José Manuel Monteiro Louro: ‘O caminho da solidão’
Caminhas sem saber para onde vais
Lágrimas secas correm-te pelo rosto
ansiando uma fresta de liberdade
que lhes permita ser livre de sentir
o sal que lhes dá vida,
ainda que de tristeza ou da mais pura alegria.
Caminhas sem saber para onde vais
Ateando fogos que consomem cada dia que vives
Provocando sismos de dor e enterrando bem fundo o amor que te quer abraçar
que te quer sentir que te quer beijar
Caminhas sem saber para onde vais
Jose Manuel Monteiro Louro
Contatos com o autor
- Nas profundezas da dor - 19 de novembro de 2024
- Eterno Douro - 5 de setembro de 2024
- O caminho da solidão - 30 de julho de 2024
Natural de Cova da Piedade, em Almada, Portugal, é licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Autónoma de Lisboa (UAL); pós-graduado em Ciência Política pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e pós-Graduado em Gestão das Autarquias Locais, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). Valores como o Humanismo, a cidadania e a liberdade são parte da sua essência, pelo que a sua poesia reflete esses valores. José Louro tem como referências poéticas Fernando Pessoa, Miguel Torga, Natália Correia, Herberto Hélder, Miguel Gomes Coelho, Eduardo Roseira, entre outros. Na prosa, tem como referências principais Eça de Queiroz, Herman Hesse, Ernst Junger, Fernando Namora, George Orwell, Aldous Huxley, entre muitos outros.
Não há nada mais triste do que um ser humano que caminha, sem saber para aonde vai!