julho 07, 2024
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Magna Aspásia Fontenelle entrevista Mário Roberto Carabajal Lopes, fundador e presidente da Academia de Letras do Brasil

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“Sempre sonhei com uma academia que fugisse dos modelos fechados, meramente telúricos, celetistas e elitistas, como da Academia Francesa, copiado sem quaisquer críticas pela Academia Brasileira de Letras…”

Jornalista Magna Aspásia Fontenelle entrevista o Prof. Dr. Mário Roberto  Carabajal  Lopes, natural de Bagé/RS – Brasil, fundador e presidente da Academia de Letras do Brasil,

Doutor Mário Carabajal é escritor, palestrante, cineasta, cientista político, jornalista, Mestre em Relações Internacionais, Doutor em Ciências Educacionais; Pós-Doutor em Filosofia da Religião e ativista cultural. Poliglota (6 idiomas). Empresário das áreas imobiliária e de turismo. ‘Trader Personal’ – Mercado Financeiro Nacional e Internacional ‘BM&F e Merc’Avista’. Especialista em Pesquisa Científica, com foco em análise financeira técnica, fundamentalista, padrões estatísticos e gerenciamento de risco.

Magna Fontenelle: Mário Roberto Carabajal Lopes, a intelectualidade personifica o cidadão do mundo?

Mário Carabajal: Olá, jornalista Magna Aspásia e leitores deste importante veículo de comunicação! Quanto a assertiva supra, a personificação dos seres, na contextualização Mundial, aponta à identidade máxima ou limítrofe, individual humana, pelas somatórias de interiorizações literoculturais, científicas, experienciais, vivências e de mandados parentais, dos quais, resultam práxis comportamentais e reacionais, colocando o ser em distintas frequências interacionais, com maiores e menores abrangência e comprometimentos, do individual ao coletivo – do egoísmo ao altruísmo – fazendo de cada ser um indivíduo único, de personalidade inconfundível, com identidade ‘personal’ enquanto cidadão do Mundo.

Magna Fontenelle: O que dizer de sua infância?

Mário Carabajal: Seguro, no seio familiar, estimulado à poesia ‘de versos’ pelos pais ‘Olegário’ (Funcionário Federal e Jornalista) e ‘Manuela Cacilda’ (Professora), como também pela irmã Neusa Tânia. Com 3 anos, levado pela ‘Canha’ como a chamava, participava de programas de auditório da Rádio Difusora de Bagé, declamando versos… Com 4 anos, a família migra para Porto Alegre, RS, passando a viver a dual aprendizagem de valores extremos ‘da riqueza’ (bairro nobre, fartura, mesada…), à pobreza (bairro pobre, trabalho…); da plena alegria (família completa), à tristeza extrema (perda do papai aos 11 anos). Compensações: no meio ‘abundante’, experiências mais individuais e intelectualizadas, cinema, patins no gelo, teatro, hipódromo, viagens seguidas com os pais para o exterior – sendo a felicidade, mais programada pelos pais; mesada ‘semanal’… No meio pobre, experiências mais coletivas, muitos amigos, jogos, pipa, o prazer do banho de chuva e pés no chão, escotismo, CTG… Neste meio, a felicidade menos programada e mais natural e espontânea. Pelo sacrifício da mamãe, indo e voltando para o trabalho, a pé, manteve-se a escola particular, Dom Bosco, em regime de semi-internato.

Magna Fontenelle:  E a continuidade, na adolescência?

Mário Carabajal:  Agradável, em meio musical, tocando percussão em conjunto do irmão Carlos Reinaldo, com turnês nacionais e internacionais, com destaque na grande mídia brasileira – “Conjunto Revelação POP Gaúcha” nas Revistas ‘Sétimo Céu e Amiga’. Infelizmente, uma tragédia com a guitarrista base e crooner da banda, Arilton Duarte, no viaduto ‘Minhocão’ em São Paulo, quando fora assinar contrato em nome do conjunto com a gravadora Odeon, resultou em amnésia, operações cerebrais e morte do querido amigo, pondo fim ao sonho musical dos demais integrantes. Dois ex-integrantes, Paulo Goulart (baixista) e Seleção – selê (solista) continuam no ramo musical. Graças a esta experiência, recentemente, por força da cinematografia, compus aproximadas 30 melodias, a partir dos modernos recursos de composição ‘BandLab’ para utilização em trilhas musicais dos filmes em cursos de gravações.

Magna Fontenelle: Sabemos que em 1994 o senhor se encontrou com o escritor maranhense Josué Montello, Presidente da Academia Brasileira de Letras, conte-nos sobre esse encontro e o que originou a partir daí?

