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A Mulher é a pessoa que primeiro se ama

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Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo:

‘A mulher é a pessoa que primeiro se ama’

Diamantino Bártolo
Diamantino Bártolo
Mulher: uma dádiva do Supremo Criador
Mulher: uma dádiva do Supremo Criador
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

São muitos os dias nacionais, e internacionais, que ao longo do ano se evocam e festejam, com a pompa e circunstância que são possíveis. Para cada tema, a efeméride celebra-se no dia que, consensualmente, tem sido aceite, embora, também, já se tenham verificado alterações, como por exemplo em relação ao dia da mãe, todavia, a maioria das comemorações, nos respetivos países e/ou em todo o mundo, se mantenha em data fixa.

Estabeleceu-se, internacionalmente, o dia oito de março, para se festejar a importância da Mulher em todo o mundo, para que todos os seres humanos rejubilem e prestem homenagem às Mulheres: elas próprias, incluídas nas homenagens que lhes são, justamente, dirigidas; elas mesmas, o centro de todas as atenções, naquele dia. Incompreensivelmente apenas naquele dia 08 de março de cada ano, e não todos os dias, como seria da mais elementar justiça.

Paradoxalmente, aquele dia não é universalmente vivido, sentido e festejado, porque a Mulher, infelizmente, ainda não ocupa o lugar, no seio da sociedade que, por mérito próprio, tem direito, reconhecendo-se, entretanto, que, ainda que timidamente, tenha havido alguma evolução favorável ao reconhecimento da sua dignidade.

Numa visão generalista, e de muito fácil entendimento, pode-se admitir, como regra universal, que a Mulher é a pessoa que primeiro se ama, por quem se tem um grande carinho, a quem se pede refúgio, que dela se recebe amor incomensurável, proteção incondicional, compreensão e tolerância sem limites. Esta Mulher, que a maioria dos seres humanos começa a amar, e por ela a ser amado, é o primeiro porto-seguro, a nossa fonte de alegria, o nosso primeiro e grande amor, é a nossa mãe.

Esta função, este elevado e nobilíssimo estatuto, sublime e inigualável, só a ela pertence, é como que uma bênção divina, uma dádiva do Criador, a admirabilíssima missão de ser mãe, por isso, mas não só, se deveria reconhecer, na Mulher, o seu papel insubstituível, a premente necessidade do reconhecimento da sua importância e da sua dignidade, a Mulher que pelo seu “sexto sentido” consegue, quantas vezes, evitar as piores desgraças e resolver, carinhosamente, problemas extremamente complexos, no seio da família e da sociedade.

Dia internacional da Mulher, pelo qual, em todo o mundo civilizado, os valores do amor, do matrimónio, da maternidade, da dádiva total, se festejam, com mais ou menos autenticidade, sinceridade, respeito e reconhecimento. 

A Mulher-Filha, a Mulher-Esposa, a Mulher-Mãe, afinal, a Mulher, como que glorificada, merecidamente, afirme-se, desde já, porque ela, que gosta e respeita os pais, que ama o seu companheiro, a mãe extremosa, que gerou e transportou o filho no seu ventre, a Mulher-Trabalhadora que, no limite das suas forças, ainda é capaz de dar a vida por aqueles que verdadeiramente ama. A Mulher em todo o seu esplendor.

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal


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