Giovani Miguez: Poeta, Pensador e Analista de Ciência e Tecnologia
Nascido em Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro, Giovani Miguez atualmente reside na capital e atua como analista de ciência e tecnologia no serviço público federal.
Com uma formação acadêmica sólida, é doutor e mestre em Ciência da Informação, área em que se dedica com profundidade, abordando temas como filosofia da ciência, inteligência e realidade.
Sua tese de doutorado, intitulada O humano, o documento e a Filosofia da Ciência da Informação: bases para pensar uma antropologia filosófica a partir da teoria da inteligência e da realidade em Xavier Zubiri (2024), e sua dissertação de mestrado, As Relações entre Informação, Linguagem e Símbolo: A Filosofia da Ciência da Informação entre A Realidade e a Idealidade (2016), refletem sua vasta investigação acadêmica.
Além de sua formação em Ciência da Informação, Miguez possui especializações em Sociologia e Psicanálise, com uma abordagem voltada para a sociologia pública e o ativismo sociológico.
Também é gestor público com extensão em Jornalismo de Políticas Públicas, com forte interesse por governabilidade, ética e biblioterapia, tendo se formado em mediação de leitura.
SUA ESCRITA
A escrita de Giovani Miguez é caracterizada por uma poesia existencial, visceral e social, frequentemente antilírica, com uma crueza que, ao mesmo tempo, impacta e comove.
O autor descreve sua prática literária como um imperativo existencial e uma necessidade terapêutica, mantendo um compromisso com a autenticidade de seus textos.
Em sua jornada literária, Miguez tem acumulado cerca de 50 cadernos, contendo mais de 500 textos, incluindo poemas, aforismos, crônicas e contos.
A obra do autor não segue um plano editorial tradicional; ao invés disso, ele vê sua escrita como um projeto de memória e uma cartografia sincera de sua existencialidade.
“Eu não planejo a escrita. Simplesmente respeito a poesia do mundo que me atravessa e tento registrá-la, como uma fotografia imperfeita da realidade que percebo. Meus livros não seguem um projeto, eu simplesmente inicio um caderno e vou depositando ali as poesias que me atravessam, os pensamentos que me visitam e as angústias que me perturbam”.
Giovani Miguez
SUAS OBRAS
A literatura, no entanto, tem sido sua principal paixão nos últimos anos.
Em 2017, durante o início de seu doutorado, Miguez reencontrou a poesia, um encontro que resultou na criação de seu primeiro livro, Quase História, publicado no final de 2019.
A obra, composta por textos escritos entre 2017 e 2018, marcou o começo de sua produção poética.
No mesmo ano, escreveu 486 poemas que formaram seu segundo livro, Animal Poético.
Entre 2020 e 2021, em meio à pandemia, o autor se dedicou intensamente à escrita, resultando em 20 cadernos e quatro livros publicados.
Em 2022, lançou dois volumes de Na Escuridão da Travessia. Poesia, uma continuação de sua produção durante o período pandêmico.
Atualmente, Miguez tem 15 livros publicados, incluindo quatro disponíveis exclusivamente na plataforma Uiclap e também na Amazon.
Em um período de 30 dias, enquanto fazia uma pausa em meio ao rigor de seu doutorado, o autor criou uma série de poesias provocativas, escritas de forma deliberadamente preguiçosa. Esse intervalo criativo, longe das exigências acadêmicas, tornou-se uma oportunidade para explorar novas dimensões da escrita, onde o autor permitiu-se o luxo do descanso mental, transformando-o em um espaço fértil para o surgimento de versos instigantes e profundos.
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Os poemas desta obra oferecem ao leitor um convite poderoso para uma reconexão com a essência da vida, inspirando uma busca por uma existência mais autêntica e rica de significados. Com versos que exploram as profundezas da alma humana, a obra é uma reflexão sensível sobre o que realmente importa, incentivando o leitor a se desvincular das superficialidades cotidianas e a abraçar uma jornada de autodescoberta e plenitude.
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Os poemas desta obra encantam e convidam à reflexão profunda sobre tudo o que encontramos em nosso caminho e destino. Com uma beleza que transcende as palavras, o autor cria versos que tocam o coração, provocando uma introspecção sobre os rumos que a vida nos leva. Cada poema é uma oportunidade de olhar para o nosso próprio percurso, questionando e celebrando as escolhas, os desafios e os encontros ao longo da jornada.
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ONDE ENCONTRAR
Resenhas da colunista Lee Oliveira
- Giovani Miguez - 23 de dezembro de 2024
- ‘Êh, Lena!’, de Ricardo Costa Deotti - 23 de dezembro de 2024
- Novo mundo – A face sombria da paz - 23 de dezembro de 2024
Lílian Oliveira Henriques, mais conhecida no meio lítero-cultural como Lee Oliveira, é Tecnóloga em Processos Gerenciais, artesã, poetisa e bookstagram, forma de consumo do objeto livro a partir da comunidade literária da rede social Instagram. Proprietária do Instagram @o.que.li, onde escreve resenhas de livros de autores nacionais e/ou independentes, dando luz a essas obras tão importantes para Literatura Brasileira e que, às vezes, não são valorizadas. Acadêmica da FEBACLA, onde ocupa a cadeira 242, tendo por patrona Elizabeth II, entidade pela qual foi
agraciada com as seguintes medalhas: – Medalha de Mérito Acadêmico
– Medalha Mérito Mulher Virtuosa – Medalha alusiva a 10 anos da FEBACLA – Acadêmica Internacional – Medalha Tributo a Chiquinha Gonzaga
– Destaque Cultural Febacliano 2022 – Comenda Sete Maravilhas do Mundo Moderno. É coautora das antologias ‘Um brinde de Natal’ e ‘Rimas, Versos e Bardos’.