Mário Carabajal: Na época, presidia a Academia Roraimense de Letras, sendo comuns os convites para eventos da Academia Brasileira de Letras e contatos com Raquel de Queiroz, o Presidente Josué Montello e outros membros, como também com grandes referências da literatura brasileira – não necessariamente membros da ABL, como o saudoso Imortal Tobias Pinheiro – Membro da Academia Paulista de Letras e Presidente da Federação das Academias de Letras do Brasil, ou ainda, Mário Linário Leal, Dorval de Magalhães, Adail Maduro Filho, Daniel Chaves, José Moreira da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Carlos Drummond de Andrade, entre outros, como o Imortal venezuelano Jorge Lee Biswell Cotes, autor de Neblina Azul – publicada pelo saudoso Imortal e fabuloso ser humano e escritor, colombiano, José Garcia Márquez… Com estas trocas, ricas em filosofia, ficção, liberdade e idealismos, sonhamos a Academia de Letras do Brasil, Academia Mundial de Direito Internacional e Academia Mundial de Relações Internacionais. Entidades estas, livres e libertas, abertas a todos os escritores, sem estrelismos e exclusões, autoritarismos e subserviências por parte dos Membros. Sobretudo, demos os passos concretos, a partir do incentivo do também sonhador Josué Montello, quando o convidamos para liderar o processo de abertura da Academia Brasileira de Letras, democratizando o seu acesso por todo escritor brasileiro, obtendo como resposta: “… são mais fáceis criar uma ‘Nova Academia Brasileira’, já com base em uma nova filosofia, congregando todos os escritores brasileiros, a modificar os Estatutos rígidos da atual”. Momento em que o convidamos para assumir a Presidência da Nova Academia Brasileira de Letras – sob o nome ‘Academia de Letras do Brasil’, sendo por ele incentivado a assumirmos esta missão, por, segundo Montello – ninguém faria melhor, sob a máxima e assertiva de ‘àqueles que concebem o sonho, contam com maiores facilidades a sua implementação’. Premissa que nos impulsionou entre dezembro de 1994 e 1 de janeiro de 2001, para darmos vida e personalidade jurídica à Academia de Letras do Brasil, Academia Mundial de Direito Internacional e Academia Mundial de Relações Internacionais. Por força de nossa dedicação maior a ALB, somente ela se consolidou. As duas outras, internacionais, continuam em estágios incipientes.

Magna Fontenelle: A Academia de Letras do Brasil é um sonho 100% seu? 

Mário Carabajal: Sim e Não! Sempre sonhei com uma academia que fugisse dos modelos fechados, meramente telúricos, celetistas e elitistas, como da Academia Francesa, copiado sem quaisquer críticas pela Academia Brasileira de Letras…, mas, sei que este sonho não nasceu somente comigo. Mário Quintana e todos os livres pensadores, em todos os tempos, desde Platão e Aristóteles, como também antes destes, como Sócrates, entre tantos outros, sempre sonharam com a igualdade entre todos os seres. Na literatura, como na vida, um pensamento, um gesto, pode ser mais significativo do que um compêndio ou 10 mil palavras. Os modelos filosóficos da Academia de Letras do Brasil, tem início, lá, nestes idos históricos. E em nosso País, em particular, no que concerne e diz respeito ao meu ser, em 1958, em meu nascimento…, mas, seria, para este fim, de entrevista, outra abrangente resposta!

Magna Fontenelle: Ensaie, em algumas linhas, sobre esta origem filosófica da Nova Academia Brasileira de Letras ou, simplesmente Academia de Letras do Brasil, ALB. Qual é essa ligação com 1958, ano de seu nascimento? 

Mário Carabajal: Minha mamãe me contava seguidas vezes que em meu nascimento, ela e o papai receberam visitas de alguns amigos, jornalistas e escritores de grandes sonhos, como ideais de políticas para o Rio Grande do Sul, Brasil e o próprio Mundo, como a União Pan-Americana, Organização dos Estados Americanos – OEA e, meio aos sonhos e ideais, a criação de uma Academia Nacional Brasileira, capaz de unir e congregar quantitativa e qualitativamente os escritores brasileiros, com objetivos amplos para alavancar a cultura, ciências, política e sociedade brasileira – que pudesse atuar desde a formação de jovens escritores à resolução dos grandes problemas humanos e sociais. Transformando, a partir da literatura, o Brasil, em um País pujante, com um povo feliz e de cultura elevada. Tais sonhos, perfaziam também os ideais de meu papai Olegário e minha ‘brasileiríssima’ mamãe – Manuela Cacilda – orgulhosa ao extremo, com o nosso País, sua bandeira e Hino, embora sendo de origem árabe-espanhola. O papai, Olegário Robaina, de origem judaico-espanhola, funcionário federal, radiotelegrafista, da VFF – Viação Férrea Federal, era também jornalista, escrevia para jornais de Bagé, Região e Capital, Porto Alegre – se não falha a memória, um dos jornais, era o Correio do Povo – meio de onde conhecia seus pares, dentre os quais, os escritores e jornalistas Mário Quintana e Érico Veríssimo. Este último, segundo as lembranças da mamãe, no ano de meu nascimento, 1958, estava muito entusiasmado e feliz, bem bronzeado pelo Sol de Torres, de onde chegara, em Porto Alegre, 2 meses antes de meu nascimento. Feliz sobretudo, pela evolução da escrita de um livro em desenvolvimento – Arquipélago. Veríssimo dissera a mamãe – que brincando ‘profetizara’ que o fruto de seu ventre traria ao mundo um ser ‘esforçado’ para unir os escritores brasileiros entorno de grandes ideais. Entre os idealistas que visitaram a mamãe e o papai, em meu nascimento, o jovem ‘futuro’ governador do Rio Grande do Sul – Alceu Collares, com o qual, em minha idade adulta, tive o prazer de conviver por um curto período, sendo pelo mesmo aconselhado em temas que versavam sobre política. Logo, assim, justifica-se minha resposta à pergunta anterior. O sonho da nova Academia Brasileira de Letras – Academia de Letras do Brasil, como veio a ser concebido, instituído e colocado à disposição dos escritores, população e Nação brasileira, constitui-se em um sonho coletivo, de todo livre pensador, daí a natural adesão e exponencial crescimento. Getúlio Vargas, de São Borja, próximo a Bagé, e o bageense Emílio Garrastazu Médici, segundo o que contava a mamãe, em idos tempos, de Bagé, em sua juventude, quando ela respondia pela tesouraria do (PSD de Bagé), foram grandes amigos. Posteriormente, já em Porto Alegre, a mamãe foi convidada a trabalhar, na área de saúde, com o Médico gaúcho Médici, no período da Presidência de seu irmão. Estando a mamãe com o Presidente diversas vezes em encontros familiares. Segundo ela, o Presidente  falava ter um grande plano para devolver a democracia ao Brasil. O que deveria ser lento, devendo passar pelo também idealista Ernesto Geisel, o qual, segundo a mamãe, faria a transição para a democracia – com planos imensos de super desenvolver a Petrobrás e libertar para sempre os brasileiros da necessidade de governos militares de estabilização.

