Na época da grande premiação do cinema mundial, conheça um
espaço dedicado a um dos maiores símbolos da cinematografia brasileira
O frenesi causado pela 89ª edição do Oscar, mais importante prêmio do cinema mundial, agita o universo dos amantes da sétima arte. Enquanto na Califórnia atores, diretores, roteiristas e profissionais ligados ao ramo são prestigiados, na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo, o Museu Mazzaropi se propõe a manter viva a memória de um dos principais expoentes do cinema nacional.
Idealizado na década de 90, o espaço reúne mais de 20 mil itens sobre a vida e a obra do cineasta e comediante, como fotos, documentos, filmes, objetos cênicos, móveis e equipamentos. Em 2000, foi criado o Instituto Mazzaropi, cujo objetivo é preservar e divulgar a história e o trabalho do artista. A propriedade onde fica o Museu também ajuda a contar a história de Mazzaropi –ali funcionavam os estúdios da Pam Filmes, produtora e distribuidora das obras de Amácio Mazzaropi.
O Museu Mazzaropi é um dos maiores museus privados do Brasil, com mais de mil visitantes por mês, entre estudantes de ensino médio e de cinema e profissionais da área de cultura. O museu fica aberto de terça à domingo, das 8h30 às 12h30, sendo que a bilheteria fecha às 12h. Os ingressos custam R$ 6 para estudantes e R$ 11 para adultos. Idosos o crianças de até 7 anos de idade têm entrada gratuita.
SERVIÇO
Estrada Municipal Amácio Mazzaropi, 249 – Taubaté, São Paulo
Telefone: (12) 3634-3447
Horários: terça a domingo, bilheteria das 8h30 às 12h, permanência no museu até às 12h30. Fechado às segundas-feiras.
Preços: R$ 6 (estudantes) e R$ 11 (adultos); idosos e crianças de até 7 anos de idade têm entrada gratuita.
Agendamento para grupos: qualquer pessoa, responsável pelo grupo, pode agendar pelo emailvisite@museumazzaropi.com.br. É preciso enviar: nome da instituição, telefone, número total de visitantes, faixa etária do grupo, data e hora pretendida. Este serviço depende da disponibilidade de agenda.
Sobre Amácio Mazzaropi
Amácio Mazzaropi, nascido em 1912, começou a vida artística no teatro caipira aos 15 anos de idade, pintando cenários. Pouco depois, largou o pincel e seguiu como ator, assim como suas grandes inspirações da época: os atores Genésio e Sebastião de Arruda.
Ele fez turnês em circos, teatros, recitou monólogos dramáticos. Em 1946, assinou contrato na Rádio Tupi, onde ficou por 8 anos. Mazzaropi também passou pela TV Excelsior, onde participou de um programa de sucesso da época, apresentado por Bibi Ferreira, o Brasil 63.
Em 1950, estreou na TV Tupi de São Paulo, aos 38 anos de idade. Quatro meses depois, em 1951, foi ao Rio de Janeiro inaugurar o canal 6 também pela TV Tupi.
O primeiro filme em que atuou foi o Sai da Frente, de 1952. E, após realizar seu último longa-metragem pela Cinedistri, Chico Fumaça, de 1956, o cineasta abriu a própria produtora, a PAM Filmes – Produções Amácio Mazzaropi. A primeira produção foi o Chofer de Praça, de 1958, a inauguração oficial de seu negócio.
Foram feitas mais 25 obras, praticamente uma por ano, até 1980. Todas voltadas para o humor, peça fundamental do trabalho do artista. Para ele, a função do cinema era divertir o público.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.