outubro 05, 2024
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Uma linha férrea, um córrego, muita nostalgia
Márcio Castilho lança De Todos os Tons
No Jornal ROL, a alma fluminense de Augusto Damas!
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Jairo Valio: 'Se eu pudesse…'

Jairo Valio

Se eu pudesse…

Protegeria a natureza tão massacrada,
Evitando as queimadas devastadoras tão cruéis,
Produtos de derrubadas de matas nativas,
Riquezas que Deus nos deu e o homem destrói,
Com suas serras afiadas que machucam e ferem,
E árvores imensas tombam ceifando vidas.

Deixam meus despojos para o fogo me consumir
E daquele solo fértil nada mais adquirem vidas,
Restando cinzas das brutalidades cometidas,
E as pragas se apoderam do verde que sucumbiu.

A seca vai formando imensas áreas mortas,
E nada brota no solo totalmente ressequido,
Pois as chuvas deixam de cair generosas,
Expulsas pela insensatez do homem predador,
E as consequências a geração futura sofrerá.

Os rios volumosos e encachoeirados,
Recebem poluentes que sufocam formas de vidas,
Seus peixes ligeiros e pássaros aquáticos,
Que morrem sufocados pela falta de oxigênio,
O ar que dá vida e deixam então de existir.

As flores e plantas que povoavam as matas,
De tantas cores e suaves perfumes,
Se tornam pálidas e aos poucos vão sucumbindo,
Caindo no solo onde se transformam em lixos,
E insetos que doenças transmitem,
Delas se fartam e vão contaminar animais.

Natureza amiga que tantos benefícios traz,
É sacrificada sem cometer nenhum delito,
Derramando lágrimas onde foi devastada,
Pois nesses lugares as vidas deixam de existir,
E as criancinhas podem também sucumbir.

Ah…Se eu pudesse!

Jairo Valio

 

 

 

 

 

 

 

Jairo Valio
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