Magna Fontenelle: A criação da Academia de Letras do Brasil, a primeira da ordem de Platão, foi também objetivada pelos ensinamentos platônicos? 

Mário Carabajal: Inequivocamente! A motivação e ideais remontam às propostas lançadas por Platão, seu Mestre Sócrates e o verdadeiro sentido de Academia, a qual deu origem as Universidades modernas. A proposta maior, é que as Academias ‘de Letras do Brasil’ continuem se fazendo polos que firmem novos pensadores, incentivem os iniciantes e se coloquem lado a lado àqueles já consolidados. Sobretudo, fazendo-se presente nos grandes temas de interesses humanos, sociais e naturais. Pertencer a Ordem de Platão, significa eleger Platão e seus ideais, como precursor aos propósitos a serem perseguidos. Nele, encontramos inspiração à pesquisa científica, evolução e renovação política, integração filosófica e intelectual aos hábitos alimentares e de exercícios físicos, curiosidade e busca pela verdade ao romper-se as com impressões meramente visuais e habituais… Não obstante e em nossas observações fundamentais, tornar a literatura um instrumento e meio à evolução.

Magna Fontenelle: Vivemos tempos difíceis, mesmo assim, persistimos escrevendo. Como o senhor observa o cenário do mercado editorial para escritores e editores, no tocante à literatura brasileira? 

Mário Carabajal: Particularmente, enquanto mercado, com suas variáveis necessariamente econômicas, dependentes da oferta e procura, observo como de excelentes possibilidades, perspectivas e retorno de investimentos. Isto, verdadeiramente para todos, em especial aos leitores que investem em conhecimentos e entretenimento. Contamos com excelentes escritores e editoras no Brasil. Não faltam títulos e ideias geniais às obras produzidas no Brasil. A população brasileira está, a cada dia, lendo mais. Há poucos anos, nos anos 60, somente 2% da população brasileira comprava livros. Nos dias atuais, mesmo com o farto material literário disponibilizado gratuitamente na internet, entre 11 e 14% dos brasileiros investem na compra de livros. Sendo aqueles de ficção e autoajuda, os mais vendidos. Ainda que os romances estrangeiros com o viés em ficção sejam os mais lidos pelos brasileiros, cresce a cada ano os escritores brasileiros que se dedicam a esta linha de escrita. Nossas editoras estão crescendo, graças ao número de escritores e leitores que proporcionalmente mantém em alta este setor da economia, o qual movimentou em 2021, nada menos de 2,3 bilhões de Reais, resultantes da venda de aproximados 55 milhões de livros, o que bem evidencia, de forma inequívoca, a tendência de crescimento do mercado, ao crescer 30% somente entre 2020 e 2021. Este privilegiado setor tem feito milionários. Escritores inteligentes que tocaram o ponto X de interesses de nossos leitores, não apenas com produções brilhantes, mas com um bom marketing, desde a capa aos meios de divulgação e distribuição, têm conquistado resultados econômicos milionários.

Magna Fontenelle: Aproveitando o ensejo, fale-nos também de sua literatura, livros publicados, o que vem pela frente, suas realizações?

