Virgínia Assunção: Poema ‘A violinista’
De olhos fechados e face ditosa
Na delicadeza daquele momento
Absorta, a violinista toca e levemente sorri
Entoa do seu instrumento as quatro notas
Sol..ré…lá…mi….
A linda dama ergue o seu arco
Friccionando as cordas do seu violino
Sua própria essência dedilha o aparelho
E sua doce sonata vai surgindo.
Em consonância com a sua alma
Mostra no semblante a harmonia
Do seu prazer constante e indelével
Ao tocar enternecida sua melodia.
E a música invade todo o ambiente
Flutuando num mover-se paulatino
Enquanto ela, em recôndito, guarda
O seu amor, nas quatro notas do seu violino.
Virgínia Assunção
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