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Jairo Valio: 'E a Lua chorou'

“Percebi que lágrimas escorriam,/ Condensando-se  intensas nas nuvens,/ e depois em prantos  tão abundantes,/ despencavam quase em tormentas,/ como se para tanto houvesse razões.”

 

E A LUA CHOROU

Percebi que lágrimas escorriam,

Condensando-se  intensas nas nuvens,

e depois em prantos  tão abundantes,

despencavam quase em tormentas,

como se para tanto houvesse razões.

 

Perguntei porque tantas agruras,

eu que a conheci pelas saudades,

pois muitas vezes olhei-a sereno,

junto com meu amor que perdi,

e tínhamos somente emoções.

 

Disse-me com voz embargada:

“Hoje ninguém me contempla,

nem me olham com ternura,

mesmo que estejam enamorados,

já sou decadente para quem ama.”

 

Os atrativos não estão nas alturas,

o céu deixou de ter sua beleza,

mesmo as estrelas que antes piscavam,

agora estão tristes e também choram,

por não exercerem mais seu fascínio.

 

Choro e as lágrimas quase me sufocam,

tão abundantes brotam quando acordo,

e mesmo que apresente todas as belezas,

enluarada e iluminando todos os espaços,

opaca me torno para corações insensíveis.

 

Desculpas pedi por ver sua tristeza,

e disse que ainda existem os enamorados,

que sutilmente mesmo que por segundos,

contemplam e admiram seu fascínio,

sendo que há seguidores para as estrelas.

 

Jairo Valio

Sergio Diniz da Costa
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