Mário Carabajal: Apenas um de meus livros conquistou uma parte significativa de leitores no Brasil, com 40 mil vendas. Meu único – Best-seller, por ultrapassar 30 mil exemplares vendidos. Ainda que infinitamente pequeno os resultados, se comparado a centenas de outros escritores, com milhares 3 mesmo milhões de livros vendidos. E fora de fato um livro sem pretensões alguma, com 180 páginas e resultado de um sonho surreal, transcritas suas impressões, deixadas pelo sonho, em um final de semana. Acertei com a capa e o tema – Vidas Eternas (único romance de minha escrita), com uma mistura de preceitos maçônicos, acadêmicos e científicos, com a união de história real e ficção – com viagens no tempo, revelações e previsões de um futuro e evolução da Humanidade. Os protagonistas morrem e ligados por seu eterno amor retornam à vida, se encontrando, através de sinais, em Épocas futuras. Há Época tinha vinte e poucos anos. Foram 4 edições de 10 mil exemplares esgotadas rapidamente, em um período de apenas 2 anos. Depois disto, nenhuma outra Obra – entre 23 outras publicadas – vendeu mais de 10 mil exemplares, insistindo, a grande maioria, em saídas entre 4 e 7 mil vendas. Aquele, 3⁰ livro, mais vendido, depois de 30 anos, lancei a 4ª Edição, com nova tiragem de 10 mil exemplares, vendendo apenas 4 mil. Mas, assumo não haver trabalhado quaisquer dinâmicas de promoção e venda desta última edição. Nas primeiras, em meus vinte e poucos anos, eu deixava com contrato de consignação os livros em livrarias, bancas de revistas e todos os lugares que contavam com espaços de literatura; investia na distribuição em todo Território brasileiro através de ‘Distribuidoras’; oferecia faixas e cartazes de propaganda do livro às ‘distribuidoras’ para chegar aos livreiros; colocava-me à disposição da pequena e grande mídia para entrevistas e divulgação da Obra. Sempre, quaisquer resultados de sucessos em quaisquer empreendimentos, serão diretamente proporcionais aos nossos investimentos, dedicação e domínio de estratégias e mercado. A priori, salvo raríssimas exceções, nenhum sucesso se dá ao acaso. Conto, no momento, há anos, com 40 livros a serem revisados e publicados – sem o fazer. Agora, tenho me dedicado à roteiros, investindo na produção de filmes. Estou próximo de finalizar um longa-metragem, paralisado por força desta terrível Pandemia – a qual fomos todos vítimas. O longa fica a corrupção de uma forma ainda inédita. Mas, o meu grande sonho na cinematografia está no filme que pretendo iniciar as gravações em 2023. Nele, retiro o Continente Africano da realidade atual, colocando-o na condição de maior produtor e exportador de grãos do Mundo. Estratégias e meios à minimização e mesmo erradicação da Fome no Mundo são apresentadas. O protagonista é um jovem sonhador, cujo maior sonho é dar fim as milhares de mortes diárias em decorrência da fome. Para tanto, conquista a confiança de presidentes, cientistas e mídia Mundial. Trabalho paralelamente na confecção de um livro voltado a facilitar a aquisição e conhecimento multilíngue, voltado a todos que queiram, com extrema facilidade, se tornar poliglotas, de título: “Fórmula ‘Mágica’ para se tornar Poliglota”.

Magna Fontenelle: Fale um pouco sobre esse livro com fórmula mágica para se tornar um poliglota. 

Mário Carabajal: Este livro, em fase de elaboração ‘Fórmula Mágica para se tornar Poliglota’ nós partimos da utilização máxima da tecnologia atual, propiciando a todos os interessados no aprendizado de múltiplos idiomas, uma imediata imersão autoconduzida, em quaisquer idiomas de seus interesses. Considero, diante a tudo que já tentou-se verdadeiramente ser um Método Revolucionário – sendo o que Fórmula Mágica, no título, utilizo para instigar, em forma de desafio, a natural e correta oposição coletiva a tudo que se diga Mágico. O custo entre 30 e 50 Reais que venha a custar este livro, é viável aqueles que considerem o risco de tratar-se a uma ‘propaganda enganosa’. Certamente, o Método e  o livro, por ser o autor e propositor, contam com minha assinatura – e aqueles que bem me conhecem, sabem que não me exporia em troca de quaisquer vantagens financeiras. O material terá custo, por meu tempo de dedicação a sua produção. Não representando, contudo, o valor do seu conteúdo. Não se trata de um curso. Mas, isto sim, um método, com caminhos, onde os interessados são colocados 100% no comando de suas autoaprendizagens, de quaisquer idiomas, a partir da leitura com apenas 8 passos simples. Sou idealista. Este método desenvolvi para minha prática pessoal – o utilizo para o inglês, francês, italiano, alemão, japonês, chinês, catalão, entre outros idiomas de meus interesses literários, para a escrita e tradução de livros, além da aquisição de pronúncias, privilegiando-me pensar e filosofar em múltiplos idiomas. Acredito ser um caminho extremamente facilitado, de interesse de todos que necessitem desses caminhos. De fato, dessa visão. Pois, os caminhos já existem. Eu, apenas, evidencio e clarifico as conexões. As mesmas que utilizo em meu dia a dia. O que sei e garanto – é que os interessados na incorporação de idiomas, não mais dependerão de cursos, frases prontas, e alguém para ensinar a correta pronúncia ou traduções. Se farão totalmente independentes para escrever, ler, pensar e se expressar em quaisquer idiomas que queiram. Pelo meu grande idealismo, possivelmente, após pronto todo este material, o disponibilize, totalmente sem custos na internet. Sem nem mesmo os lucrativos likes do youtube.

Magna Fontenelle: Quando escreve, surgem junturas de coincidências. Conte-nos. 

Mário Carabajal: Parabéns pela profundidade filosófica intrínseca ao questionamento. Intencionalidade e subjetividade se alinham inequivocamente ao escrevermos. Creio ser um tanto fenomenológico o que ocorre com todo o escritor. Tamanha a sua criação, ao ponto de a intencionalidade deslocar a subjetividade. Mente e objeto se integram harmonicamente. O ser, filósofo e todo criativo escritor, consegue contextualizar o infinito Universo e suas fantásticas Leis, em plano e ordem de consciência também infinita. Alguns filósofos, astrônomos e físicos perfazem este caminho, sendo consistentemente testadas suas teorias centenas de anos depois, com pequenas margens de erros. Veja-se o Sistema Heliocêntrico de Aristarco de Damos, proposto a mais de 2300 anos. Afinal, somos todos resultados de evoluções físico/químicas, as quais, por interesses, além da consciência meramente humana, subdividem-se, mantendo, contudo, interdependências. Daí, em nosso ver, a possibilidade de ‘junturas’ e acessos especulativos, filosóficos, criativos e resolutivos. O pensamento transcende ao ilhamento tangível – base única da evolução. As ciências, neste contexto, se fazem caminhos e meios à precipitação sistêmica das elevadas nuvens acessadas pela filosofia. (Em nossa análise pessoal – o que não resulta, de imediato em uma ‘verdade cientifica’). O meu livro ‘romance’ Vidas Eternas, é resultado claro desse fantástico processo. Acordei em um sábado com lembranças de um sonho, como se verdadeiras fossem. Cabendo-me somente copiar e colar, da mente para o ‘papel’ todo o romance, com épocas, personagens e enredo…

