Amenizando
Ao dormir, vou sentir o elixir do seu partir. Ao acordar, vou amenizar um sonhar que só me fez chorar a cada novo alvoroçar. As horas esvoaçam. Anoiteceu…
Ao dormir, vou sentir o elixir do seu partir. Ao acordar, vou amenizar um sonhar que só me fez chorar a cada novo alvoroçar. As horas esvoaçam. Anoiteceu…
Não sei de mim, nem dos dias arrastados sob o Sol. Não sei das horas, que correm no tempo de outrora, das noites alongadas de inverno, não sei…
As horas me chamam… O Pêndulo da Inspiração badala versos, versos divorciados de rimas. A Pena, embebida na seiva azul, baila ao compasso de velha sonata…
Para ver além de mim, olhei para tudo o que não fiz, olhei as paredes amareladas da minha alma e encontrei à sombra das muralhas de giz os gestos controversos,
“As horas passam como um vento/ Não param sequer um momento! Por isso, não perca tempo,/ Não deixe de viver e se ‘encontrar’ Não deixe o tempo passar/ Pois, quando você olhar/ Será tarde!” Sergio Diniz da CostaNatural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros