A instituição tem como fim precípuo o resguardo e a cultura do vernáculo e da literatura, a partir de ações de promoção do bom uso da linguagem, estimulação da leitura e da escrita, irmanadas pelo ideal de convivência fraterna e união pela causa da Língua Portuguesa
No ano de 2024, completam-se 21 anos de criação da Academia Itapetiningana de Letras (AIL), instituição que tem como fim precípuo o resguardo e a cultura do vernáculo e da literatura, a partir de ações de promoção do bom uso da linguagem, estimulação da leitura e da escrita, irmanadas pelo ideal de convivência fraterna e união pela causa da Língua Portuguesa.
Fundada em 04 de julho de 2003, em sessão histórica presidida pelo Acadêmico Hiram Ayres Monteiro, na sede da Associação dos Jornalistas e Radialistas de Itapetininga (AJORI), foi composta inicialmente por 15 membros fundadores, que inscreveram seus nomes na imortalidade histórica da instituição, sendo eles: Alberto Isaac (patrono Dr. José Ozi) – Comissão de Bibliografia; Antonio Arthur de Castro Rodrigues (patrono Carlos Ayres) – 1º secretário; Antonio Machado Pontes (patrono Prof. Jair Barth) – 2º secretário; Antonio Pedro Corrêa (participou apenas da fundação) – 1º tesoureiro; Benedito Peixoto Filho (patrono José Santana de Oliveira) – 2º tesoureiro; Eunice Leonel Ferreira da Cunha (patrono Gal. Ataliba Leonel) – Comissão Lexicografia; Francisco Alves Vei (patrono Teddy Vieira de Azevedo); Hiram Ayres Monteiro (patrono Venancio de Oliveira Ayres) – presidente; Hiram Ayres Monteiro Júnior (patrono Simão Barbosa Franco); José de Almeida Ribeiro (patrono Juvenal Paiva Pereira) – vice presidente; José Emílio Pinto Nastri (participou apenas da fundação); José Luiz Ayres Holtz (patrono Manoel Afonso Pereira Chaves) – Secretário geral; Mauro de Mello Leonel (patrono Júlio Prestes) – Orador; Odacir Peixoto (patrona Anésia Pinheiro Machado) – Comissão de Contas e Silas Gehring Cardoso (patrono Cel. Fernando Prestes) – Comissão de Divulgação.
A pauta da primeira sessão teve como prioridade a leitura, discussão e aprovação do Estatuto e Regimento Interno da nova Academia Itapetiningana de Letras (AIL), construídos à luz dos documentos da Academia Paulista de Letras (APL), bem como, a escolha e aprovação dos nomes dos patronos das 40 cadeiras de membros efetivos e eleição da primeira diretoria, cujo mandato perdurou até 31 de dezembro de 2005.
Conforme o disposto no artigo 4º do Estatuto, aprovado por unanimidade, “o ingresso a imortalidade literária deverá ser concedido apenas a itapetininganos natos, ou aqueles com domicílio permanente na cidade de Itapetininga, que tenham publicado livros, artigos, crônicas, poemas, ensaios, peças, em qualquer gênero literário ou científico, ou que sejam personalidades de grande expressão na vida cultural e artística da localidade”.
Em 24 de julho de 2005, ainda sob o comando da primeira diretoria, ingressaram mais 14 novos acadêmicos, totalizando 27 membros efetivos, reconhecidos por suas obras de grande valor e a relevante contribuição acadêmica para as quais dedicaram suas vidas, destacando-se: Maria Cecília Fontes Pereira (patrono Abílio Fontes); Nilson Teixeira de Almeida (patrono Abílio Victor “Nhô Bentico”); Eunice Ferreira Rodrigues Granato (patrono Adherbal de Paula Ferreira); Carlos José de Oliveira (patrono Antonio Antunes Alves); Maria Prestes de Albuquerque Ferreira (patrono Augusto Gracco da Silveira); Núncio Roberto Chieffi (patrono Domingos José Vieira); José Maria de Castro Menezes Gonçalves Bastos ( patrono Edmundo Prestes Nogueira); Newton Albuquerque (patrono Elisiário Martins de Mello); Arturantonio Chagas Monteiro (patrono Francisco Fabiano Alves); Roberto Soares Hungria (patrono Jacob Bazarian); Washington Luiz Ramos (patrono João Batista de Macedo Mendes); Cesário Leonel de Moraes Ferreira (patrono Joaquim Leonel Ferreira); José Salem Neto (patrono Theofilo Cavalheiro do Amaral) e Maria Nívea Guarnieri Machado (patrona Irmã Nair de Camargo), consolidando a Academia com dois terços de suas cadeiras preenchidas, dando a instituição, condições de quórum para as tomadas de decisões e execução de atividades literárias voltadas à comunidade.
