Ano Novo: início do afastamento pandémico
Afirmar-se que se deve fazer um balanço sério, do que ao longo dos anos, compreendidos entre 2011 e 2015 foi feito contra a maioria das pessoas, não é exigir nada que possa ofender quem quer que seja, mas apenas pretender-se dar um contributo para que haja mais equidade, mais proporcionalidade, mais equilíbrio entre pessoas que devem ser todas consideradas de uma só categoria: portuguesas, não de primeira, de segunda ou terceira, mas apenas, portuguesas.
O novo ano que agora se inicia já vem “pré-prestigiado” como podendo vir a ser o início da “independência económica”, das retomas mais acentuadas, uma espécie de “liberdade condicional” (financeira), mas que, por isso mesmo, ainda se enfrentará vários obstáculos que todos temos de vencer, sabendo-se, contudo, que ninguém vence o que quer que seja, sem saúde, sem trabalho, sem educação/formação, sem poder de compra, porque é pela riqueza que se promove o consumo, que tudo funciona e se desenvolve positivamente, e jamais pelo empobrecimento das pessoas, do país e das nações. A lógica que então foi seguida, não parece ter sido adequada ao progresso sustentado.
Apesar das tremendas dificuldades sentidas durante os últimos anos, pese, embora, fazer-se passar a mensagem de que certos sacrifícios, perdas de direitos e imposição de medidas injustas, ilegítimas e, eventualmente, ilegais, se não fossem previamente analisadas, seriam necessárias, para se ultrapassar uma alegada situação económica muito complicada, de que a esmagadora maioria do povo não é responsável, é tempo de se inverter a irracionalidade e injustiça seguidas, e adotar políticas verdadeiramente humanistas, socialmente compatíveis com a dignidade humana a que todos temos direito.
E se entre 2011 e 2015, foi muito complicado vencer, em parte, uma economia em “Bancarrota”, castigando aqueles que em nada eram culpados, entretanto, de 2015 a 2019, tudo parecia correr bem ao país Lusitano, contudo, o início de 2020, trouxe-nos uma das maiores calamidades, uma pandemia que há mais de cem anos não se fazia sentir em território português, em toda a Europa e finalmente, em todo o mundo.
Vamos, portanto, iniciar mais um ano imbuídos de um novo espírito, no sentido de acreditarmos que, finalmente, será possível restituir tudo o que, sob a capa de uma austeridade, dita necessária, nos foi retirado num período de verdadeiras irracionalidades, porque a “receita” aplicada falhou, na medida em que não é pelo caminho da miséria, do desemprego, da retirada de direitos adquiridos e da redução drástica do poder de compra, que se vai dinamizar a economia, o consumo, o investimento e a atração de novos empreendedores.
Finalmente, de forma totalmente pessoal, sincera e muito sentida, desejo a todas as pessoas que, verdadeiramente, com solidariedade, amizade, lealdade e cumplicidade, me têm acompanhado, através dos meus escritos um próspero Ano Novo e que 2022 e muitas dezenas de anos que se seguem, lhes proporcionem o que de melhor possa existir na vida, e que na minha perspetiva são: Saúde, Trabalho, Amizade/Amor, Felicidade, Justiça, Paz e a Graça Divina. A todas estas pessoas aqui fica, publicamente e sem reservas, a minha imensa GRATIDÃO.
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
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Natural de Venade, uma freguesia portuguesa do concelho de Caminha, é Licenciado em Filosofia – Universidade Católica Portuguesa; Mestre em Filosofia Moderna e Contemporânea – Universidade do Minho – Portugal e pela UNICAMP – Brasil; Doutorado em Filosofia Social e Política: Especialização: Cidadania Luso-Brasileira, pela FATECBA; autor de 14 Antologias próprias: 66 Antologias em coedição em Portugal e no Brasil; mais de 1.050 artigos publicados em vários jornais, sites e blogs; vencedor do III Concurso Internacional de Prosa – Prémio ‘Machado de Assis 2015’, Confraria Cultural Brasil – Portugal – Brasil; Prêmio Fernando Pessoa de Honra e Mérito – Literarte – Associação Internacional de Escritores e Artistas do Brasil’ 2016; Vencedor do “PRÊMIO BURITI 2016”; Vencedor do Troféu Literatura – 2017, ‘ZL – Editora’ – Rio de Janeiro – Brasil, com o Melhor Livro Educacional, ‘Universidade da Vida: Licenciatura para o Sucesso’; Cargos: Presidente do NALAP – Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Lisboa; ; Condecorações: Agraciado com a ‘Comenda das Ciências da Educação, Letras, Cultura e Meio Ambiente Newsmaker, Brasil’ (2017); Título Honorífico de Embaixador da Paz; Título Nobiliárquico de Comendador, condecorado com a ‘Grande Cruz da Ordem Internacional do Mérito do Descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral’ pela Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística; Doctor Honoris Causa en Literatura” pela Academia Latinoamericana de Literatura Moderna y la Sociedad Académica de Historiadores Latinoamericanos.