Ivete Rosa de Souza: Poema ‘Paz’
O mundo clama pela paz, a vida pede que exista
Esperança que una a humanidade,
que encontre, enfim, na igualdade
a chama que unifica e permita
que haja entendimento, entre as vidas
que povoam nosso planeta.
A voz de muitos talvez seja ouvida
pelas mentes que comandam e discordam,
talvez um dia tenha guarida, seja ouvido
o silêncio inocente que hoje os incomodam
Essa vontade infinita da quietude,
Que enfim venha triunfar ainda nesta vida,
a luz eterna que paira sobre este planeta.
Deus permita aos que sofrem exilados
que ainda possam ser vistos, ser ouvidos
que conflitos sejam desarmados,
os humanos sejam resgatados,
a dor, e o sofrimento sejam erradicados,
para o planeta ser, finalmente, um paraíso.
Que nossos corações amem somente
sem ter cor, crença, medo e preconceito
Que caminhos sejam luzes nas mentes cegas
mostrando compaixão aos ignorantes,
Que a beleza da verdade seja o leme
O orgulho primordial, em ser humano, encontremos a paz
em nós mesmos, para fazer do mundo um lugar perfeito.
Ivete Rosa de Souza
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Natural de Santo André (SP) e ex-policial militar, é uma devoradora de livros. Por ser leitora voraz, para ela, escrever é um ato natural, tendo desenvolvido o hábito da escrita desde menina, uma vez que a família a incentivava e os livros eram o seu presente preferido. Leu, praticamente, todos os autores clássicos brasileiros. Na escola, incentivada por professores, participou de vários concursos, sendo premiada – com todos os volumes de Enciclopédia Barsa – por poesias sobre a Independência do Brasil e a Apollo 11. E chegou, inclusive, a participar de peças escolares ajudando na construção de textos. Na fase adulta, seus primeiros trabalhos foram participações em antologias de contos, pela Editora Constelação. Posteriormente, começou a escrever na plataforma online Sweek a qual promovia concursos de mini contos com temas variados, sendo que em alguns deles ficou entre os dez melhores selecionados, o que a levou à publicação do primeiro livro, Coração Adormecido (poesias), pela Editora Alarde (SP). Em 2022, lançou Ainda dá Tempo, o segundo livro de poesias, pela mesma editora.