Casa da literatura, da liberdade e da memória, ao longo de duas décadas, a Academia também acolheu outros importantes nomes da literatura e da história itapetiningana, que atingiram a “imortalidade literária” (eternização a partir de sua produção literária) em eleições acadêmicas ocorridas nos anos de 2008; 2014; 2016 e 2024, como o Monsenhor Mário Donato Sampaio (patrono Padre Francisco de Assunção Albuquerque); o jornalista Hélio Rubens de Arruda e Miranda (patrono Júlio Prestes de Albuquerque); o historiador Waldomiro Benedicto de Carvalho (patrono Antonio Vieira de Moraes); cronista Alberto Isaac (patrono José Ozi), a professora Olga Maria de Camargo Pellegrini (patrono Cel. Pedro Dias Batista) e, mais recentemente a jornalista Carla Monteiro, primeira mulher negra da história da Instituição e segunda ocupante da cadeira de número cinco, que tem como patrono Abílio Victor, na sucessão do grande educador Nilson Teixeira de Almeida.
A Academia Itapetiningana de Letras manteve sua chama acesa, mesmo diante de períodos de grande dificuldade, como o enfrentado durante a pandemia da Covid-19, não deixando de oferecer sua contribuição literária aos mais diversos veículos de informação jornalística, cultural e acadêmica, através da atuação empenhada de seus imortais.
Na sede da instituição, foram realizadas diversas edições do ‘Café com Livros’, com a finalidade de comercializar a preços acessíveis, livros em perfeitas condições de uso pertencentes ao sebo da AIL. Além disso, a Instituição ofereceu o devido reconhecimento aos escritores itapetininganos na exposição permanente “Vitrine dos Escritores”, inaugurada em 2021 e, como fruto de ações iniciadas ainda no período pandêmico, em 2023, inaugurou a “Biblioteca Alberto Isaac”, que reúne em seu acervo mais de 2.500 livros e incunábulos, que estão à disposição de pesquisadores e da comunidade.
Presidida pelo Acadêmico Jorge Paunovic e contando com um efetivo de 36 imortais, a Academia Itapetiningana de Letras iniciou as comemorações de seu aniversário, no último dia 06 de julho, em um evento restrito aos Acadêmicos. Na sequência de atividades festivas, além da solenidade com toda a formalidade do rito acadêmico, prevista para o mês agosto de 2024, a instituição deverá promover a exposição ‘Arte na Academia’, com mostra de obras de arte dos falecidos acadêmicos Antonio Arthur de Castro Rodrigues e Maria Prestes de Albuquerque Ferreira (abertura 17 de julho, das 14h às 18h); o lançamento do livro ‘Das drogas ao triunfo’, do autor Paulo Henrique Vieira Martins (25 de julho às 19h); a inauguração da ‘Biblioteca Virtual da Academia Itapetiningana de Letras’, projeto da Acadêmica Vivian Leme Furlan (30 de julho às 19h) e o lançamento do livro ‘Museu Carlos Ayres: patrimônio material da história’, de autoria da Acadêmica Walkíria Paunovic e do fotógrafo Gustavo Moraes (01 de agosto às 19h). Todos os eventos com entrada gratuita, realizados no Centro Cultural Brasil e Estados Unidos (Casa Kennedy).
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024