novembro 21, 2024
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AFLAS lança concurso literário de poesias

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O I Concurso de Poesia da Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe foi lançado em homenagem à professora ADA AUGUSTA CELESTINO BEZERRA, ícone da educação no Estado de Sergipe

Logo da AFLAS
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A AFLAS – Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe lançou o I Concurso de Poesia em homenagem à Profª. Dra. ADA AUGUSTA CELESTINO BEZERRA, ícone da educação no Estado de Sergipe.

As avaliações dos poemas foram feitas às cegas, ou seja, seus avaliadores receberam os poemas, sem saberem os nomes dos autores para que a integridade do concurso fosse mantida, sendo eles: a Prof.ª Dr.ª Marleide Cunha; Prof.ª Dra. Advanuzia Santos; a Prof.ª Ma. Geovana de Oliveira Lima, e os acadêmicos da ASL – Academia Sergipana de Letras, Dr. Domingos Pascoal de Melo e Dr. Paulo Amado Oliveira.

Todos os participantes terão seus poemas publicados nesta coluna do Jornal Cultural Rol, que há 30 anos leva cultura para todo o mundo, e fará conhecer os talentos literários do pequeno grande Estado de Sergipe.

Maria Auxiliadora Santana

Maria Auxiliadora Santana
Maria Auxiliadora Santana

Sou a poeta de raiz étnica diversas

Sou assim, bem felizarda,

De ter as minhas raízes originárias das diversas etnias.

Do indígena, e do negro,

Herdei a minha beleza;

Os traços finos dos brancos passaram por longe de mim.

Por isso, sempre versejo nos quatro que vou,

Levando a minha cultura e tradição, sim senhor!

Digo que sou uma nordestina arretada;

Para o mundo bem amostrada.

E, falando em cultura, tenho muito orgulho de dizer, por onde vou,

Que meu café é cuscuz.

Nas minhas poesias, versejo que sou Sergipana de raiz,

Siriense por nascimento, capelense oficial.

Neta do velho Caboco e da parteira Barbina,

De Zé Mano e Dona Doca,

Filha de Dona Nuci e Seu Jorge.

Tenho raízes afro, indígena e portuguesa bem forte.

Nas características físicas, sou afrodescendente de fato.

Pois sou mulher negra.

Mulher que não nega raça; bela por natureza.

Versejo com toda certeza.

Tive a dádiva de ser poetisa.

Poetizo a vida com toque de singeleza.

Uso toda a minha destreza.

No mar literário estou a navegar.

No barco poético estou a Versejar a minha raiz étnica.


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Virginia Assuncao
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