Magna Fontenelle: Qual das suas histórias o define? 

Mário Carabajal: Creio que a mais recente, quando experimentei um Infarto Agudo do Miocárdio. Meu comprometimento me salvou. Ao ler o nome do médico que me atendia em um Pronto Socorro público – Dr. Renyere, o chamei, com dificuldade, perguntando-lhe como estava o meu caso, se  sob seu total domínio… Como resposta: “A vida é sua e você tem o direito de saber. Seu caso é muito grave e eu não tenho a medicação que garante te salvar. Você deve se salvar sim, mas as sequelas serão graves. Com a medicação certa, além de garantir ser salvo, as sequelas seriam mínimas”. Logo, perguntei o nome da medicação. Fui informado que só havia na rede particular. Ainda na maca, na UTI, recebendo os primeiros socorros, autorizado pelo médico, liguei para a esposa, Dinalva,  a qual colocou-se, como nos filmes de aventura, em busca da ‘formula mágica’ para salvar a minha vida, retornando-me: “… amor, aqui na UNIMED tem, querem 30 Mil Reais como caução, para trazerem você e o tratarem aqui. Ainda, mais 8 Mil Reais, por 2 ampolas da medicação, vou pagar”. Literalmente morrendo, sobre a maca, na UTI, pedi a ela que aguardasse. Liguei para o hospital particular de propriedade de um médico amigo, Jan, consegui falar com seu filho, também médico, Alexandre Salmão. Em menos de 10 minutos chegou até mim, através de minha esposa e um cunhado, Marcos Maurício, duas ampolas da ‘Fórmula Mágica’ de Alteplase, responsável por desfazer o coágulo, retirando-me da emergência e devolvendo-me a vida, com menores sequelas. Digo que esta história bem me define por, não desistir, acreditar na possibilidade resolutiva de problematizações, desde que enfrentemos, com ânimo forte, cada um dos constantes desafios da vida.

Magna Fontenelle: Ler é imprescindível para escrever bem ou pode atrapalhar? 

Mário Carabajal: Também uma excelente pergunta. Eu, particularmente, sempre li muito. Porém, quando estou escrevendo, dependendo da proposta, leio, pesquiso ou não. Se a produção for científica, ou com referências às ciências e ou contextos históricos, exige-se pressupostos, pesquisas e fundamentações. Caso contrário, evito ler, dando lugar a visão espontânea de genuínas criações. Ainda que sempre seremos alimentados pelo conjunto de nossas vivências, culturas, cientificidade e crenças… Como as cartas de um baralho, nenhuma nova dele sairá sem este já a contenha. Os pares e combinações, sim, são passíveis de nossas capacidades criativas. Contudo, observo a competência literária mais ampla, quanto mais consolidada se fizer a liberdade e confiança do ser em se permitir produzir. Insisto existirem linhas de indispensáveis enquadramentos técnicos e formativos. Logo, sistêmicos. Com alunos, de níveis fundamental e médio, às sextas-feiras, oportunizava lhes subirem nas carteiras, reunidas em forma de palco e declamarem ou apresentarem o que tivessem vontade. As poesias resultavam em grandezas próximas as produções de renomados poetas ‘livres’ sem métrica. Mas, o ‘engessamento’ científico é indispensável a formação de saberes que resultem na perseguida verdade, ainda que jamais a toquemos com absolutismo atemporal irrefutável.

Magna Fontenelle: Seção nostalgia: o primeiro livro que leu?

Mário Carabajal: Obra do escritor carioca e cofundador da Academia Brasileira de Letras, Olavo Bilac.

Magna Fontenelle: Dê algumas sugestões para evitar o desaparecimento do livro. 

Mário Carabajal: O livro existirá enquanto existir a Humanidade. O material de sua composição deve sofrer alterações. O disco deu lugar a fita cassete, a qual evoluiu ao CD, e deste chegou-se ao disco digital. No entanto, nos dias atuais, já existem editoras musicais retomando o disco em vinil. A escrita também passou por diversos estágios de meios de seu registro e desenvolvimento, como a caneta atual suplantou também a caneta ‘tinteiro’, esta a pena… Como as inscrições rupestres, madeira e pergaminho (couro), até chegar-se ao papel industrializado. Os movimentos naturalistas, inclusive, fomentam o fim do livro em papel – ainda que possamos plantar madeiras com o fim objetivo de corte. Não obstante, ao contrário do que apregoam ‘alguns’ movimentos ambientais, a base de efetivo suporte de produção de oxigênio, nos é fornecida pelas algas – os fitoplânctons (micro e macroscópicos) respondem por 98% da produção de oxigênio atmosférico. Como o disco, ainda que se firme o livro digital, sempre haverá escritores produzindo em papel – logo, por se tornar mais raro, maior será fará como objeto de valor. Logo, o mercado econômico, naturalmente, se encarregará de manter o livro vivo. Mais raro, mais valor – uma Lei natural do mercado, com base na lei da oferta e da procura. Ou, por sua simples raridade, como o concebemos, nos acompanhará ainda por longos anos, ainda que suplantado pela realidade virtual. Eu próprio, em muitas ocasiões, tenho optado por esta nova tendência. O livro digital não sofre as limitações físicas e de distribuição impostas ao livro físico. Já ocorreu de eu publicar um livro digital em u dia e no dia seguinte receber retornos de outros Continentes – o que não ocorre com o livro como o amamos e nos acostumamos. Mas, eventualmente, sempre publicarei na versão física.

