhar em ‘home office’.
Fechar portos, aeroportos
Cruzeiros, jamais!
‘Fica em casa!’ – era a ordem.
Isolamento obrigatório.
Menos abraços, menos toques.
Contato, apenas,
no mesmo ‘quadrado’.
Muitos não respeitaram.
As redes sociais tornaram-se um escape para a solidão extrema que, fatalmente leva à depressão.
As lives estouraram, dos famosos aos anônimos, e este foi um ponto positivo.
E mesmo assim,
vidas foram ceifadas.
Sim! Famílias inteiras se foram e, em outras, sobraram um ou dois membros; não sei o que é pior.
E no meio da história, a polêmica da vacina: libera ou não libera?
Quem toma morre ou quem toma sobrevive?
Verdadeiro jogo político!
Uma disputa desumana,
quando nós, os humanos, éramos os envolvidos.
Até que enfim ela chegou, e os sensatos a aceitaram.
E o caso, parecia, de certa forma – e entre aspas – controlado.
O excesso de mortalidade caiu nos dados da pirâmide.
Mas a humanidade não perdoa e só pensa em aglomerar e aglomerar, e nem se apercebe o mal que está trazendo para si mesma.
Por conta disto
surge nova variante.
Parece uma febre:
Ômicrom ou Influenza?
Covid ou Gripe?
Já não se sabe!
E agora?
Será que valeu a pena relaxar com as restrições?
Valeu a pena se abster da vacina?
A única coisa que sabe é que muitos se vacinaram e estão com a nova variante; mas uma coisa é certa: os sintomas são bem mais leves e isto já é um alívio.
Mas surge uma nova preocupação:
o Carnaval se aproxima e muita gente pensa que o mundo gira em torno de três dias; isto sem contar com o retorno financeiro que traria aos cofres governamentais.
Se não houver uma conscientização de que a aglomeração é o fator principal de proliferar o vírus, teremos muitos óbitos neste ano e nos vindouros também.
Comendadora Poetisa Sandra Albuquerque
sandralennen@hotmail.com
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Natural de Duque de Caxias-RJ. Professora, escritora e poetisa. Acadêmica Benemérita Efetiva Patrona e Titular da Cadeira número 14, Comendadora e Doutora Honoris Causa em Literatura, Direitos Sociais e Humanitários e Comunicação pela Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes-FEBACLA. Embaixadora da Paz e Comendadora da Justiça de Paz, com Comenda lnternacional Diplomata Rui Barbosa- ‘O Águia de Haia’ pela Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos -OMDDH. Acadêmica da Academia Caxambuense de Letras-ACL e da Academia Internacional de Literatura e Artes Poetas Além do Tempo. Editora Setorial Social e colunista do Jornal Cultural Rol. Representante Municipal-RJ- Inter -NET Jornal. Coautora em várias Antologias, dentre elas, Florbela ll ,Rasgando a Mordaça, Collectânea Sonata Poética da Liberdade, Semeando Versos e Sarau Integração Cultural pela ACL. Honrarias recebidas, dentre outras: FEBACLA: Comenda Láurea Ouro Acadêmico Correspondente e Internacional, Grande Prêmio Internacional de Literatura Machado de Assis, Comenda Príncipe dos Poetas, em homenagem ao escritor Olavo Bilac, Comenda Imperador Dom Pedro ll, Comenda Anita Garibaldi. Ordem dos Cavaleiros Samarthianos: Título de Benfeitora das Ciências, Letras e Artes. Real Ordem dos Cavaleiros e Damas do Rei Ramiro Il de Leão: Comendadora FEBACLA e Comendadora Guanabara. Participação na V FLAVIR e Destaque Social Personalidade 2020 e 2021.