O filme foi realizado por jovens da cidade de São Luiz do Maranhão
UM NOVO NÚCLEO DE PRODUÇÃO DE CINEMA DE ALTA QUALIDADE.
TRATA DE UM TEMA MUITO IMPORTANTE: A LIBERTAÇÃO DE UM CLÃ QUE DURANTE ANOS SUBMETEU A POPULAÇÃO A UMA POBREZA TANTO DE RECURSOS MATERIAIS QUANTO ARTÍSTICOS-CULTURAIS.
Segundo o coordenador da Cine Clube, Angelo Ruiccihetti, “o filme é uma crítica política ousada e bem feita, somada a uma declaração de amor a cidade e ao povo de São Luís e o desejo de provocar a opinião pública. Trata-se de uma obra que reúne poesia, denúncia, reflexão e humor. Segundo os jovens autores, ele “é a expressão de um anseio por mudança que cresce não só em nós, integrantes do coletivo, mas em toda a sociedade”. Uma mudança que, segundo eles, passa pela “mobilização e a arte”.
Com produção de Keyciane Martins e direção de Lucian Rosa, o filme pretende trazer uma linguagem inovadora, chamada pelo grupo de “solrealismo”, uma mistura do surrealismo com o tropicalismo, mas a falta de recursod para a produção do filme “Luíses” obrigou os jovens cineastas a buscarem formas alternativas de financiamento. Superando as dificuldades pelo sonho de fazer cinema, o grupo segue acreditando no filme e pretende fazer com que os moradores se identifiquem com as histórias.
O Luís que nasce. O Luís que morre. São vários Luíses. Eles se espremem nos ônibus, são ambulantes, morrem nos corredores dos hospitais. Vivem. Sobrevivem. São vítimas de uma história que não é nova no estado nordestino. Mas da boca dos Luíses pouco se ouve. “Muitas pessoas no Maranhão sabem o que acontece aqui, mas têm medo de falar”
O documentário é uma produção do “Éguas Coletivo Audiovisual”. O filme se utiliza de elementos ficcionais para falar sobre o cotidiano. O público, por vezes, se confunde sobre quem são os personagens da ficção e os “da vida real”.Programa Filmes de Autor pelo Cine Clube do Instituto Julio Prestes em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Itapetininga.
Início às 19:30 h em ponto e depois há debate e sorteio de livro
A exibição e o debate acontecem no novo CINE JANELAS, anexo ao Posto de Saúde Dr. Genefredo Monteiro, PRAÇA 09 DE JULHO, 518 CENTRO, com entrada franca.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.