Magna Fontenelle: Ao escrever utiliza de algum recurso inspirador (músicas, filmes, cotidiano etc.)?

Mário Carabajal: Particularmente, minha escrita depende da linha e proposta de escrita. Já ocorreu de estar fora do País e ver e ouvir noticiários, como a soltura por duas vezes do banqueiro Daniel Dantas, pelo Ministro do STF – Gilmar Mendes. Como também ameaças de punição deste Ministro ao Juiz Federal Fausto Martins de Sanctis, responsável por decretar duas sucessivas prisões do banqueiro Daniel Dantas (Banco Opportunity), por gestão fraudulenta e formação de quadrilha, no decurso da Operação Satiagraha, conduzida pelo Delegado da Polícia Federal, Protógenes Queiroz. Pouco tempo depois, ambos idealistas, ‘De Sanctis e Protógenes’ antecessores da Lava Jato e de Sérgio Moro, foram ‘inteligentemente’ afastados de suas funções, no Governo Lula, como também ocorreu com Moro no Governo Bolsonaro. Motivado pela notícia, fora do País, escrevi um artigo jornalístico. Não obstante, gosto também da inspiração introspectiva. Da mesma forma como gosto da linha científica. Esta última é dependente de toda forma de leitura e pesquisa. Já, ao escrever roteiros para o cinema, imagino as cenas, algumas por ‘pré-visões imaginárias’. Em outras, nos inspiramos em produções de filmes assistidos. Músicas, por força dos direitos autorais, e por contarmos com experiência nesta área, produzimos as nossas próprias trilhas sonoras. Eventualmente, em linha diametralmente oposta, a trilha sonora exige alguma ação, a qual, por sua vez, exige adaptações ao roteiro. Contudo, vale formar um elo para o que disse anteriormente: – são inequívocos os prejuízos ambientais decorrentes do desequilíbrio ecológico causados pelo descontrolado desmatamento. Sofrendo as consequências, a Humanidade, todas as demais vidas animais e o Planeta, enquanto célula viva e ativa Universal. Por fim,  com a poesia, trabalho tanto inspirado na natureza quanto pelo ‘estado de espírito’ – amor, sublimação e em especial, gosto da linha crítico-social, baseada em observações – e existencialista, mais reflexiva e filosófica. Em meus 30 anos, cheguei inclusive a produzir um livro com poemas sob a perspectiva de ‘orações filosóficas’. Estas, sem dúvidas, de resultados altamente reflexivos e meditativos ‘EM BUSCA DA EVOLUÇÃO’.

Magna Fontenelle: Como professor, escritor, psicanalista clínico, o senhor tem empreendido uma intensa luta contra a fome, as ameaças à liberdade de imprensa e expressão, injustiças sociais. Como tem sido a aceitação dessas ações junto à sociedade e às autoridades brasileira?

Mário Carabajal: Nobre jornalista Magna Aspásia, no tocante às ações contra a corrupção tive consideráveis prejuízos profissionais e econômicos. Cheguei a perder cargo de  confiança por me negar a  endossar com assinatura, a compra de computadores superfaturados e sucateados da França, quando em 1993, respondia por uma Cadeira como Membro do Conselho Nacional de Tecnologia Educacional. Por artigos jornalísticos ‘fortes’ cheguei a receber convite informal da Polícia Federal, para esclarecer pontos sob um artigo altamente crítico. No passado, um artigo jornalístico onde analisei dado aspecto da personalidade de Bill Clinton – quando presidente dos Estados Unidos, ao mandar bombardear o Golfo como alívio de tensões internas – sempre que pressionado pelo Congresso Americano ‘no episódio ‘Monica Lewinsky’, resultou-me dois expoentes resultados: positivamente, meu artigo girou o Mundo, sendo convidado a dar entrevista na Rádio das Nações Unidas, nos Estados Unidos; – negativamente, sofri críticas, por parte da grande mídia brasileira. Quanto a questão da fome no Mundo, alguns pequenos avanços e muitos obstáculos. Desde um congresso sob o tema, o qual, além dos organizadores e parceiros, compareceram 8 ou 10 pessoas. Se o Mundo vive um problema econômico ou pandêmico, colocando em risco as classes estáveis e abastadas, sua resolução ocorre em tempo recorde, como ocorreu com a crise Imobiliária Americana, deflagrada pela falência do tradicional banco americano Lehman Brothers, com 158 anos de história, ecoando no ano seguinte com a bolha imobiliária americana, com efeitos econômicos imediatos sobre a organização econômica internacional, ou ainda, a recente Pandemia que vivemos, de março de 2020 aos dias atuais. Sendo, contudo, pontual, como a Fome, a qual recai somente sobre a classe pobre e miserável Mundial, a resolução se resume em múltiplas reuniões ordinárias, com ordens absurdas de gastos, sem resoluções efetivas. A postergação já pode ser observada no título do próprio projeto, como Projeto do Milênio. Imaginem! Agora, com a cinematografia, renovam-se as esperanças. Em filme, conseguirei melhor lançar ideias, com proposições viáveis de consecução. Atualmente estamos trabalhando em um longa-metragem com foco na corrupção. Para 2023, início as gravações de um longa-metragem, sobre o qual já me referi nesta mesma entrevista, com foco na Fome no Mundo.

