novembro 21, 2024
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Adriana Rocha: 'Reagindo ao conflito'

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Adriana Rocha

Reagindo ao conflito

A abordagem adequada em relação ao conflito pode ser transformadora de relações, ou seja, a forma como se lida com tais situações deve impulsionar o amadurecimento emocional e, consequentemente, o relacional. Mas como conseguir tal proeza?

O autoconhecimento é o primeiro passo: é preciso perceber que sentimentos aquele conflito gera, para, com tal identificação, buscar mecanismos que possibilitem que sejam trabalhados interna e externamente.

Socialmente, somos ‘bombardeados’ com ideias e máximas equivocadas, que ignoram o conflito ou o potencializa: medidas, atitudes e reações extremas, que não favorecem a solução, gerando desequilíbrios graves para convivência e rupturas desnecessárias.

O exercício do respeito mútuo às diferenças exige aprendizagem. Sim, é preciso aprender a conviver. Não vivemos isolados e, mesmo que se consiga morar em ambientes de maior controle comportamental, como em condomínios, o contato com o outro é inevitável. Estamos expostos e não há como negar tal situação. E, quanto mais pessoas envolvidas, maior o ‘risco’ e a possibilidade de conflito.

Neste contexto, como reagir e perceber o conflito numa perspectiva positiva? A busca da despolarização indica o início da abertura para o diálogo, que exige, sempre, a reciprocidade.

Significa que as ‘partes’ não devem ser vistas como antagônicas, em polos distintos (uma está certa e a outra, errada), mas como pessoas, que mesmo diante das diferenças, descobrem pontos em comum, que favoreçam a convivência, buscando ação e reação colaborativas e cooperativas, evitando a competição e a exclusão/aniquilação daquele que pensa e/ou age diferente.

Sob a perspectiva positiva, os envolvidos se preparam para a solução, focados na questão pontual do conflito e não nas suas espirais negativas, ou seja, a questão é tratada sob a visão das possibilidades e necessidades  de cada um, nos ganhos mútuos e não nos exclusivamente individuais.

A mudança comportamental não é linear, tampouco rápida: exige-se repetição de falas, análises e ação. É preciso ensinar que há opções válidas, seguras e eficientes para se resolver um conflito, sem confronto e sem violência. A escolha parece ser individual, mas tem que ser coletiva e, sobre isso conversaremos na próxima. Vamos em frente!

Adriana Rocha

adriana@lexmediare.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Adriana Rocha

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