Nilton da Rocha: Poema ‘Saudade do eco’
Saudade, eco dos dias que se foram Lembranças,
Fragmentos, em minha mente se entornam.
Meu coração, confuso, busca por ti, perdido,
Num labirinto de memórias, num passado já esquecido.
Procuro teu olhar na névoa da saudade,
Nostalgia que me envolve, tua ausência, uma verdade.
Sinto tua presença, mesmo sem te ver,
Teus olhos, teus desejos, onde estarão a esconder.
Será que se lembras de nós, de nossas loucuras?
Conto as horas, os dias, na espera, sem pressa.
Será que teus pensamentos ainda me encontram?
Atrevo-me a desejar-te, em cada momento que demandam.
Onde estás neste mundo vasto, na vida ou além?
Aguardando teu retorno, me vejo sem ninguém.
Minha alma chora, sem teu toque, sem teu abraço,
Teu perfume ainda dança suave, num espaço.
Nilton da Rocha
Contatos com o autor
- Ser! - 5 de novembro de 2024
- Caminho andado - 15 de outubro de 2024
- Entre sonho e realidade - 12 de setembro de 2024
Natural de Cruzeiro (SP), profissional e socialmente, é advogado, cofundador do Rotary Club Cruzeiro – Mantiqueira, Sócio Paul Harris, Chairman de dois RYLAS do Distrito e Governador Assistente por duas gestões.
Na área literária é Acadêmico Internacional da FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes, da qual recebeu a Comenda do Mérito Artístico, Cultural e Literário – Excelência Cultural.
Pela OMDDH – “Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos, o Título Embaixador da Paz ; Destaque Social 2021 ; Destaque Cultural 2021 e “ Comenda Internacional Diplomata Ruy Barbosa “O ÁGUIA DE HAIA”, com titulo honorífico de Comendador da Justiça e Paz e o Título Honorífico Doutor Honoris Causa em Ciências Jurídicas. Autor dos livros: ‘Nossa Capela’ (2015) – ‘Essência do Amor ( 2021), lançado pela Editora ‘Atlântico Print’ – Lisboa (Portugal); 100 Anos Rotary no Brasil’ (2022) e ‘Verdades Secretas’ (2023) e coautor de várias antologias poéticas.
Nilton, a sua saudade do eco também é minha, ainda que não em relação à mulher amada, pois na minha infância, a rua onde morava, relativamente curva, tinha eco e eu vivia ‘curtindo’ ouvir minha voz de volta.