Magna Fontenelle: Sabemos que a Academia de Letras do Brasil é a maior Academia de Letras com seccionais em território brasileiro. Quantas unidades existem no Brasil e no exterior? 

MC – Entre Seccionais com personalidade jurídica própria e as que a ALB Nacional ainda responde como Mantenedora, no Brasil, somam 629 Academias, com aproximados 14 mil membros. Somente em Santa Catarina, a ALBSC, originada no seio da ALB, conta com aproximadas 170 Seccionais, sob a Presidência do escritor Imortal, Miguel João Simão, com mais de 2.500 membros. No Exterior, contamos com 16 Seccionais Internacionais. Neste ano ainda, tenho planos de passar, com a família, alguns meses entre os EUA e Europa. Momento em que me dedicarei a consolidação das Seccionais Internacionais da Academia de Letras do Brasil. Uma importante referência da ALB tem sido apresentada a sociedade brasileira através da Obra conjunta de referência Nacional, IMORTAIS, neste ano, em sua V Edição. A Coletânea, em parceria com a ALB/RS e a Editora Alternativa de Porto Alegre, presidida pelos Imortais Milton e Ilma Pantaleão, ano, apresenta ao Brasil, um a um, os Imortais que somam à evolução e expansão do sonho ALB.

Magna Fontenelle: Além de professor, psicanalista, escritor, o senhor também é cineasta. Conte-nos sobre seu filme ‘Intolerância’. Lançamento?

Mário Carabajal: Por força da Pandemia, foram interrompidas as gravações entre 28 de março de 2020 e 3 de maio deste ano, 2022. Estamos, lentamente, retomando as gravações. No filme todos os setores da sociedade resolvem, concomitantemente, enfrentar a corrupção ‘com os instrumentos e meios que possuem’. Sem que saibam uns dos outros, por fatídica coincidência, todos marcam a mesma data como o dia de deflagração das ações. Como uma panela de pressão, o Brasil inteiro caminha para “O Dia D – Intolerância”. Imagine-se! Até mesmo, dentro dos presídios, os detentos resolvem ‘com seus instrumentos’ colocar fim à corrupção. Seus instrumentos – uma grande lista de políticos corruptos começa a morrer… O filho de um dos maiores corruptos, sofre bulling, entra em depressão profunda… Seu pai… (Quando finalizado, o manteremos por 1 ano na condição “inédito”, para poder concorrer em festivais de cinema). Posteriormente, chegará aos cinemas, TV e plataformas on- line, nesta ordem…

Dr. Carabajal com a esposa, Dinalva Carabajal, presidente da ABL Humanitária

Magna Fontenelle: Fale um pouco sobre a 1ª Dama da ALB e os filhinhos, Dimarrye e Mário Carabajal Júnior.

MC – São seres muito especiais. A Dinalva, extremamente dedicada à família. Até os seus negócios, com forte apelo, são colocados em segundo plano, para melhor atender as crianças. Ainda assim encontra tempo para dedicar-se a ALB Humanitária, com distribuições de alimentos, kits para mamães carentes e   moradores de ruas. Acho lindo o seu humanismo e o quanto se dedica a tudo que julgue justo e correto. Não bastando as crianças, agora com meu recente infarto agudo do miocárdio, ela interrompe seu sono duas vezes na madrugada, para me colocar, na boca, minhas medicações. Imagine! Fornada em teologia, com a chegada do Júnior, interrompeu sua especialização – e com o meu infarto, afastou-se quase que integralmente de suas funções empresariais. A Dimarrye (4 anos) e o Roberto Júnior (2 anos) –  como todas as crianças, são dois anjinhos, puros – só proporcionando-nos, felicidades e sucessivas alegrias.

Magna Fontenelle: Com base em seus estudos de Economia Internacional, como parte do programa de seu Mestrado em Relações Internacionais, o que acrescer ao grande sonho humano de independência financeira, investimentos e construção de riqueza econômica? 

