Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘Eu sou’
O Sol dourado que abre os olhos do dia,
resplandece e reluz,
vicejando nos jardins floridos
da manhã.
Na fase lunar,
a Lua cheia refulge plena e intensa,
de magia e pudor,
se derrama solitária
enevoando as estrelas.
A pedra lapidada, forte à ventania,
às tempestades,
a solidez no murmurejo das águas,
mistérios, segredos.
O tempo que existe
na poesia da bela tarde,
sob um Sol que finge não querer se pôr,
o sonho realizado,
a arte de amar e ser amada.
A terra e seus enigmas
origem da vida, base firme,
diversidade,
beleza que encanta.
O ar que respiramos,
o sussurro do vento inconsútil
e seus murmúrios
na solitude da tarde.
A água indispensável à vida,
ondas do rio/mar resvalam sorridentes,
beijam as areias,
mergulham
na paisagem dourada
no limiar do dia.
Ao fogo ardente da paixão avassaladora, um
lampejo ao eterno e sublime êxtase.
Eu sou o Amor,
eu sou.
Ceiça Rocha Cruz
Contatos com a autora
- Quietude sombria - 3 de dezembro de 2024
- Mestra régia - 27 de novembro de 2024
- Solidão e saudade - 25 de novembro de 2024
Maria da Conceição Rocha Cruz, conhecida no meio literário como Ceiça Rocha Cruz, é poetisa e escritora de Penedo/AL, funcionária pública federal/MS aposentada. Bacharela graduada em Serviço Social/UNIT Aracaju/SE. Escreve poesias desde 1999. Seu maior ideal é fazer dos sonhos o encanto. Acadêmica e comendadora Ativista da Cultura Nacional da FEBACLA. Embaixadora Imortal da Paz, comendadora da Real Ordem da Águia Dourada de Blekinge e Dra. h. c. em Direitos Humanos e Literatura da OMDDH. Acadêmica da AILAP, AIAP, AILB-FOCUS-Brasil, APLACC, AML, AMBA, AHBLA, AIEB, AICLAB e AINTE. Detentora de honrarias, prêmios e títulos. Coautora em 65 antologias poéticas. Livros solos publicados: No Silêncio da Noite, Caminho das Águas e Poemas Sob um Sol Poente.
Ceiça, que maravilha começar a ler um poema tão poético quanto este:
“O Sol dourado que abre os olhos do dia,
resplandece e reluz,
vicejando nos jardins floridos
da manhã.
Me senti embalado por tão linda magia.
Viajo no tempo ao lê os seus poemas, minha querida irmã!