Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 984 e 985
Prezada Cristina, boa noite.
Não tenho arquivo de NOME DE PESSOAS e sim de SOBRENOMES com muitos e muitos registros.
O que posso fazer é enviar, e estou fazendo isso, os sobrenomes que estão registrados em sua
ancestralidade. Pode ser que encontre entre os muitos nomes que constam desses arquivos os
que procura.
Você deve procurar em Cartórios , Igrejas e Cemitérios e pedir as certidões.
Eu fiz assim com os meu e encontrei todos inclusive no exterior.
Espero que tenha sucesso na sua pesquisa.
É muito importante saber das nossas origens. Não desanime.
Como há limitação do tamanho do arquivo para remessa junto ao meu Provedor vou fazê a remessa
em três vezes.
Nas outras remessas estou enviando : Jesus, Casrtilho,Alves e Alegre.
CARDOSO………………………. 15 páginas e 2 brasões ;
TOLEDO…………………………. 7 páginas e 4 brasões.
Os arquivos estão anexados na mensagem e abaixo um resumo do seu conteúdo.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br
Rol-Região On Line
“Estas informações estão sendo fornecidades gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal *ROL – Região
On Line*(www.jornalrol.com.br).A não concordância com essa
publicação deve ser informada imediatamente “.
Cardozo
família originária e procedente do Reino de Castela, das Asturias de Santillana, em Santander. Um ramo passou para a Galícia, e daí se estendeu por toda a Península Ibérica, fundando novas casas com geração de descendentes que continuaram com o apelido. A grafia do sobrenome aparece tanto como Cardozo quanto como Cardoso, sendo a primeira mais antiga. As referências mais antigas à linhagem datam de 1170. A presença do metal ouro em seu brasão de armas indica, de acordo com as convenções heráldicas, que seus portadores tinham obrigações com a defesa do seu soberano. Sobrenome de uma família de origem espanhola, à qual pertence Juam dos Santos Cardozo, natural da Andaluzia [Espanha], que passou para São Pedro do Sul (Rio Grande do Sul) em 1815, vindo do Serro Largo (Registro de Estrangeiros, 1808, 68). Sobrenome de algumas famílias de origem judaica estabelecidas, no Brasil, durante o período holandês. Entre outros, registram-se Salomão Cardozo, documentado nos anos de 1643 a 1645 e 1648 [Signatário dos estatutos da Congregação Tsur Israel, no Recife, Pernambuco], e Vasco Fernandes Cardozo, documentado em 1645 (Wolff, Brasil Holandês, 26). Família de origem judaico-sefardita expulsa da Península Ibérica em fins do século XV, migrada para o Marrocos, norte da África, de onde passou, no século XIX, para a Amazônia [Brasil] (Abrahyam Ramiro Bentes, 159). Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa. Veio a 31.01.1885, a bordo do vapor Guardiana, Manoel Cardozo, natural de Portugal, 30 anos de idade, com destino a Campinas, SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 124 – 31.01.1885].
Cardoso, nome de raízes caracteristicamente toponímicas dado que tirado do da honra morgado da mesma designação, em São Martinho de Mouros, foi comprovado fundador da família que o adotou pôr sobrenome João Pais Cardoso, cavaleiro, contemporâneo de D. Afonso III, «natural» do Mosteiro de Mancelos.
Rudolfo, rei da Hungria, posteriormente imperador concedeu em 1573 a Pêro Cardoso, em recompensa dos seus muitos e continuados serviços, armas novas, que o rei Filipe II da Espanha (I de Portugal) lhe confirmou em 1580.
Sobrenome de origem geográfica, tomado ao solar da família, na quinta de Cardoso, junto a Lamego, Portugal. De cardoso, terreno abundante de cardos. Nome de campos, quintas, herdades, povoações, do Minho, da Beira, etc., passado a pessoas aí residentes ou daí naturais (Antenor Nascentes, II, 63; Anuário Genealógico Latino, I, 28). Portugal: Felgueiras Gayo ao falar desta família, informa sobre as diferentes origens encontradas para ela. Uns dizem ter origem em Lourenço Gonçalves Magro, que foi Senhor de Cardoso e da quinta de S. Tiago de Crasconha em S. Martinho de Mouros, e que era bisneto de D. Egas Moniz, Aio de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, em 1128. Dizem ser este Lourenço o primeiro que usou o sobrenome Cardoso. Outros dizem que os Cardosos descendem de Soeiro Cardoso, o qual tomou o sobrenome de Cardoso por ser Sr. da honra de Cardoso em S. Martinho de Mouros, onde vivia no ano de 1208. Gayo principia a genealogia desta família, em uma filha daquele Soeiro, D. Mecia Soeiro Cardoso, que deixou numerosa descendência do seu cas. com Henrique Paes de Matos, que foi, também, o primeiro a usar este sobrenome Matos (Gayo, Cardosos, Tomo VIII, Título, 138). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha , em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo I, 187, 197]. Galiza: o genealogista Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família [Pozo – Linajes de Galícia]. Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Cardosos existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Cardoso. O mesmo se aplica no campo da heráldica. Jamais se pode considerar que uma Carta de Brasão de Armas de um antigo Cardoso, se estenda a todos aqueles que apresentam este mesmo sobrenome, porque não possuem a mesma origem. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, encontra-se a de Gaspar Cardoso [c.1593, Ilha de São Miguel – ?], que deixou descendência, a partir de 1624, com Francisca Peres, n.atural do Rio de Janeiro (Rheingantz, I, 297). Rheingantz registra mais 67 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Ainda no Rio de Janeiro, cabe registrar a importante família do coronel Manuel José Cardoso, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real.
