Mãe querida, proteje-me
Entre as muitas e sublimes dimensões que a Mulher assume na sociedade, provavelmente a sua condição de Mãe (quando realmente o deseja e consegue) será, porventura, o seu, ou pelo menos, um dos seus expoentes máximos, porque para além das inúmeras tarefas, difíceis e, quantas vezes, incompreendidas, que quase sempre tem de desempenhar, ela é a única pessoa a poder atingir tão grande felicidade: «gerar e dar à luz um filho, com sofrimento, alegria e amor, mas também como resultado da sua entrega generosa a um homem que igualmente ama (ou já amou). Impossível igualar uma relação tão profunda».
Ser Mãe em toda a sua plenitude de Mulher, verdadeiramente humana, em todo o seu esplendor, é uma condição que algum outro ser, dificilmente poderá igualar ou substituir porque, em boa verdade, não só a constituição biológica como a sensibilidade sentimental, são caraterísticas que existem genuinamente na Mulher e, além disso, ela comporta uma intuição muito apurada para a proteção do/s seu/s filho/s, tornando-se pouco credível que ela possa ser substituída a partir da conceção e aplicação de leis.
Importa refletir: positivamente, sobre a importância, que em nossos dias, significa ter Mãe; interessa meditar, profundamente, no contributo que a Mulher-Mãe dá à humanidade, no sentido da criação, educação e formação que ela proporciona aos sues filhos, em vista da necessidade de uma sociedade equilibrada: em princípios, valores, sentimentos, emoções e desenvolvimento harmonioso da pessoa humana.
Mas também é necessário que se valorize, se proteja e se concedam às Mulheres condições para que elas possam exercer o seu papel maior, que é ser Mãe porque, afinal, a Mãe é, por um conjunto de qualidades, capacidades, virtudes, valores e sentimentos, o centro da família, a moderadora, a protetora, a administradora, a educadora, a apaziguadora, a única que, paciente e generosamente, sabe escutar, harmonizar posições dos restantes elementos da família, encobrir quando é necessário amparar.
Conhece-se bem o papel da Mãe na criação, educação e preparação dos seus filhos, para a vida e para a sociedade, pelos quais tudo faz, até ao limite dos maiores sacrifícios. A credibilidade da Mãe, e o reconhecimento da sua necessidade formal e prática, são de tal maneira visíveis e aceites que, em grande parte das separações matrimoniais, quando há filhos, estes são entregues à guarda da Mãe, naturalmente, com algumas exceções bem fundamentadas.
O exercício das funções de Mãe, quando assumido em todas as suas dimensões, enfrentando diferentes e complexas dificuldades, revela bem a grandeza desta condição sublime da Mulher-Mãe, eminentemente feminina, e que, por tudo isto deveria ser mais respeitada, mais protegida, mais reconhecida nos seus direitos, enquanto Mulher, Mãe, Cidadã e Trabalhadora.
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
NALAP.ORG
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http://diamantinobartolo.blogspot.com
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Natural de Venade, uma freguesia portuguesa do concelho de Caminha, é Licenciado em Filosofia – Universidade Católica Portuguesa; Mestre em Filosofia Moderna e Contemporânea – Universidade do Minho – Portugal e pela UNICAMP – Brasil; Doutorado em Filosofia Social e Política: Especialização: Cidadania Luso-Brasileira, pela FATECBA; autor de 14 Antologias próprias: 66 Antologias em coedição em Portugal e no Brasil; mais de 1.050 artigos publicados em vários jornais, sites e blogs; vencedor do III Concurso Internacional de Prosa – Prémio ‘Machado de Assis 2015’, Confraria Cultural Brasil – Portugal – Brasil; Prêmio Fernando Pessoa de Honra e Mérito – Literarte – Associação Internacional de Escritores e Artistas do Brasil’ 2016; Vencedor do “PRÊMIO BURITI 2016”; Vencedor do Troféu Literatura – 2017, ‘ZL – Editora’ – Rio de Janeiro – Brasil, com o Melhor Livro Educacional, ‘Universidade da Vida: Licenciatura para o Sucesso’; Cargos: Presidente do NALAP – Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Lisboa; ; Condecorações: Agraciado com a ‘Comenda das Ciências da Educação, Letras, Cultura e Meio Ambiente Newsmaker, Brasil’ (2017); Título Honorífico de Embaixador da Paz; Título Nobiliárquico de Comendador, condecorado com a ‘Grande Cruz da Ordem Internacional do Mérito do Descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral’ pela Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística; Doctor Honoris Causa en Literatura” pela Academia Latinoamericana de Literatura Moderna y la Sociedad Académica de Historiadores Latinoamericanos.