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Educar não é domesticar

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José Ngola Carlos: ‘Educar não é domesticar’

Kamuenho Ngululia
Kamuenho Ngululia
Imagem criada por IA do Bing - 25 de maio de 2026,  às 03:40 AM
Imagem criada por IA do Bing – 25 de maio de 2026,
às 03:40 AM

Tendo como base a sua etimologia, a palavra educação provém do verbo educar e este carrega em si o sentido de trazer para fora, tornar evidente ou aprimorar o potencial. Neste sentido, educação compreende o processo por meio do qual um educador aperfeiçoa as habilidades de seus educandos, elevando-os para o seu pleno desabrochar.

A título de analogia, o trabalho de um educador é parecido ao trabalho de um camponês ou agricultor e a educação carrega o mesmo valor que a agricultura.

Como se sabe, o agricultor, dentre várias funções, o seu trabalho consiste em cuidar das plantações ou semeaduras para garantir que alcancem o seu mais pleno potencial de amadurecimento e a agricultura, neste sentido, entende-se como o processo pelo qual um agricultor ajuda as plantações a atingirem o amadurecimento.

Considerado o que se disse acima, convém destacar que, assim como na agricultura, onde o agricultor não muda a natureza da planta ou da semente, a educação, no seu verdadeiro sentido, envolve respeitar a natureza dos educandos. Pelo agricultor, o feijão é semeado como feijão, cuidado como feijão, desenvolve-se como feijão, colhido como feijão e posto para consumo como feijão. O agricultor não envida esforços para transformar a natureza do feijão em milho, antes, compreendendo a sua natureza, faz todos os esforços necessários para permitir que, dentro da sua natureza, ocorra o seu pleno desenvolvimento.

O mesmo deve ocorrer com a educação que se preze como educação e não domesticação. O educador não tem o direito de ditar a inclinação vocacional ou natureza dos educandos. A função do educador consiste em ajudar seus educandos, dentro da sua natureza, a atingir o seu mais pleno potencial.

Converter quem, naturalmente, tem habilidades para medicina em mecânico, não é educação, é domesticação.

Mudar quem tem a inclinação natural para construtor em professor, não é educação, é violação da natureza humana da pessoa em causa.

Verdadeira educação é aquela que tem como interesse (1) descobrir a inclinação natural dos estudantes e (2) elevar os educandos ao mais pleno desenvolvimento das suas inclinações naturais.

Kamuenho Ngululia

Malanje, 24 de maio de 2025

Como citar este artigo:  Ngululia, K. (2025:5). Educar não é domesticar. Brasil: Jornal Cultural ROL

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