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Toledo
sobrenome de origem espanhola. Trata-se de nome com raízes toponímicas, tendo sido tirado do da cidade com tal designação por uma das mais antigas e nobres linhagens da Espanha, proveniente de uma família da nobreza moçárabe de tal cidade. Desta linhagem passaram vários membros ao nosso país durante a Idade Média, aqui deixando descendência da qual provêm os Toledos portugueses.
Esta é uma família muito antiga, com origem na Espanha, tendo por tronco o Conde Per Illán, que viveu na primeira metade do século XIII e pertencia à Casa dos Imperadores da Grécia. O apelido foi usado primeiramente por seu neto, Esteban Illán, que tomou a cidade de Toledo aos mouros. Muitos Toledo passaram a Portugal, em várias épocas, desde os primeiros reinados. A família foi destacada por quintilha do bispo de Málaga, Dom João Ribeiro Gaio. O brasão de armas do ramo português é o mesmo usado pelos Toledo da Espanha.
Sobrenome de origem geográfica. Cidade da Espanha. Em latim Toleium. Capital dos carpetanos, povo celtíbero (Antenor Nascentes, II, 299). Procede esta família dos Comnènes (v.s.), imperadores de Constantinopla. Um integrante dessa família passou à Espanha e em 1085 se achou na conquista de Toledo, donde tomou o sobrenome. Dessa família é o atual duque de Alba, com outros 32 títulos que herdou de diversas linhas (Anuário Genealógica Latino, I, 91). O ramo troncal da muito antiga e nobilíssima casa de Toledo procede, em opinião do ilustre genealogista D. Luis de Salazar y Castro, de D. Pedro, conde de Carrión, que participou da conquista da cidade de Toledo, onde fundou herdade e ficou estabelecido [Centro Español de Investigación Heráldica – http://www.ceih.com/ heraldicahispana/ presenta.html]. Brasil: Para São Paulo, ver a Família Toledo Piza (v.s.). Para o Rio de Janeiro, ver a Família Aguiar Toledo. Família de origem espanhola, à qual pertence Andres Alvares de Toledo, capitão de milícias urbanas, que passou para Santa Catarinaem 1813 (Registro de Estrangeiros, 1808, 296). Sobrenome de uma família de origem espanhola, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 06.08.1882, a bordo do vapor Pampa, Sinforiana Toledo, natural da Espanha, procedente das Ilhas Canárias, católico, 17 anos de idade, com destino a Estação de Rio Claro, SP, para trabalhar na Fazenda de João Antônio Gonçalvez [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 034 – 06.08.1882]. Sobrenome de uma família de origem espanhola, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 03.10.1882, a bordo do vapor África, procedente das Ilhas Canárias, Izidro Toledo, natural das Ilhas Canárias, católico, 19 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 042 – 03.10.1882]. Heráldica: I – um escudo xadrezado de quinze peças de prata e de azul. Timbre: um anjo vestido de prata, carregado do xadrezado do escudo; II – outros: um escudo em campo vermelho, com um castelo de prata, de três torres. Timbre: uma torre de prata (Anuário Genealógico Brasileiro, IX, 300).
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—–Mensagem Original—–
From: CRISTINA Alegre
Sent: Saturday, February 17, 2018 2:50 PM
To: afraniomello@itapetininga.com.br
Subject: Toledo
Ola Afranio,
Estou procurando informações sobre os pais de Domingos Cardoso de Toledo casado com Maria Catarina de Jesus Castilho, eles tinham dentre os filhos..Joao Evangelista de Toledo que fundou Ibaté. E também informações sobre os pais de Maria Catarina.
Sera que você pode me ajudar?
Agradeço desde já sua resposta
Maria Cristina de Toledo Alves Alegre
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.