Virgínia Assunção: Poema ‘A Justiça não é cega’
Nas grandes e pequenas cidades do país
Ecoa nas ruas a injustiça irracional
Esquecidas histórias com vidas silenciadas,
Essa gente suplica por igualdade social.
Calejadas mãos dos que trabalham sem parar
E poucos desfrutando de muito luxo e poder,
Suor confundido com lágrimas a transbordar
Na luta diária pelo pão para sobreviver.
Onde estão as vozes dos que prometem, falaciosos?
Não veem as feridas abertas, doloridas, sangrando?
É preciso quebrar, urgente, as amálgamas dos gananciosos.
Que tenhamos, conscientes, a obrigação e premissa
De fazer da poesia um instrumento de protesto
Abrindo os olhos do mundo para dantesca injustiça.
Virgínia Assunção
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Maria Virgínia de Assunção Feitosa Gomes, natural de Maceió/AL, residente há muitos anos em Aracaju/SE. É Professora licenciada em Letras Português/Francês; licenciada em Pedagogia e Jornalista. Pós-graduada em Língua Portuguesa e Literatura e em Psicopedagogia Institucional e Clínica. Dr. H.C. em Educação. Possui vários cursos de formação complementar na área de educação. É escritora e poetisa. Membro fundadora e presidente da AFLAS – Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe; membro fundadora da AMS – Academia Virtual Municipalista de Sergipe; membro efetiva da ALCS – Academia Literocultural de Sergipe; membro correspondente da FEBACLA, Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes. Membro do Movimento Cultural Antônio Garcia Filho da ASL – Academia Sergipana de Letras.