Sergio Diniz da Costa: ‘Nudez poética’
As horas me chamam…
O Pêndulo da Inspiração badala versos
Versos divorciados de rimas.
A Pena, embebida na seiva azul,
Baila ao compasso de velha sonata
Gemendo canções nostálgicas.
Poeta das horas silenciosas
Sopro versos como infantes bolhas.
Desnudo minh’alma das máculas vespertinas.
Sou solitário poeta de seres encantados
Solitária câmara desfilando formas.
Criador e criatura, ao bafejo de sonhos.
Minha alma e minha Pena:
A nudez de meus versos se cobriu
Das recatadas vestes do amanhecer.
O poeta parte… derradeiro.
Sergio Diniz da Costa
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024
Magnânimo poema, enriquecedor de minha alma como um reflexo amoroso de divindade inspiradora.
Parabéns pela obra prima!
Gratíssimo por seu comentário, Ella!
Esse poema é da minha primeira fase poética, antes dos 30 anos de idade.