Virgínia Assunção: Poema ‘Mãe’
O teu ventre é uma terra fértil e forte
Lá, desabrocha o seu maior laço de amor
Abrigo onde sua semente se desenvolve
Protegida, alimentada, cresce como uma flor.
Mãe, é a própria poesia personificada
Não há palavras existentes para expressar
Essa mistura de vida; filho e mãe entrelaçada
Por um cordão vital a lhes conectar.
Depois, acalanto e ternura nos seus braços
Nos embala com sua alma em profusão
A paz infinita nos entrega em seu regaço,
Nos ninando docemente com uma canção.
Por isso teço com sinceridade em cada linha
A minha prece a Deus com imensa gratidão,
Pela vida de quem me deu a minha
E pelas mães que ainda estão aqui, ou não.
Virgínia Assunção
Contatos com a autora
- Abismo - 1 de novembro de 2024
- Foi-se - 9 de setembro de 2024
- Soneto para Paulo - 30 de agosto de 2024
Maria Virgínia de Assunção Feitosa Gomes, natural de Maceió/AL, residente há muitos anos em Aracaju/SE. É Professora licenciada em Letras Português/Francês; licenciada em Pedagogia e Jornalista. Pós-graduada em Língua Portuguesa e Literatura e em Psicopedagogia Institucional e Clínica. Dr. H.C. em Educação. Possui vários cursos de formação complementar na área de educação. É escritora e poetisa. Membro fundadora e presidente da AFLAS – Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe; membro fundadora da AMS – Academia Virtual Municipalista de Sergipe; membro efetiva da ALCS – Academia Literocultural de Sergipe; membro correspondente da FEBACLA, Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes. Membro do Movimento Cultural Antônio Garcia Filho da ASL – Academia Sergipana de Letras.
Um poema que resume nosso amor de mãe. Parabéns. Virgínia🥰