Sopro
Enquanto houver em mim um hálito de vida
Esperarei pelo amor que houvera sonhado,
Não me desesperarei, não darei guarida
Às vãs desilusões no destino traçado.
Para que me aceites no meu último instante,
Ensaiei minha morte de braços abertos,
Com lábio escarlate ávido por beijar-te
E olhos semicerrados sob baços desertos.
Pelo amor que houvera sonhado, lutarei;
Nas fronteiras do corpo e da alma, te amarei
E te desejarei sempre e sempre mais ainda.
Nem o Inferno, nem o Céu nos separará,
Nenhum mundo nunca nos distanciará
Enquanto houver em mim um hálito de vida.
Márcio Castilho
marciocastilho74@outlook.com
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024