Mário Carabajal: Magna e leitores do Rol, a base da independência financeira inicia na disciplina, ao optar-se mais por investimentos ‘ativos’. Ou seja, ‘gastar’ com o que possa lhe dar retorno econômico. A maioria dos seres ‘gastam’ em passivos, sendo, o aumento do patrimônio, móvel e imóvel, os quais geram mais despesas, se não os transformarmos em fontes efetivas de renda. O mercado de investimentos está aí, ao alcance de todos. O mais difícil no Brasil é de se encontrar uma Corretora confiável de investimentos. A construção de riqueza econômica é dependente sobretudo de um bom controle emocional, discernimento entre os múltiplos caminhos a nossa frente e tomada de decisões sobre dados e fontes confiáveis, com domínio mínimo de 75% sobre o objeto de decisão. Controlar a ansiedade e impulsos que nos fazem decidir sem o domínio de 75% sobre quaisquer opções, é fundamental. Pois, errando-se menos, estaremos naturalmente crescendo. São muitos aqueles com grandes facilidades de conquistas econômicas. Contudo, por falta de consistência, suas próprias perdas os derrotam. Avançar quando possível e saber parar ao mínimo sinal de erro, para uma avaliação e consequente redimensionamento e redirecionamento de ações, também resulta em progressão segura de riquezas. Por fim, não basta investir em ações. Faz-se necessário saber vender no momento correto. Pois, estas são dependentes de conjunturas locais e internacionais. Já o ouro, é sempre mais seguro, para aqueles que estão iniciando-se nos investimentos. Pois, sempre que se apresentam instabilidades, independentemente se locais ou internacionais, se apresenta como alternativa confiável de investimentos, inclusive, de opção por parte dos grandes investidores. Mas não me refiro ao ouro físico. Refiro-me ao ouro ‘investimentos’. Adquirível nas plataformas de investimentos. Ao se observar estabilidades comerciais internacionais, os investidores tendem a investir em papéis/ações de empresas sólidas, alinhadas ao desenvolvimento. Para se ter umas breves ideias do que representa o ouro, enquanto meio de segurança nos momentos de crise, observe-se esses quatro recentes momentos de grande turbulência da economia global. No início dos anos 2000, até 2003, se observou uma elevação na cotação do ouro, superior a 150%, provocada pela ‘bolha econômica’ gerada pelas empresas americanas de tecnologias, somados ao medo Mundial provocado pelos atentados de ’11 de setembro’. Outro salto do ouro, de mais de 130%, foi registrado entre 2008 e 2012, pelas somatórias da ‘bolha imobiliária americana e da crise econômica europeia. Não obstante, entre 2017 e 2019, nova grande oscilação positiva do ouro, em mais de 80% ‘provocada’ pelo medo mundial generalizado dos possíveis efeitos da concorrência financeira entre EUA e China. Como também, recentemente, em 2020, a elevação em mais de 50% na cotação do ouro pelo medo dos mercados financeiros internacionais, sobre os efeitos decorrentes da Covid-19. Em contrapartida, as Opções Binárias, ainda que investimento, espelhada no Forex, como instrumento do mercado de ações, ainda que plausível de consideráveis ganhos diários, se transforma em uma verdadeira roleta, pela forma leviana como são operadas por 98% dos investidores. Estes, sem quaisquer conhecimentos, se arriscam na leitura de gráficos econômicos, em velas e tendências, resultando-lhes em prejuízos econômicos, emocionais, familiares e sociais, irreparáveis. As complexidades dos ‘Mercados de Investimentos’ são extremas, exigindo profundos e gradativos estudos à conquista de estabilidade e consistência, sem mágicas ou fórmulas de riqueza rápida. Aos leitores do Rol, deixo aqui um tijolinho as suas conquistas do primeiro milhão – todos os bancos contam com uma carteira de Habitação. Pois bem, através deste setor, pode-se chegar a área ou credenciados de leilões. Nos próprios Sites dos bancos são disponibilizados os editais, onde se encontram listas de imóveis com até 98% de desconto, para valor de lance inicial. Analise pormenorizadamente tudo sobre o imóvel de seu interesse. Quanto piores as condições do imóvel, maiores serão os descontos. Após a uma reforma inteligente, revenda. Qualquer cidadão pode fazer até três comercializações de imóveis anualmente. Excelentes imóveis, em nossas visões, contam com descontos entre 40 e 70%. Nem todos os leilões contam com inscritos. Logo, não é impossível de se adquirir um imóvel por valores mínimos. Assim, sucessiva e metodicamente, com posteriores vendas com excelente lucratividade, até alcançar o seu primeiro milhão. Este, é apenas um entre outros caminhos. Leia, estude, se informe, conquiste todos os seus objetivos e ideais também financeiros.

Magna Fontenelle: Finalizando a entrevista, deixe uma mensagem para os leitores do Jornal Rol.

Mário Carabajal: Encantado com o Jornal Rol.  Instigante a proposta desta coluna de entrevistas, de forte apelo autopsicossugestivo, ou melhor, programativo e reprogramativo aos entrevistados. Pois, possibilita uma autoprogramação, unindo pontos latentes de necessidades pessoais daqueles que privilegiadamente são tocados pelos entrevistadores. Obrigado Jornal Rol! Obrigado seletos leitores! Obrigado escritora e jornalista, Imortal Magna Aspásia, em especial, pelas programações, reflexões e reprogramações mentais que me foram propiciadas por esta entrevista, as quais repercutem em grande start em meu ser. Estavam em meu interior, latentes, prontas a aflorarem, necessitando apenas de um estímulo. Em seu tempo, chegou até o meu ser, através de você, neste brilhante veículo de comunicação. A principal mensagem aos leitores do Jornal Rol, em nossos esforços de síntese de nossas vivências, observações e formações, objetivando tocar e contribuir a todos que nos privilegiaram com suas leituras, diria: ‘…nossas, plenas realizações, evoluções e riquezas, culturais e econômicas podem ser extremamente potencializadas e conquistadas pela leitura e incorporação de conhecimentos…

Um forte, eterno e Imortal abraço!

 

 

Magna Aspasia Fontenelle
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