Histórias que iluminam com representatividade e amor

Adriana Silva Barbosa, mais conhecida pelo pseudônimo Diana Scarpine, nasceu em Jequié-BA e transformou sua paixão pela literatura em um verdadeiro instrumento de inclusão.
Escritora com deficiência física, descobriu nas palavras um espaço de pertencimento já aos treze anos, quando não se via representada nos livros que lia.
Com formação em Ciências Biológicas, mestrado em Enfermagem e Saúde pela UESB e doutorado em Política Científica e Tecnológica pela Unicamp, sempre trouxe em sua trajetória acadêmica pesquisas ligadas à deficiência.
Como professora e analista universitária, acumulou saberes que hoje se refletem em cada página de suas obras.
Autora de romances marcantes como O Passado entre Nós, Uma Chance para Recomeçar e As lembranças em nós, além de contos e poesias, Diana também encanta o público infantil.
Seu livro O menino que amava o sol nasceu de uma vivência íntima e amorosa: a relação com seu filho, diagnosticado com autismo nível 1 de suporte.
Foi ele quem inspirou a história, escrita inicialmente para acolhê-lo em um momento difícil.
O menino chorava por não poder brincar no parquinho em um dia de chuva, e das lágrimas surgiu a narrativa que o fez se sentir representado e amado.
A publicação só veio anos depois,, graças ao apoio da Lei Paulo Gustavo, mas hoje emociona crianças e adultos, trazendo a mensagem de que todos merecem se ver refletidos nas histórias.
Integrante do coletivo Escreviventes e membro fundadora da Academia de Letras de Indaiatuba – ALI, Diana carrega em sua escrita não apenas a beleza da ficção, mas também o compromisso de dar voz e visibilidade às pessoas com deficiência.
Em cada livro, aborda com delicadeza e coragem temas como capacitismo, acessibilidade, inclusão social, autoaceitação e até mesmo relacionamentos amorosos.
Com humor, sensibilidade e muita humanidade, Diana mostra que literatura também é caminho de transformação.
Suas histórias não são apenas contadas: elas acolhem, inspiram e abrem espaço para que todos possam brilhar sob o seu próprio sol.
REDES SOCIAIS DA AUTORA
O MENINO QUE AMAVA O SOL
SINOPSE
Pedro é um menino com transtorno do espectro autista, que ama dias ensolarados e cheios de brincadeiras, mas nem todo o dia é de sol.
Para ele, os dias nublados e chuvosos não têm graça, pois não dá para brincar.
Mas será que a chuva e os dias nublados são ruins?
Será que não podem ser divertidos?
Em sua jornada para compreender que a chuva é tão importante quanto o sol, Pedro aprenderá sobre os dias, as noites e as estações do ano, descobrirá a importância da água e perceberá que é possível, sim, brincar em dias de chuva.
Assista à resenha do canal @oqueli no YouTube
OBRAS DA AUTORA




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Lílian Oliveira Henriques, mais conhecida no meio lítero-cultural como Lee Oliveira, é Tecnóloga em Processos Gerenciais, artesã, poetisa e bookstagram, forma de consumo do objeto livro a partir da comunidade literária da rede social Instagram. Proprietária do Instagram @o.que.li, onde escreve resenhas de livros de autores nacionais e/ou independentes, dando luz a essas obras tão importantes para Literatura Brasileira e que, às vezes, não são valorizadas. Acadêmica da FEBACLA, onde ocupa a cadeira 242, tendo por patrona Elizabeth II, entidade pela qual foi
agraciada com as seguintes medalhas: – Medalha de Mérito Acadêmico
– Medalha Mérito Mulher Virtuosa – Medalha alusiva a 10 anos da FEBACLA – Acadêmica Internacional – Medalha Tributo a Chiquinha Gonzaga
– Destaque Cultural Febacliano 2022 – Comenda Sete Maravilhas do Mundo Moderno. É coautora das antologias ‘Um brinde de Natal’ e ‘Rimas, Versos e Bardos’.


Amei a linda matéria! Muito obrigada pelo carinho!
Abraços,
Diana Scarpine.