Ciclos Eternos: O Cântico de Gaya e a Jornada de uma Criadora de Mundos

Entre pincéis digitais, páginas em construção e terapias pela arte, Mayara Pascotto ergueu um universo onde a Terra tem voz, memória e canto.
Aos 35 anos, a paulistana, jornalista em formação, arte-terapeuta, escritora, ilustradora e designer de games, estreia na literatura fantástica com Ciclos Eternos: O Cântico de Gaya, obra publicada pela Editora Viseu e já celebrada por seu lirismo e ousadia estética.
O livro nasce de um fascínio antigo: as mitologias que explicam o mundo, os ciclos da vida e a eterna dança entre humanidade e natureza.

Mayara sempre se interessou pelo modo como diferentes povos narraram a origem de tudo e encontrou na fantasia um espaço para reimaginar essas histórias à sua maneira.
Em Ciclos Eternos, Gaya, a Mãe Terra, adormece sufocada pela própria criação de seus filhos: máquinas, tecnologias, engenharias que, sem equilíbrio, corroem o que deveriam proteger.
A partir daí, humanos, animais e até seres mecânicos se unem em uma jornada épica para restaurar aquilo que foi perdido.
A narrativa entrelaça fantasia, filosofia e estética steampunk, evocando o sagrado feminino como força vital e trazendo a Redenção como fio que costura os destinos de seus personagens.
É uma fantasia que pulsa crítica social, mas também esperança, um lembrete de que, mesmo em mundos imaginários, a cura ainda pode vir da escuta.
Antes de sua estreia editorial, Mayara já trilhava caminhos criativos: colecionou prêmios literários na adolescência pela ASSEC, vendeu zines e quadrinhos por financiamento coletivo nos seus 20 anos e, mais recentemente, desenvolveu Redenção, seu projeto em estilo pulp fiction, que marcou uma fase de experimentação e descoberta.
Hoje, com Ciclos Eternos: O Cântico de Gaya, ela retoma essa essência, agora amadurecida.
Une técnica, sensibilidade e coragem criativa para entregar ao leitor mais do que uma grande fantasia: um convite ao retorno, ao que é ancestral, ao que é essencial.
“Todo ciclo existe para nos lembrar de onde viemos e para onde ainda podemos voltar”.
Mayara Pascotto
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CICLOS ETERNOS: O CANTICO DE GAYA
SINOPSE
Em um mundo onde a natureza e a magia entrelaçam-se em uma dança eterna, a história de Gaya, a mãe da Terra, e de suas descendentes se desdobra em um canto de amor e transformação.
Desde a primeira mulher que amou, cujo coração de quartzo rosa foi quebrado pela dor, até sua neta, nascida da magia e da carne, que enfrenta os dilemas do amor verdadeiro, o ciclo da vida se revela como uma jornada de cura, força e renascimento.
Quando a neta de Gaya, herdeira dos dons da terra e dos céus, apaixona-se por uma mulher que não pode lhe dar o que ela deseja, um novo desafio nasce: o de criar a vida com as próprias mãos, de invocar o milagre onde só há desejo.
Seus filhos, os bisnetos de Gaya, nascem entre bênçãos e maldições, entre luz e sombra.
E enquanto um é consumido pela dor do mundo, o outro floresce na alegria da aceitação e do amor.
Ciclos Eternos: O Cântico de Gaya é uma ode à vida em todas as suas formas, uma celebração da natureza que vive dentro e fora de nós, e um lembrete de que mesmo no fim dos tempos, o canto de Gaya continuará ecoando, sussurrando novas histórias para o universo renascer.
Assista à resenha do canal @oqueli no YouTube
OBRA DA AUTORA

ONDE ENCONTRAR
Resenhas da colunista Lee Oliveira
- Mayara Pascotto - 28 de novembro de 2025
- Síndrome Caramelo - 27 de novembro de 2025
- Renan Hart - 26 de novembro de 2025

Lílian Oliveira Henriques, mais conhecida no meio lítero-cultural como Lee Oliveira, é Tecnóloga em Processos Gerenciais, artesã, poetisa e bookstagram, forma de consumo do objeto livro a partir da comunidade literária da rede social Instagram. Proprietária do Instagram @o.que.li, onde escreve resenhas de livros de autores nacionais e/ou independentes, dando luz a essas obras tão importantes para Literatura Brasileira e que, às vezes, não são valorizadas. Acadêmica da FEBACLA, onde ocupa a cadeira 242, tendo por patrona Elizabeth II, entidade pela qual foi
agraciada com as seguintes medalhas: – Medalha de Mérito Acadêmico
– Medalha Mérito Mulher Virtuosa – Medalha alusiva a 10 anos da FEBACLA – Acadêmica Internacional – Medalha Tributo a Chiquinha Gonzaga
– Destaque Cultural Febacliano 2022 – Comenda Sete Maravilhas do Mundo Moderno. É coautora das antologias ‘Um brinde de Natal’ e ‘Rimas, Versos e Bardos’.

