Afrânio Mello: ATENDIMENTOS NÚMEROS 515,516,517 e 518
Prezada Equipe do Jornal Rol de Itapetininga
Venho por meio deste, solicitar a participação da coleta de dados para compor a genealogia de minha família, sendo que tenho muito pouca informação:
Ednéa Fatima Dias
Pai: Tulio Dias da Veiga ( 1921- 1995 – Pai com sobrenome Veiga e mãe Maria Dias do Rêgo. Nascido em Itaberá/SP )
Mãe: Thereza Felippe da Veiga (1929- 2014 – João Felippe de Oliveira Junior e Maria Victorino de Oliveira. Nascida em Porangaba/ SP)
Fico no aguardo para o que for necessário
Muito obrigada
Prezada Ednéa,
Não faço buscas em cartórios e igrejas para pesquisar nomes completas de famílias.
O meu arquivo é de SOBRENOMES.
No corpo desta mensagem está inserido resumo de cada um dos sobrenomes e anexado o arquivo completo.
Nessa forma envio para você :
DIAS…………………………….. 36 páginas e 29 brasões ;
OLIVEIRA……………………… 40 páginas e 1 brasão ;
REGO…………………………….1/2 página e 1 brasão ;
VEIGA…………………………… 1/2 página e 1 brasão .
Nos arquivos principais você tem uma grande quantidade de nomes, nos arquivos Dias e Oliveira.
Saudações.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line
Dias, Diaz, sobrenome de origem luso-espanhola.
Trata-se do patronímico de Diogo ou Diego, pelo que podem ser inúmeras famílias que adoptaram este nome por apelido, sem se encontrarem ligadas pelos menores laços de consanguinidade.
Alguns Dias usam por armas aquelas que, ao que se supõe, foram concedidas a um Domingos Dias.
Do lat. Didaci, genitivo de Didacus, Diogo. Esta palavra passou pelas seguintes transformações: Didacus [971], Didazi, Diazi [1080] e Diaz [1080] (Antenor Nascentes, II, 89). Sobrenome português e espanhol. Como patronímico sig. «filho de Diogo». Ilha da São Miguel: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha de São Miguel, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro V – Da fatal Ilha de S. Miguel, Capítulo XVII – De algus homes famosos, & familias que vieraõ povoar a Ilha de Saõ Miguel; Título V – Dos Medeyros, Araujos, Borges, Sousas, Rebellos, Dias. Galiza: o genealogista, Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família – Diaz. Numerosas foram as famílias que, em algum momento da sua genealogia, perpetuaram aqueles nomes de batismos na forma de sobrenome. Não se pode considerar que todos os Dias existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome.
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Oliveira, sobrenome português de raízes toponímicas, foi tirado da designação do Paço de Oliveira, na freguesia de Santa Maria de Oliveira, termo de Arcos de Valdevez.
A família que adotou este nome por sobrenome é de remotas e nobres origens, a ela pertencendo o arcebispo de Braga Dom Martinho Pires de Oliveira, que instituiu um rico morgadio em Évora, que deixou à descendência de seu irmão Pedro Mem Pires de Oliveira em 1306. As armas antigas dos Oliveiras, talvez tão antigas que antecedessem o nascimento das chamadas regras da armaria ou, pelo menos, a sua aplicação em Portugal.
Na Idade Média, especialmente na época da Inquisição Católica, muitos judeus se tornaram “ cristãos”, para não serem queimados em fogueiras; sendo assim, as várias famílias ao fazerem isso deixaram o seu sobrenome hebraico original e adotaram um sobrenome português Muitos desses judeus escolheram adotar sobrenomes como: Oliveira, Pereira, Prado, Silva, Nogueira, e outros similares.
No Brasil, após a libertação dos escravos negros em 1888, muitos destes adotaram o sobrenome dos seus antigos senhores, sendo assim, é difícil atualmente dizer com precisão quem é realmente parente deste ou daquele
De oliveira, subst. comum (Antenor Nascentes, II, 223).
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RÊGO – Nome de raízes toponímicas, deriva da honra desta designação, no lugar de Lordelo, comarca de Lanhoso.
Parece ter sido o fundador da família Lourenço do Rego, que vivia em meados do século XIII, e que deixou descendência que lhe continuou o nome.
Armas
As armas ditas antigas dos Regos são: de verde, uma banda ondada de prata, carregada de três vieiras de ouro, perfiladas de azul. Timbre: uma vieira do escudo, entre dois penachos de verde, picados de ouro.
Modernamente, as armas passaram a ser: de verde, uma banda ondada e aguada de sua cor, carregada de três vieiras de ouro. O timbre não sofreu alteração alguma.
Ramos Familiares
Cunha Rego
Sousa Rego
Títulos, Morgados e Senhorios
Barões de Porto de Mós
Condes de Almarjão
Condes de Armil
Condes de Rego Botelho
Senhores de Aguiar
Senhores de Neiva
Viscondes de Geraz do Lima
Viscondes de Sousa Rego
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Veiga, sobrenome de origem latina.
Parecem ter existido duas famílias com este apelido, sendo a principal dentre elas, segundo alguns autores, a dos Veiga ditos de Nápoles, aos quais atribuem uma ascendência que se encontra muito longe de estar comprovada documentalmente e, por isso, apenas se refere hipoteticamente.
Derivariam eles de Leonardo Esteves, a quem atribuem por pai um princípe Estêvão de Nápoles – possivelmente da Casa de Anjou – que se teria casado com D. Margarida Anes de Meneses, que fazem filha do Conde D. João Telo de Meneses e de sua mulher, D. Teresa Sanches.
Do casamento de Leonardo Esteves e de Margarida Anes foi filho herdeiro João Esteves da Veiga, que do seu casamento com D. Leonor Anes de Vasconcelos teve descendência que se chamou da Veiga Nápoles.
Armas
Dos Veiga Nápoles: um escudo esquartelado de vermelho, uma águia estendida de ouro, armada de prata, e de prata, três flores-de-lis de azul. Timbre: a águia do escudo.
Esta composição era constituída pelas armas dos Veigas, nos primeiro e quarto quartéis, e dos Nápoles, nos restantes, com o timbre dos primeiros.
Outros Veigas, ditos de Vila Viçosa, usaram um escudo também esquartelado, sendo o primeiro de prata, uma águia estendida de azul; os segundo e terceiro de vermelho, uma cruz de prata, acantonada de quatro flores-de-lis de ouro.
Títulos, Morgados e Senhorios
Barões de Costa Veiga
Barões de Paúlos
Condes da Calheta
Condes da Covilhã
Condes de Ottolini
Marqueses de Castelo Melhor
Senhores da Casa da Folha
Senhores do Morgado de Ruivos
Viscondes de Alenquer
Viscondes de Arneiro
Viscondes de Costa Veiga
Viscondes de Mirandela
Viscondes de Veiga Cabral
Cargos e Profissões
Arquitectos
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.